Sónia Bértolo - Psicologia & Coaching

Sónia Bértolo - Psicologia & Coaching Psicologia Clínica Sistémica. Terapia Individual e Familiar. Coaching de Felicidade e Bem-Estar

Psicologia & Coaching

Psicologia Positiva
Terapia Breve Orientada para as Soluções.
- Reestruturação pessoal.
_ Gestão de emoções (ansiedade, tristeza, apatia...)
- Desenvolvimento e autoconhecimento.
- Relações familiares, sociais e profissionais.
- Propósito e Significado de Viver.
- Felicidade

Sessões presenciais e online.

05/09/2025
04/09/2025
Já passaste por uma fase em que o medo ou a ansiedade pareciam maiores do que tu?O que te ajudou a recuperar o controlo?...
31/08/2025

Já passaste por uma fase em que o medo ou a ansiedade pareciam maiores do que tu?
O que te ajudou a recuperar o controlo? ✨
Partilha nos comentários, podes ser a inspiração que alguém precisa hoje. 🤍

Conheci F com 18 anos. Parecia carregar o mundo nos ombros.O acompanhamento realizou-se online, uma vez que se sentia ma...
28/08/2025

Conheci F com 18 anos. Parecia carregar o mundo nos ombros.
O acompanhamento realizou-se online, uma vez que se sentia mais segura em casa.
Os ataques de pânico surgiam de repente e em qualquer lugar: no autocarro, na escola, até em casa.
O corpo acelerava, a respiração fugia, a mente gritava que algo terrível ia acontecer. Vivia em alerta constante, cansada de ter medo do próprio medo.

Nas primeiras sessões, a F. dizia muitas vezes: “Eu não consigo, eu não consigo controlar”.
E acreditava mesmo nisso.

Começámos devagar. Aprender a escutar o corpo, reconhecer sinais, usar pequenas ferramentas internas para se acalmar. Respirar, nomear o que sentia, permitir que a onda viesse… e também passasse.

Não foi de um dia para o outro. Houve recaídas, lágrimas, até momentos de desistência. Mas, pouco a pouco, a F. começou a experimentar algo novo: confiança.
Primeiro em si, depois no mundo.

Hoje, com 19 anos, já não vive dominada pelo pânico. Ele aparece, às vezes, mas já não a define. A diferença é que agora a F. sabe que pode lidar com isso. Descobriu dentro de si recursos que sempre lá estiveram, mas que não sabia usar.

A ansiedade deixou de ser o centro da vida dela. Ganhou espaço para rir, para estar com os amigos, para sonhar com o futuro. Ganhou autoestima. Ganhou liberdade.

Do lado de cá, vejo uma jovem que deixou de ser refém do medo e passou a ser autora da própria história.
E celebro, com orgulho, cada passo dado.

🌱 Porque crescer, muitas vezes, é isto: aprender que somos mais fortes do que pensávamos.

––
E tu?
Também já descobriste forças em ti que não sabias que tinhas?

Ás vezes, o maior desafio não é a vida lá fora, mas o turbilhão que carregamos cá dentro. Todos conhecemos essa sensação...
26/08/2025

Ás vezes, o maior desafio não é a vida lá fora, mas o turbilhão que carregamos cá dentro.

Todos conhecemos essa sensação de perder o controlo, seja pela ansiedade, pelo medo ou pela incerteza.

Mas dentro de nós existem recursos, forças e caminhos que muitas vezes ainda não descobrimos.

Esta semana vou partilhar uma história que mostra exatamente isso: como é possível reencontrar calma e confiança mesmo em meio ao caos.

Ela dança com alma. Mas em casa… sobrevive.Conheci a F. há cerca de um ano e meio, encaminhada por outra paciente. Tinha...
21/08/2025

Ela dança com alma. Mas em casa… sobrevive.

Conheci a F. há cerca de um ano e meio, encaminhada por outra paciente. Tinha 46 anos e um pedido muito claro: ajuda para sair de uma relação abusiva e tóxica que durava há anos.

Durante muito tempo, não percebeu que vivia presa a alguém manipulador, que a diminuía todos os dias. A certa altura, a violência ultrapassou as palavras e tornou-se também física. Fez queixa, saiu de casa… mas sempre regressava. Por medo, por promessas de mudança, por sentir que devia tentar… pela filha.

Começámos a trabalhar juntas cerca de cinco meses antes de ganhar coragem para sair. Foi em terapia que encontrou espaço, força e confiança para dar esse passo. Voltou para casa dos pais, mas o ambiente tornou-se insuportável: a filha, já desafiante, reagiu com instabilidade e agressividade; os avós estavam exaustos. E o ex-companheiro regressou com o discurso do arrependimento e da importância da família unida. Sem alternativas, sem rede, F. voltou.

