Clínico onde não há Médico

Clínico onde não há Médico Formado em Medicina Geral
Formado em Psicologia clínica
Actualmente Estudo Mestrado em Saúde Pública

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08/12/2025

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Minha satisfação
06/12/2025

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O verdadeiro Salário de um Médico é este feedback positivo
06/12/2025

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28/11/2025

HISTÓRIA CLÍNICA – PACIENTE COM DERRAME PLEURAL
1. Identificação

Nome: A.M.,

Idade: 45 anos

S**o: Masculino

Profissão: Motorista

Naturalidade/Residência: Maputo

Data da consulta: 28/11/2025
2. Queixa Principal (QP)

“Falta de ar e dor no peito há 2 semanas”.
3. História da Doença Atual (HDA)

Paciente previamente saudável, há duas semanas iniciou dispneia progressiva, inicialmente aos grandes esforços, evoluindo para dispneia aos pequenos esforços.

Refere dor torácica em hemitórax direito, tipo pontada, piora com respiração profunda (característica pleurítica). Refere tosse seca, sem hemoptise.

Relata febre baixa diária (37,8–38,2°C), mal-estar e suores noturnos. Sem perda de peso significativa.

Nos últimos 5 dias, a dispneia intensificou-se, com redução da tolerância ao esforço. Nega edema de membros inferiores ou ortopneia.

4. Antecedentes Pessoais

Sem hipertensão, diabetes ou doenças cardíacas conhecidas.
Contato prévio com paciente com tuberculose há 3 meses.
Nega etilismo pesado, tabagismo leve (5 cigarros/dia).
Sem cirurgias prévias.
Medicamentos: não usa regularmente.

5. História Familiar
Mãe com tuberculose tratada há 5 anos.
Sem história familiar de doenças cardíacas ou reumatológicas.

6. Hábitos e Condições Sociais
Mora em casa com ventilação ruim.
Alimentação irregular.
Bebidas alcoólicas socialmente.

7. Revisão de Sistemas
Respiratório: dispneia, tosse seca, dor pleurítica.
Constitucional: febre baixa, suores noturnos.
Cardíaco: sem palpitações, sem edema.
Gastrointestinal: sem vômitos ou dor abdominal.
Neurológico: sem alterações.

8. Exame Físico
Estado geral
Consciente, orientado, taquidispneico.
Padrão respiratório rápido e superficial.
Sinais vitais
PA: 110/70 mmHg
FC: 108 bpm
FR: 30 irpm
Temp: 38°C
SatO₂: 90% em ar ambiente

Inspeção torácica
Assimetria de movimentos: hemitórax direito com expansão diminuída.

Palpação
Frêmito tóraco-vocal diminuído em base direita.

Percussão
Macicez em base direita, até o nível do 4º espaço intercostal.

Auscultação
Murmúrio vesicular abolido na base direita.

Fim da zona de silêncio com sopro tubário ou sopro pleurítico (dependendo da causa).

9. Exames Complementares
Radiografia de tórax

Opacificação homogénea em base direita com linha meniscal, sugerindo derrame pleural moderado.

Ultrassom torácico
Confirmado líquido pleural livre, estimado 800–1000 mL.

Toracocentese diagnóstica

Aspecto do líquido: turvo, amarelo-citrino

pH: 7,2

Proteínas: 4,5 g/dL → exsudato
LDH: alto
Citologia: linfocitose
GeneXpert MTB/RIF: MTB detected (se fosse um caso de TB pleural)

Bactérias comuns: negativo

10. Impressão Diagnóstica

Derrame pleural direito de provável origem tuberculosa (exsudato linfocitário + sintomas sistémicos + contacto prévio + GeneXpert positivo).

Diagnósticos diferenciais:

1. Tuberculose pleural

2. Pneumonia parapneumónica

3. Neoplasia pulmonar

4. Derrame por insuficiência cardíaca (menos provável neste caso)

5. Derrame por embolia pulmonar

11. Conduta

Iniciar tratamento para TB (se confirmação laboratorial).

Se desconforto respiratório importante: toracocentese terapêutica.

Antitérmicos, hidratação.

Solicitar:

HIV test

Hemograma, função hepática e renal

Cultura de líquido pleural

Acompanhamento semanal no início.

06/11/2025

COMO PROCEDER PERANTE UMA PACIENTE COM ECLÂMPSIA??

Perante um paciente com eclâmpsia, o atendimento deve ser imediato e organizado, pois trata-se de uma emergência obstétrica grave.
A eclâmpsia é caracterizada por convulsões generalizadas em uma mulher com pré-eclâmpsia (hipertensão + proteinúria e/ou sinais de lesão orgânica).

