Odontopediatria

Odontopediatria Um espaço de partilha de informação sobre Saúde Oral Infantil, para os pais e educadores interessados em aprender mais para prevenir melhor.

04/03/2020
04/03/2020
09/04/2019

Para experimentar com as suas crianças

É uma boa notícia. Agora falta introduzir "à séria" a Educação Alimentar nos programas educativos, desde o pré-escolar. ...
31/03/2019

É uma boa notícia. Agora falta introduzir "à séria" a Educação Alimentar nos programas educativos, desde o pré-escolar. E quando digo "à séria", refiro-me a muita brincadeira e diversão. Falta meter mãos à obra e criar hortas escolares, onde as crianças possam plantar e ver crescer os alimentos que a terra nos dá e depois levá-los para as cozinhas e ensiná-los a preparar deliciosas e coloridas refeições. 👶👧👦🍄🍅🥦❤️

Programa Nacional para a Alimentação Saudável vai ser alargado ao pré-escolar. No 1.º ciclo, não está a correr como se esperava.

As birras fazem parte do desenvolvimento emocional da criança quando esta ainda não sabe controlar a frustração. É muito...
25/11/2018

As birras fazem parte do desenvolvimento emocional da criança quando esta ainda não sabe controlar a frustração. É muito importante que os pais estejam preparados para atuar desde o princípio, de forma tranquila e assertiva, controlando o momento e transmitindo segurança e afeto à criança. Prevenir as birras é ainda assim, o melhor remédio. Deixo-vos algumas formas de evitar uma das birras mais frequentes entre os mais pequenos, para que a escovagem dos dentes não se torne uma missão impossível

1. Introduza o hábito da escovagem dos dentes assim que nascem os primeiros dentinhos, ou seja, durante o primeiro ano de vida. ...

16/04/2018

Pequenos, grandes truques para controlar a ansiedade das nossas crianças

12/04/2018

Imagem retirada da internet A resposta é definitivamente SIM! Sim, todas as crianças a frequentar Jardins-de-infância e escolas ...

03/02/2018

Quatro em cada dez crianças vão ter uma ou mais cáries, até aos seis anos de idade. Este dado estatístico é relativamente actual, apes...

O meu filho tem uma cárie! E agora?Caso ainda lhe restem dúvidas, os dentes de leite devem ser preservados até ao moment...
10/04/2016

O meu filho tem uma cárie! E agora?
Caso ainda lhe restem dúvidas, os dentes de leite devem ser preservados até ao momento em que dão lugar ao respectivo dente permanente e isso significa que é necessário proceder ao seu tratamento quando surge uma cárie. Os molares de leite por exemplo, vão permanecer até aos 10-12 anos, idade em que serão substituídos pelos pré-molares permanentes. Uma cárie não tratada evolui, tornando-se uma cavidade onde ficam retidos os alimentos e as bactérias e progressivamente acaba por atingir os tecidos vivos do dente, provocando dor, inflamação e infecção.
A atitude correcta é procurar um Odontopediatra o mais rápido possível.
É aconselhável informar-se. Não tenha receio de perguntar pelas credenciais do Médico. Um Odontopediatra é um Médico Dentista que para além da sua formação geral, tem formação específica no atendimento de crianças e pacientes com necessidades especiais. É importante que tenha jeito para lidar com os mais pequenos mas não se trata apenas disso. Há técnicas específicas e tratamentos mais adequados que dependem não só do problema em si mas também da idade e da personalidade da criança. Não se esqueça que as primeiras consultas do seu filho vão determinar a forma como vai encarar as futuras visitas ao dentista.
Resumindo, se detectar uma cárie, por mais pequena que lhe possa parecer, procure rapidamente ajuda de um profissional especializado. Um Odontopediatra saberá não só tratar o dente como também detectar os factores de risco que predispõem o seu filho a um elevado risco de cárie, definir consigo estratégias para alteração de hábitos nocivos e ainda estabelecer os laços de confiança que a criança necessita para se sentir tranquila na cadeira do dentista.
Leonor Patinha (Médica Dentista – Odontopediatra)

