15/10/2025
O cor-de-rosa funciona como símbolo de homenagem às mulheres que vivem com a doença, alertando para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Em Portugal, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) oferece à população feminina a possibilidade de rastrear o aparecimento do cancro da mama, e também do cancro do colo do útero.
O cancro da mama é o mais frequente na mulher. Estima-se que uma em cada 11 mulheres o irá desenvolver ao longo da vida. Para que o prognóstico seja bom e a mortalidade baixa, é determinante a prevenção para um diagnóstico precoce, em estadios iniciais da doença. Nesse sentido, o rastreio torna-se vital.
Estão excluídas as mulheres que tenham tido um diagnóstico prévio de cancro da mama e/ou tenham realizado uma mastectomia. Mulheres com resultado de mamografia normal nos dois anos anteriores, que tenham próteses mamárias com processos inflamatórios ativos na mama, que estejam grávidas ou a amamentar, ficam igualmente de fora. Para ter acesso ao rastreio basta pertencer à faixa etária e estar inscrita num centro de saúde, de forma a que a Liga Portuguesa Contra o Cancro a convoque para a realização do exame. É frequente o receio da mamografia pelo estigma de dor. Algumas mulheres sentem desconforto pela compressão, mas é passageiro e desaparece no final do exame. Se após os exames necessitar de tratamento, uma equipa hospitalar cuidará da mulher, assegurando cuidados e tratamentos de elevada qualidade, constantemente revistos e melhorados.
Não corra riscos. Aconselhe-se com o seu médico.
📚Revista Saúda nº93, Outubro 2023