⚠️ Passos para o atendimento de uma eclâmpsia

1️⃣ Garantir a segurança da mãe e do feto

Deite a paciente em decúbito lateral esquerdo (para melhorar o retorno venoso e evitar aspiração).

Afrouxe roupas apertadas e mantenha vias aéreas pérvias.

Não tente colocar nada na boca durante a convulsão.

Aspire secreções se necessário e administre oxigénio por máscara (8–10 L/min).

2️⃣ Controlar as convulsões

Sulfato de magnésio (MgSO₄) é o fármaco de escolha.

Dose de ataque:

4 g IV lento (em 5–10 min) + 10 g IM (5 g em cada nádega).

Dose de manutenção:

5 g IM a cada 4 horas em nádegas alternadas OU infusão contínua 1 g/h IV.

Monitorar: reflexos patelares, frequência respiratória (>12/min) e diurese (>25 mL/h).

Antídoto (em caso de intoxicação): Gluconato de cálcio 10% (10 mL IV lento).

3️⃣ Controlar a pressão arterial

Objetivo: manter PA sistólica < 160 mmHg e diastólica < 110 mmHg.

Opções seguras:

Hidralazina: 5–10 mg IV a cada 20–30 min (até controle).

Labetalol: 20 mg IV (pode repetir com doses crescentes até 80 mg).

Nifedipina oral: 10 mg VO, pode repetir após 30 min.

4️⃣ Monitorizar a paciente

Controle de sinais vitais, diurese e consciência.

Avaliar função renal, hepática e plaquetas (síndrome HELLP).

Avaliar o bem-estar fetal (se ainda grávida).

5️⃣ Decidir sobre o parto

O único tratamento definitivo da eclâmpsia é o parto.

Após estabilizar a mãe:

Se o colo estiver favorável → induzir o parto vaginal.

Se houver sofrimento fetal, sangramento ou demora esperada → cesariana.

6️⃣ Cuidados pós-parto

Continuar o sulfato de magnésio por 24 h após o parto ou a última convulsão.

Vigiar PA e sinais de complicações (edema pulmonar, insuficiência renal, hemorragia).

Resumo rápido (mnemônico)

> A, B, C, D, E:
A – Airway (via aérea e oxigénio)
B – Breathing (respiração)
C – Circulation (controle da PA)
D – Drugs (MgSO₄ e anti-hipertensivos)
E – Evacuation (parto)

06/11/2025

História Clínica – Síndrome Convulsiva

Identificação:
Nome: J.M.S.
Idade: 25 anos
S**o: Masculino
Profissão: Estudante

Queixa principal:

“Apresentou crise com perda de consciência e movimentos involuntários.”

História da doença atual (HDA):

Paciente previamente saudável, iniciou há cerca de 6 meses episódios de perda súbita de consciência, acompanhados de movimentos tônico-clônicos generalizados, duração aproximada de 2 a 3 minutos, seguidos de período de confusão mental e sonolência.
Relata 3 crises semelhantes no último mês, sem fatores desencadeantes evidentes. Nega uso de dr**as ou álcool em excesso. Não refere trauma craniano recente, febre ou infecção.

Antecedentes pessoais:

Nascimento e desenvolvimento normais.

Nega traumatismo cranioencefálico, meningite ou encefalite.

Nega doenças crônicas (diabetes, hipertensão).

Nega uso de medicamentos contínuos.

Nega alergias conhecidas.

Antecedentes familiares:

Mãe refere que um tio paterno apresentava “crises semelhantes”, sem diagnóstico definido.

Hábitos de vida:

Alimentação regular, sono irregular (dorme cerca de 5 horas por noite). Nega uso de dr**as ilícitas.

Exame físico geral:

Estado geral: lúcido, orientado, cooperante no momento.

Sinais vitais:

PA: 120/80 mmHg

FC: 78 bpm

FR: 18 irpm

Temp: 36,7°C

Pele e mucosas sem alterações.

Exame neurológico:

Consciência: normal no momento.

Pupilas isocóricas e fotorreagentes.

Força muscular preservada.

Sensibilidade e reflexos dentro do normal.

Sem déficits focais evidentes.

Hipótese diagnóstica:

Síndrome convulsiva possivelmente de origem epiléptica (Epilepsia idiopática).

Diagnósticos diferenciais:

Hipoglicemia

Crise febril (em crianças)

Tumor cerebral

AVC

Distúrbios metabólicos (uremia, hipocalcemia, etc.)

