24/07/2025
💫 Muitas vezes, insistimos em manter perto pessoas que já nos mostraram que não nos fazem bem, seja por hábito, medo da solidão, laços familiares, emocionais ou até pela expectativa de mudança, que nos leva a ignorar os sinais e a criar situações e feridas maiores e desnecessárias.
São muitas as pessoas que me procuram na esperança de um milagre que, na verdade, depende apenas de uma atitude. Porque não há ritual, oração ou proteção espiritual que nos salve das escolhas que continuamos a fazer conscientemente.
Por experiência própria, muitas vezes apanhei da vida por ignorar os sinais, e nenhum dos meus guias me poupou das consequências, muito pelo contrário, cobraram-me a colheita das más sementes que escolhi regar ao fechar os olhos ao que era óbvio, e pela minha falta de atitude e posicionamento.
Libertarmos-nos do que nos prejudica é um ato de amor-próprio. Não é necessário desejar mal a ninguém, mas sim reconhecer e valorizar que a nossa paz e bem-estar são prioridades. Por mais difícil que essa decisão possa parecer, todo o mau estar associado, não é diferente do que já é sentido ao alimentar essas ligações, mas com a certeza de que essa escolha trará paz, clareza e força interior.
Afastarmos-nos de alguém próximo, seja amigo, familiar ou outro, não é um ato de fraqueza ou cobardia, nem sempre é fácil mas é um acto de coragem e amor-próprio.
Manter relações que nos sugam bloqueia o nosso crescimento pessoal, prende-nos a ciclos repetitivos de dor e desilusão, afeta a nossa saúde mental, enfraquece o nosso corpo, espírito, os nossos projetos de vida e até as relações que realmente merecem o nosso afeto.
É essencial tomar consciência de que decidir é libertador. Decidir pôr limites, decidir não aceitar menos do que merecemos, e sobretudo, decidir escolhermos-nos a nós próprios.
✂️Afasta-te, mesmo que doa. A dor passa. Mas a paz que chega depois... permanece.
Escolheres-te não é egoísmo, é sabedoria. Tu mereces paz, amor e leveza, e isso começa por ti. 💖
Abraço!
✨Márcia