Durante algum tempo houve esforço. Mas não durou. Ela já não consegue estar com ele. O medo, o passado, o corpo que recusa, a culpa. E ele acusa: não te esforças, és má mãe, és má companheira. A filha assiste a tudo. Grita. Defende a mãe. Tem medo de ser abandonada pelo pai.

Naquela casa, todos gritam. Até ela. Levada ao limite, quebra. E depois culpa-se.

F. tenta. Todos os dias. Sobrevive com dificuldade. Mas tenta. É uma profissional extraordinária, tem um negócio próprio, dança como poucas — e nos dias bons, brilha. Nos outros, apaga-se. Perde-se. E tenta de novo.

Eu acompanho esse caminho. Relembro-lhe que pais felizes criam filhos felizes. Que o medo não é destino. Que dentro dela ainda existe uma chama. Às vezes treme a luz, mas existe.

Conheces alguém que já viveu assim e conseguiu encontrar um novo caminho?

Partilha nos comentários. Às vezes, é essa história que reacende a esperança de quem lê.

Se estás a ler isto e passas pelo mesmo…
Acredita: és capaz. Mereces ser feliz.

Existem muitas histórias reais iguais a de F.

Nem sempre é o medo que prende.Às vezes é o amor distorcido, a esperança teimosa, o 'e se ele mudar?', o 'ainda não tent...
19/08/2025

Nem sempre é o medo que prende.
Às vezes é o amor distorcido, a esperança teimosa, o 'e se ele mudar?', o 'ainda não tentei tudo'.
É o coração dividido entre proteger-se… e proteger quem ama.

Muitos acham que sair é fraqueza.
Mas é preciso uma força imensa para tentar e voltar a tentar até conseguir.
Mesmo quando ninguém vê.
Mesmo quando, por dentro, tudo grita.

Esta é a história real que será partilhada esta semana e tão real em muitas famílias.

Uma história de luta, culpa, resistência… e da procura por um caminho para ser feliz.

Nem todas as mudanças nascem de um plano.Às vezes, chegam quando a vida nos empurra sem avisar.Outras, quando já não con...
17/08/2025

Nem todas as mudanças nascem de um plano.
Às vezes, chegam quando a vida nos empurra sem avisar.
Outras, quando já não conseguimos fingir que está tudo bem.

Lembras-te de alguma mudança que marcou a tua vida?
O que te deu coragem para mudar?

Partilha nos comentários.
Pode ser o incentivo que alguém está a precisar hoje. 🤍

Faz agora dois anos que acompanho o M.Na altura, tinha 27 anos, um bom trabalho há cerca de um ano, uma relação longa, d...
14/08/2025

Faz agora dois anos que acompanho o M.

Na altura, tinha 27 anos, um bom trabalho há cerca de um ano, uma relação longa, daquelas que parecem sólidas. Olhado de fora, tudo certo. Mas por dentro… nem por isso.

Havia uma tensão que não o largava. Ora sentia-se tenso, ora apático. Uma insatisfação difusa, difícil de nomear. Nada estava particularmente errado e ao mesmo tempo, nada parecia verdadeiramente certo.

Trazia um passado familiar duro, daqueles que deixam marcas invisíveis, mas que moldam tudo: como se sente, como se liga aos outros, como se vê.

Começámos o acompanhamento. Sessões quinzenais, depois mais espaçadas, depois mais próximas outra vez — conforme a vida ia pedindo.

Sete meses depois, em apenas dois, o M. deu três passos gigantes:
✨ mudou de trabalho;
✨ inscreveu-se num mestrado;
✨ terminou uma relação de anos.

Estava em pânico, meio “tensinho”, como dizia com um meio-sorriso nervoso mas, ao mesmo tempo, cheio de convicção.

E, sobretudo, vivo.

Pela primeira vez em muito tempo, estava a mexer nas peças da própria vida, não só a encaixá-las como dava.

Hoje, está no segundo ano do mestrado, com melhores notas do que quando era “só” estudante.

Está a crescer e a ser reconhecido no novo trabalho.

Está numa nova relação, feliz e onde sente que pode ser ele mesmo.

Consegue manter laços familiares saudáveis e proteger-se dos que já não fazem sentido.

Continuamos a trabalhar juntos.

O “tensinho” ainda aparece — claro que sim. Mas já não domina. Já não define.

Hoje, o M. vive mais reencontrado consigo. Com a vida. E com a certeza de que, nos altos e nos baixos, não está sozinho.

E eu, do lado de cá, celebro cada conquista como quem assiste a uma primavera a acontecer.

Com orgulho. E com gratidão.

––
E tu?
Também sentes esse “tensinho” dentro de ti?
Também já viveste essa fase de mexer nas peças da tua vida?

Endereço

Alverca

Website

https://bio.site/soniabertolo

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