Abstinência alcoólica

Exames complementares solicitados:

Hemograma completo

Glicemia, ureia, creatinina, eletrólitos (Na, K, Ca)

EEG (eletroencefalograma)

TC ou RM de crânio

Conduta:

Encaminhado para avaliação neurológica.

Iniciado anticonvulsivante (ex.: fenitoína ou valproato de sódio) conforme orientação médica.

Orientado sobre sono regular, evitar álcool, dirigir ou nadar sozinho.

Acompanhamento ambulatorial mensal.

06/11/2025

História Clínica – Diabetes Mellitus Tipo 2

Identificação:
M.M., 55 anos, masculino, natural e residente em Maputo, comerciante.

Queixa principal (QP):
“Aumento da sede e urina em excesso há 4 meses.”

História da doença atual (HDA):
Paciente refere que há cerca de 4 meses começou a apresentar poliúria, polidipsia e polifagia, acompanhadas de perda de peso não intencional (aproximadamente 6 kg no período). Relata ainda sensação de fadiga e visão turva ocasional.
Nega episódios prévios semelhantes. Não refere febre, dor abdominal ou infecções recentes.
Não faz uso regular de medicamentos e nunca fez controle da glicemia anteriormente. Procurou atendimento após notar que urinava com muita frequência, inclusive à noite.

Antecedentes pessoais:

Doenças prévias: nega hipertensão e dislipidemia conhecidas.

Cirurgias: apendicectomia há 15 anos.

Alergias: não conhecidas.

Medicações em uso: nenhuma regular.

Hábitos de vida: dieta rica em carboidratos simples; sedentarismo; nega tabagismo e etilismo.

Antecedentes familiares:
Mãe e dois irmãos com diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2.

Revisão de sistemas:

Geral: perda de peso, fadiga.

Cardiovascular: sem dor torácica ou palpitações.

Respiratório: sem dispneia.

Gastrointestinal: apetite aumentado, sem dor abdominal.

Urinário: poliúria e noctúria.

Neurológico: formigamento leve nos pés.

Exame físico:

Estado geral: bom, hidratado, consciente e orientado.

Sinais vitais: PA 135/85 mmHg, FC 80 bpm, FR 18 irpm, Temp. 36,7°C.

IMC: 29 kg/m² (sobrepeso).

Pele: íntegra, sem lesões.

Pés: pulsos palpáveis, sensibilidade diminuída em artelhos.

Cardiopulmonar: sem alterações.

Abdome: sem visceromegalias.

Exames complementares:

Glicemia de jejum: 178 mg/dL

Hemoglobina glicada (HbA1c): 8,2%

Glicose pós-prandial: 240 mg/dL

Urina tipo I: glicosúria (+), cetonas (-)

Função renal: ureia e creatinina normais

Colesterol total: 225 mg/dL; LDL 145 mg/dL; HDL 38 mg/dL; triglicerídeos 200 mg/dL

Diagnóstico:
Diabetes Mellitus tipo 2 recém-diagnosticado.
(Sobrecarga de glicose confirmada por glicemia de jejum >126 mg/dL e HbA1c >6,5%)

Conduta:

1. Orientação sobre mudança de estilo de vida:

Dieta equilibrada com redução de carboidratos simples e gorduras saturadas.

Atividade física regular (mínimo 150 min/semana).

2. Início de metformina 500 mg 2x/dia, após as refeições.

3. Monitorização da glicemia capilar e controle de peso.

4. Avaliação oftalmológica e de sensibilidade nos pés.

5. Retorno em 1 mês para reavaliação e ajuste terapêutico.

Evolução esperada:
Melhora gradual dos sintomas com controle glicêmico e perda de peso moderada.

26/10/2025

História Clínica de Paciente com Meningite

Identificação:
Nome: J.M.
Idade: 25 anos
S**o: Masculino
Profissão: Estudante
Proveniência: Maputo

Queixa principal:
Febre alta, dor de cabeça intensa e rigidez no pescoço há 3 dias.

História da Doença Atual (HDA):
Paciente refere início súbito de febre alta (39,5 °C) há 3 dias, acompanhada de cefaleia intensa, náuseas, vômitos e fotofobia. Evoluiu com rigidez na nuca e sonolência progressiva. Nega traumatismo craniano ou convulsões anteriores. Não refere viagens recentes nem contato com doentes semelhantes.

Antecedentes Pessoais:

Sem doenças crônicas conhecidas.

Não faz uso regular de medicamentos.

Vacinação desconhecida (não sabe se recebeu vacina contra meningite).

Nega alergias medicamentosas.