A primeira consulta da criança com o odontopediatra é muito importante. Idealmente ocorre durante o primeiro ano (após o...
27/12/2014

A primeira consulta da criança com o odontopediatra é muito importante. Idealmente ocorre durante o primeiro ano (após o nascimento do 1.º dentinho) e é feita uma avaliação geral e preventiva, que permite ao mesmo tempo iniciar a adaptação da criança ao médico e ao ambiente clínico. Pode e deve tratar-se de uma consulta tranquila onde, quer os pais, quer a criança se sintam confortáveis e seguros. É o momento ideal para colocar as suas dúvidas. O médico poderá explicar como deve escovar os dentinhos do seu filho por exemplo, ou que tipo de pasta dentífrica usar e fazer a avaliação do Risco Individual de Cárie que tem vários factores em consideração, nomeadamente aqueles que estão relacionados com os hábitos alimentares.
Regra geral esta consulta pode demorar cerca de uma hora, pelo que é aconselhável levar consigo alguma coisa que possa distrair o seu filho, enquanto conversa com o médico.
A presença de ambos os pais da criança é benéfica em vários sentidos. Por um lado permite que alternem a atenção que é preciso dar à criança enquanto ouvem as explicações do médico e, por outro, facilita a implementação das orientações dadas, uma vez que ambos entendem exactamente como e porquê.
É importante que os pais permitam à criança mais crescida mostrar a sua curiosidade pelo gabinete médico-dentário. Da mesma forma é fundamental que se deixem guiar pelo odontopediatra. É frequente perceber que os pais estão demasiado preocupados com o que a criança está a fazer ou a tocar, mas devem compreender que a equipa médica está atenta e habituada a lidar com essa curiosidade. Por certo não permitirão que a criança se magoe e, por outro lado, a observação do comportamento da criança e o estabelecimento das primeiras regras dentro do gabinete, será muito útil para as consultas futuras.
Infelizmente nem sempre se reúnem as melhores condições para a realização da primeira consulta da criança, com um odontopediatra. Pelas mais diversas razões muitos pais marcam essa consulta quando alguma coisa já correu mal. É frequente encontrar associado à marcação da consulta uma nota dizendo qualquer coisa como “criança com muito medo”, “várias tentativas de tratamento sem sucesso” ou “tem dores”.
Uma conversa com os pais numa consulta prévia seria a melhor forma de iniciar o tratamento. Sem a presença da criança, os pais podem explicar como correram as experiências anteriores, o que falhou no seu ponto de vista, quais são as suas expectativas actuais. Também ajuda saber antecipadamente algumas das características comportamentais da criança, gostos e interesses. É frequente sentir que os pais se debatem com sentimentos de culpa que muitas vezes os colocam na defensiva. Esta consulta prévia pode e deve contribuir para que tudo isso se transforme num esforço colectivo e concertado, que permita não só tratar a doença actual da criança, como prevenir o aparecimento de novos problemas.
Conseguir tudo isto e ao mesmo tempo garantir que a criança adquire confiança no seu médico, ao ponto de se sentir cada vez mais tranquila na cadeira, requer muito trabalho e muita colaboração dos pais. O odontopediatra deve explicar-lhes como devem agir durante as consultas. Nos primeiros contactos com a criança, todos os pormenores são muito importantes. O odontopediatra necessita estabelecer com a criança uma relação de proximidade e confiança onde o olhar, o toque e a voz se revestem de uma enorme importância e constituem a base do êxito do tratamento. As interferências dos pais, ainda que bem intencionadas, acabam por interromper o fio condutor do trabalho do médico, atrasando o fortalecimento da relação com o paciente.
Concluindo, aquilo que se pede aos pais durante a consulta com o odontopediatra é que confiem no trabalho do profissional. A presença dos pais pode ser reconfortante para a criança, mas se de alguma forma interferirem, sem que isso lhes tenha sido solicitado pelo médico, podem contribuir para o fracasso de todo o tratamento.

