
21/07/2025
Foi um doente que me chamou assim: o CR7 do cuidar.
Sorri. Brinquei. Mas no fundo… emocionei-me.
Porque não há maior reconhecimento do que sentir que aquilo que faço com alma toca quem está do outro lado.
Não sou estrela. Não marco golos.
Mas dou tudo em campo — no campo da vida, da saúde, do amor ao outro.
Cuido como quem sente. Escuto como quem acolhe.
E cada pessoa que me confia a sua dor, o seu medo ou a sua esperança, leva um pedaço do melhor de mim.
Sou madeirense, sim.
E carrego no peito o peso leve da minha terra: o silêncio do mar, a força das montanhas e a fé de quem nunca desiste.
Cresci a ouvir que para sair da ilha era preciso sonhar alto e trabalhar mais alto ainda.
E foi isso que fiz.
Tracei o meu caminho com coragem, tropecei, levantei-me, muitas vezes sozinha, mas nunca sem propósito.
E se levo o nome da minha terra comigo, é porque foi nela que aprendi que a grandeza está na verdade.
E cuidar… é a minha forma de brilhar.
Regina Freitas, CR7 do cuidar (foi alguém que me ensinou a ver-me assim)
Tapa ao Sal