Antecedentes Familiares:
Sem casos semelhantes na família.

Exame Físico:

Estado geral: doente grave, febril, sonolento, porém responde a estímulos dolorosos.

Sinais vitais: T = 39,2 °C; PA = 110/70 mmHg; FC = 104 bpm; FR = 24 irpm.

Cabeça e pescoço: rigidez de nuca presente, sinais de Brudzinski e Kernig positivos.

Neurológico: confusão mental, sem déficits motores aparentes.

Outros sistemas: sem alterações relevantes.

Hipótese Diagnóstica:
Meningite aguda (provável etiologia bacteriana).

Exames Complementares Solicitados:

Hemograma completo.

Punção lombar com análise do líquido cefalorraquidiano (LCR): aspecto turvo, aumento de proteínas, diminuição da glicose, leucócitos elevados (predomínio de neutrófilos).

Hemocultura.

Conduta/Tratamento:

Internamento imediato em enfermaria de isolamento.

Antibioticoterapia empírica: Ceftriaxona 2 g IV a cada 12 h + Dexametasona 10 mg IV antes da primeira dose de antibiótico.

Hidratação venosa e antipiréticos.

Monitorização dos sinais vitais e do nível de consciência.

Evolução:
Após 48 h de tratamento, observou-se redução da febre e melhora do nível de consciência.

26/10/2025

🩺 História Clínica – Malária Complicada

Identificação:
Nome: J.M.
Idade: 32 anos
S**o: Masculino
Naturalidade: Quelimane
Procedência: Zona rural de Mocuba
Profissão: Agricultor
Data da admissão: 26/10/2025

Queixa Principal:

Febre alta, calafrios, fraqueza intensa e confusão mental há 3 dias.

História da Doença Atual:

Paciente refere início há 5 dias com febre alta intermitente (picos até 40°C), acompanhada de calafrios, cefaleia intensa, sudorese e mialgias.
Nos últimos 2 dias apresentou vómitos, icterícia, urina escura e diminuição do volume urinário.
Nas últimas 24 horas, familiares notaram confusão mental e dificuldade para responder perguntas.
Nega tosse ou diarreia. Não fez uso de medicamentos antimaláricos recentemente.

Antecedentes Pessoais e Familiares:

Episódios anteriores de malária leve.

Sem doenças crónicas conhecidas (diabetes, hipertensão, HIV).

Vacinação incompleta.

Sem antecedentes familiares relevantes.

Exame Físico:

Estado geral: grave, prostrado, confuso (Glasgow 12/15).
Temperatura: 39,8 °C
Pulso: 112 bpm
PA: 90/60 mmHg
FR: 28 irpm
Saturação O₂: 92% em ar ambiente

Cabeça e pescoço: icterícia marcada nas escleras.
Aparelho cardiovascular: taquicárdico, sem sopros.
Aparelho respiratório: murmúrio vesicular diminuído na base direita.
Abdómen: fígado palpável a 3 cm do rebordo costal direito, baço aumentado, dor leve à palpação.
Sistema nervoso: confuso, resposta lenta a estímulos, sem sinais de meningismo.
Pele e mucosas: pálidas, sudoréticas.

Exames Complementares:

Gota espessa / Teste rápido: Plasmodium falciparum positivo (+++)

Hemoglobina: 7,2 g/dL

Hematócrito: 22%

Plaquetas: 60.000/mm³

Creatinina: 2,1 mg/dL (↑)

Bilirrubina total: 4,5 mg/dL (↑)

Glicemia capilar: 52 mg/dL (↓)

Te**es de urina: proteinúria +, hemoglobinúria +

Diagnóstico:

Malária complicada por Plasmodium falciparum com:

Anemia grave

Icterícia

Insuficiência renal aguda

Hipoglicemia

Alteração da consciência

Conduta / Tratamento:

1. Antimalárico: Artesunato IV (dose conforme protocolo).

2. Controle da glicemia: Glicose 10% EV contínua.

3. Hidratação EV com cautela: solução salina isotónica.

4. Transfusão de sangue: devido à anemia grave.

5. Antipiréticos: paracetamol se necessário.

6. Monitorização: sinais vitais, diurese, glicemia, consciência.

7. Tratamento de suporte: oxigenoterapia, vigilância intensiva.

Evolução Esperada:

Melhora gradual da febre e do estado de consciência após 48–72 horas de tratamento, com recuperação renal e hematológica progressiva.

26/10/2025

História Clínica – Paciente com AVC

Identificação:
Nome: J.M.
Idade: 65 anos
S**o: Masculino
Estado civil: Casado
Profissão: Reformado

Queixa principal:

Fraqueza súbita no lado direito do corpo e dificuldade para falar há 2 horas.