Leonor Patinha (Médica dentista pós-graduada em odontopediatria)

A Odontopediatria está mais pobre. Faleceu ontem, dia 4 de Outubro, o Prof. Dr. António Carlos Guedes Pinto. Tive o praz...
05/10/2014

A Odontopediatria está mais pobre. Faleceu ontem, dia 4 de Outubro, o Prof. Dr. António Carlos Guedes Pinto. Tive o prazer e o previlégio de assistir às suas aulas. Espero que descanse para sempre com o sorriso de todas as crianças que ajudou :)

22/09/2014

A DOENÇA CELÍACA E AS SUAS MANIFESTAÇÕES ORAIS:

https://drive.google.com/file/d/0B7dkeTZODJF_amg4VUFGVHROWUk/edit?usp=sharing

Estudos recentes referem que a incidência da Doença Celíaca (DC) está a aumentar. A forma Clássica da doença manifesta-se geralmente a partir do 2º semestre de vida, altura em que se introduzem os cereais na alimentação da criança. O quadro clínico característico inclui transtornos gastrointestinais evidentes e permite, regra geral, a detecção da doença.

Por outro lado, formas atípicas onde as manifestações gastrointestinais são menos frequentes, encontram-se muitas vezes sub-diagnosticadas e estes doentes, em risco de desenvolver uma série de patologias associadas à DC, como o Adenocarcinoma do intestino delgado ou o Carcinoma do esófago e da faringe. É para estas formas atípicas da doença que se torna especialmente importante valorizar as manifestações orais, encontradas em muito Celíacos e que podem constituir os únicos sinais da doença.

Os estudos indicam que os Defeitos do esmalte dentário são os mais preditivos para a DC e por este motivo, a sua detecção deve implicar uma avaliação mais atenta da história clínica do paciente, procurando despistar outros sinais que possam corroborar a suspeita de DC e conduzir à realização de exames serológicos de diagnóstico. Ou seja, na sua prática clínica, o Médico Dentista que se depara com uma Hipoplasia do esmalte dentário deve questionar o doente ou o seu responsável sobre a existência de outros sinais de DC, nomeadamente os transtornos gastrointestinais e, em caso afirmativo, encaminhar o doente para uma consulta com o Médico de família ou um Gastroenterologista. Os Defeitos de esmalte caracterizam-se por alterações ao nível da sua cor e/ou estrutura. Os dentes apresentam “manchas” brancas que podem tornar-se amarelas ou acastanhadas e irregularidades que tornam o esmalte sulcado e rugoso, podendo chegar a alterar totalmente a anatomia da coroa dentária.

AINE designou os defeitos de esmalte dentário encontrados nos celíacos por defeitos “tipo-celíaco”. Estes apresentam um padrão simétrico nos quatro quadrantes da dentição e atingem maioritariamente incisivos e molares. Podem ser classificados em vários graus (1, 2, 3 e 4), consoante a sua severidade. A hipoplasia do esmalte tem sido associada à DC numa percentagem mais elevada àquela que é encontrada na população em geral. Muito provavelmente porque a DC não tratada contribui para um aporte deficitário de nutrientes com hipocalcémia (redução do aporte de Cálcio), durante a formação do esmalte. Segundo alguns autores pode também ocorrer uma resposta auto-imune, com produção de anticorpos contra as células produtoras de esmalte (Ameloblastos) e consequente distúrbio na sua formação.
Imagem 1: Defeitos de esmalte

Se considerarmos que a DC não tratada pode conduzir a um aporte deficitário de nutrientes, com prejuízo para as quantidades, não só de Cálcio mas também de Ferro, Ácido Fólico e Vitamina B12 facilmente se depreende que, dependendo da idade em que ocorra, pode contribuir para o aparecimento de várias outras alterações ao nível da saúde oral, nomeadamente:

Estomatite Aftosa Recorrente (EAR)
Maior prevalência de pigmentação extrínseca negra (provavelmente devido a alterações da microflora oral).
Atraso na erupção dentária
Diminuição do tamanho dos dentes
Disfunção das glândulas salivares
Imagem 2: Afta (EAR)
Glossite e língua despapilada Ardor na língua

Queilite angular

Nenhum destes distúrbios por si só justifica a realização de exames serológicos para despiste da DC, a não ser que ocorra a par com outras alterações compatíveis com a doença.
Imagem 3 : Queilite angular

O que parece ser fundamental é uma nova sensibilidade para as questões relacionadas com as doenças associadas ao Glúten, nomeadamente a Doença Celíaca, para que esta possa ser diagnosticada e os doentes possam minimizar atempadamente os riscos que lhe estão associados.

