29/04/2025
Após a experiência de conduzir em Lisboa sem semáforos algumas coisas me surgiram.
Primeiro, a importância de sentir e seguir o fluxo.
Segundo, que mesmo ainda estando longe de estar apta para conduzir na Índia, já estou mais perto!
Terceiro, a simples observação de que somos realmente bastante dependentes: uns dos outros, do sistema, da eletricidade, das comunicações… saber viver com a inter-dependência sem perder o centro é liberdade. Reconhecer-te parte dos vários sistemas ao mesmo tempo que te conheces (ou descobres) interiormente, vivendo e sentindo as emoções sem que elas te dominem, é liberdade.
A liberdade tem de começar dentro para que possamos fazer a nossa parte fora, no colectivo. O primeiro passo para essa liberdade é mover-nos pela vida a partir do centro, livre do domínio dos pensamentos e das emoções como o medo (eles existem, claro, mas não dominam). Quando a tua própria mente não te conseguir derrubar és livre.
Em tempos de crise lembremos o que realmente importa: o Amor.