História da doença atual (HDA):

Paciente previamente hígido, iniciou há cerca de 2 horas quadro súbito de fraqueza em hemicorpo direito, acompanhada de desvio da comissura labial para a esquerda e dificuldade para articular palavras (disartria).
Nega perda de consciência, convulsões ou dor torácica.
Refere dor de cabeça leve no início do quadro.
Não fez uso de nenhum medicamento antes de vir ao hospital.

Antecedentes pessoais:

Hipertensão arterial sistêmica há 10 anos, em uso irregular de medicação.

Diabetes mellitus tipo 2 há 5 anos.

Ex-tabagista (parou há 2 anos; 20 maços/ano).

Sem histórico prévio de AVC ou trauma craniano.

Sem alergias conhecidas.

Antecedentes familiares:

Pai com história de AVC aos 70 anos.
Mãe hipertensa.

Hábitos de vida:

Alimentação rica em sal e gorduras.

Sedentário.

Nega etilismo atual.

Exame físico:

Estado geral: consciente, orientado, afásico parcial, coopera com o exame.
PA: 190/110 mmHg
FC: 88 bpm
FR: 18 irpm
Temp: 36,7 °C
SpO₂: 96% em ar ambiente

Neurológico:

Hemiparesia direita (força 2/5 em MS e MI direitos).

Desvio da comissura labial para a esquerda.

Reflexos tendinosos aumentados à direita.

Sinal de Babinski presente à direita.

Pupilas isocóricas e fotorreagentes.

Demais sistemas: sem alterações significativas.

Hipótese diagnóstica:

Acidente Vascular Cerebral Isquêmico em território da artéria cerebral média esquerda.

Conduta inicial:

Monitorização dos sinais vitais.

Acesso venoso periférico e coleta de exames laboratoriais.

TC de crânio sem contraste (para excluir hemorragia).

Avaliar elegibilidade para trombólise (tempo de início < 4,5h).

Controle rigoroso da pressão arterial.

Manter jejum até avaliação fonoaudiológica.

26/10/2025

História Clínica: Gastroenterite Aguda

Identificação:

Nome: [Paciente X]

Idade: 28 anos

S**o: Masculino

Data: 26/10/2025

1. Queixa Principal (QP):

Diarreia e vómitos há 2 dias.

2. História da Doença Atual (HDA):

Paciente refere início súbito de diarreia aquosa há cerca de 48 horas, com aproximadamente 6 evacuações por dia, associadas a dor abdominal tipo cólica, náuseas e dois episódios de vómitos.
Refere febre baixa (≈ 38°C) e sensação de fraqueza.
Nega presença de sangue nas fezes.
Relata ter ingerido comida de rua no dia anterior ao início dos sintomas.
Não fez uso de antibióticos recentemente.

3. Antecedentes Pessoais:

Sem doenças crônicas conhecidas.

Sem alergias medicamentosas.

Não faz uso regular de medicamentos.

4. Hábitos e Condições Sociais:

Alimentação habitual fora de casa.

Consome água de to****ra sem filtrar.

Não etilista nem fumador.

5. Exame Físico:

Estado geral: Moderadamente desidratado (mucosas secas, olhos encovados).

Sinais vitais:

PA: 95/60 mmHg

FC: 102 bpm

FR: 20 irpm

Temp: 37,9°C

Abdómen: Leve distensão, ruídos hidroaéreos aumentados, dor difusa à palpação, sem sinais de irritação peritoneal.

6. Hipóteses Diagnósticas:

Principal: Gastroenterite aguda (provável etiologia infecciosa bacteriana ou viral).

Diferenciais:

Intoxicação alimentar

Parasitoses intestinais

Colite infecciosa

7. Exames Complementares (se disponíveis):

Coprocultura

Pesquisa de leucócitos e sangue oculto nas fezes

Ionograma e função renal (avaliar desidratação)

8. Conduta / Tratamento:

Reposição de líquidos e eletrólitos por via oral (Soro de reidratação oral).

Dieta leve e fracionada.

Antiemético conforme necessidade.

Antibiótico apenas se suspeita de infecção bacteriana comprovada.

Orientação para procurar o hospital se houver sinais de alarme (sangue nas fezes, febre alta persistente, desidratação grave).

9. Evolução:

Paciente apresentou melhora progressiva após hidratação e dieta adequada. Mantém acompanhamento ambulatória.

Endereço

Cidade De Maputo
Maputo
786

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