19/06/2024
Aquilo que experienciamos na infância e juventude tem influência no desenvolvimento, com reflexos na idade adulta. Cabe-nos a nós, adultos, compreendermos a nossa história para que essa influência deixe de ser negativa (quando é esse o caso) e para que possamos ter uma vida funcional, saudável e feliz, na forma como estamos connosco e com os outros.
Para aqueles que estão no mundo desafiante da parentalidade… Pensar como é que a parentalidade que foi exercida convosco influencia a parentalidade que praticam é das reflexões mais importantes e transformadoras que podem fazer 💙; e f**a uma nota especial de que as crianças e jovens que têm à vossa responsabilidade merecem ser quem são nos momentos da vida em que estão, ainda que nós adultos possamos não concordar com os seus pensamentos ou não gostar muito do que eles fazem. Aceitar o outro como é não signif**a concordar com tudo o que o outro faz, nem permitir tudo, nem “deixar andar até passar”, mas parte do princípio de que é necessário respeitar que o outro (neste caso, as crianças/jovens) tem o direito a ser como é com os conhecimentos e recursos que tem naquele momento da sua vida. Quando este respeito está garantido, então há uma conexão segura e confortável para ser possível explorar com a criança/jovem outras formas de pensar e fazer e, dessa forma, orientar para uma forma de estar mais adequada, permitindo assim um desenvolvimento saudável, sem por em risco a certeza de que a criança pertence aí e é amada. 💙
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