10/05/2025
Todos nós habitamos dois mundos.
O primeiro é o mundo exterior, aquele que conhecemos através dos nossos sentidos. É o mundo visível, onde vivemos, socializamos e partilhamos experiências, baseadas no que vemos, ouvimos e tocamos. É o mundo comum, acessível a todos.
O outro mundo é mais íntimo e pessoal, um espaço invisível e inacessível a qualquer outra pessoa.
É um mundo vasto e profundo, que tem o poder de transformar o exterior, mas que não pode ser tocado pelos sentidos nem descrito com clareza pela mente.
A mente interpreta o que os sentidos captam, mas o verdadeiro sentido da nossa existência só se revela através do contacto com esse mundo interior.
A porta de entrada para este mundo é o corpo, e o caminho é marcado por uma respiração nova, até então desconhecida.
À medida que começamos a sentir essa respiração de maneira mais consciente, a mente começa a questionar. Sentimos uma sensação de liberdade que se intensifica, e percebemos que é preciso confiar naqueles que nos guiam — no caso, o professor ou professora, que nos ajuda a explorar esse novo caminho.
Assim como fomos ensinados a explorar o mundo exterior pelos nossos pais, o Yoga surge como uma ferramenta para explorar o mundo interior.
📿Ao estabelecermos essa conexão, os fios da nossa vida começam a se entrelaçar, revelando novas conexões que antes estavam ocultas.
Surge a possibilidade de conhecer um mundo diferente, onde não somos apenas parte dele, mas onde é claro que a nossa existência é imprescindível e insubstituível no todo.
Este mundo interior transforma não apenas a forma como nos vemos, mas também como nos relacionamos com o mundo à nossa volta.
Ao compreendermos que fazemos parte de algo maior, experimentamos uma sensação de harmonia e propósito, e passamos a viver de uma forma mais plena.
O Yoga, assim, deixa de ser apenas uma prática física, mas um caminho de autoconhecimento e crescimento espiritual, que nos permite ver além das aparências e conectar-nos com aquilo que realmente somos.
E tu? Que meios usas para aceder ao teu mundo interior?
Om 📿