O Médico Dentista, pela sua proximidade com o paciente, pode contribuir de forma decisiva para o diagnóstico da Doença Celíaca, principalmente nas suas formas atípicas.

Leonor Patinha
Médica Dentista, Pós-Graduada em Odontopediatria

Newsletter grupo Viva sem glúten, Portugal ed 1 nr 9 Setembro 2014. https://drive.google.com/file/d/0B7dkeTZODJF_amg4VUFGVHROWUk/edit?usp=sharing

Qualquer pasta que seja do agrado da criança, desde que tenha Flúor numa dose entre 1000-1500 ppm (veja na embalagem).At...
17/02/2014

Qualquer pasta que seja do agrado da criança, desde que tenha Flúor numa dose entre 1000-1500 ppm (veja na embalagem).
Até aos 3 anos use uma dose de pasta equivalente a um grão de arroz.
Dos 3 aos 6 anos, a dose deve ser semelhante ao tamanho da unha do dedo mindinho da criança.
A partir dos 6 anos pode usar um pouco mais mas não precisa encher a escova de pasta.
Os dentes devem ser lavados no mínimo 2 vezes por dia, sendo a última antes de ir dormir.
Os pais são responsáveis pela higiene oral dos filhos e devem vigiar a escovagem.

Leonor Patinha (Médica dentista. Pós-graduada em Odontopediatria)

É claro que também podia ter dito que os últimos estudos a nível nacional apontam para 60% de crianças livres de cárie, ...
07/01/2014

É claro que também podia ter dito que os últimos estudos a nível nacional apontam para 60% de crianças livres de cárie, aos 6 anos de idade. Os mesmos estudos indicam que a Saúde Oral das crianças do nosso país tem vindo a melhorar. Por exemplo, relativamente a esta faixa etária temos menos 27% de crianças atingidas por cárie, comparativamente ao ano 2000. E isto são as estatísticas. Fico satisfeita por elas e não posso deixar de reconhecer que o trabalho desenvolvido pelas entidades responsáveis pelos Programas de Saúde Oral, tem dado frutos. Mas talvez eu seja mais exigente. Este número incontornável de 40 crianças com idades até aos seis anos (num grupo de 100), com um ou mais dentes cariados, parece-me trágico. E também nos pode levar a concluir que o problema começa muito cedo e que os Programas de promoção e prevenção da Saúde Oral deviam iniciar-se nas creches e nos jardins-de-infância, dando particular importância às Sessões de esclarecimento aos jovens pais destas crianças. E depois era preciso acompanhar de perto. Introduzir de uma vez por todas a escovagem dos dentes nos jardins-de-infância e nas escolas do 1º ciclo. Ensinar e esclarecer os Técnicos de educação e os pais, para que esta rotina possa ser encarada e praticada de uma forma tão natural como a alimentação, a lavagem das mãos, o pedir licença para falar, a arrumação dos brinquedos e dessa forma enraizar nos hábitos da criança.
Há muita coisa a fazer a nível da prevenção. E sem este trabalho básico, na nascente do problema, tudo o que se faça posteriormente poderá resultar em tempo e dinheiro perdido. Até quando teremos Cheques-dentista dos 6 aos 15 anos, sem um investimento sério a pensar nas 40 crianças mais jovens (num grupo de 100), com um ou mais dentes cariados?

Leonor Patinha
(Médica-dentista. Pós-graduada em Odontopediatria)

Endereço

Algés

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando Odontopediatria publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Odontopediatria:

Compartilhar