O Universo conforme a Torá

O Universo conforme a Torá Pagina desativada

28/07/2023

"D-us fez a noite para que pudéssemos ver as estrelas". - O Talmude

"As grandes coisas são acompanhadas por grande dificuldade." - O Talmude

"Tisha B'Av não é apenas sobre lembrar o passado, mas também sobre acreditar no futuro". - Rabbi Jonathan Sacks

"Os galhos queimam com fogo brilhante, lembrando que após a destruição sempre vem o renascimento". - Rabbi Nachman de Breslov

"Não há nada mais completo do que um coração partido". - Rabbi Nachman de Breslov

"Assim como a vela não pode queimar sem fogo, as pessoas não podem viver sem uma vida espiritual." - Baal Shem Tov

"A missão da pessoa é transformar a escuridão em luz, o amargo em doce, o triste em alegre." - Rabbi Nachman de Breslov

"O mundo é escuro apenas para aqueles que estão cegos. Aqueles que têm olhos veem a luz em todos os lugares." - Zohar

"Quando um ser humano ilumina uma lâmpada acima, um acendimento de luz é provocado no Alto." - Yehuda Ashlag

Shabat Shalom le kulam!

"Coragem não é a ausência de medo, mas a capacidade de agir apesar dele." - Talmude "A coragem é a força que surge quand...
13/06/2023

"Coragem não é a ausência de medo, mas a capacidade de agir apesar dele." - Talmude

"A coragem é a força que surge quando enfrentamos nossos medos e seguimos adiante." - Rabi Nachman de Breslov

"A coragem não é conquistar os outros, mas conquistar a si mesmo." - Rabi Menachem Mendel Schneerson

"A coragem é a virtude que nos permite enfrentar os desafios da vida com determinação e confiança." - Rabi Abraham Joshua Heschel

"Coragem é a disposição de enfrentar o desconhecido e persistir mesmo diante das dificuldades." - Rabi Jonathan Sacks

24/05/2023

"Aquele que deseja reinar deve primeiro aprender a servir." - Talmude Babilônico, Tratado Sanhedrin 52a

"A verdadeira realeza reside na humildade e na compaixão pelo próximo." - Rabi Menachem Mendel de Kotzk

"A coroa da Torá só pode ser adquirida pela dedicação constante e estudo diligente." - Rabi Shlomo Zalman Auerbach

"O verdadeiro líder é aquele que inspira outros a descobrir e alcançar sua própria grandeza." - Rabi Abraham Joshua Heschel

"A realeza não está no poder, mas em como você usa o poder para beneficiar os outros." - Rabi Yosef Yitzchak Schneersohn, o sexto Rebe de Lubavitch

"A verdadeira grandeza é ser um servo de D'us e um servo da humanidade." - Rabi Jonathan Sacks

"Malchut (realeza) é quando a pessoa usa seu poder e influência para elevar o mundo ao seu redor." - Rabi Avraham Yitzchak Kook

Desejo à todos um Chag Shavuot repleto de berachot (bênçãos) e simchot (alegrias)!!!

Aproveito para agradecer imensamente à todos por participarem e comentarem aqui nessa página que é feita especialmente para vocês.

22/05/2023

"Não podemos mudar o vento, mas podemos ajustar as velas." - Provérbio judaico!

"Aceite o que não pode ser mudado e mude o que não pode ser aceito." - Rabbi Menachem Mendel of Kotzk

"Não podemos controlar as circunstâncias da vida, mas podemos controlar nossa reação a elas." - Rabino Harold Kushner

"Não é nosso dever concluir o trabalho, mas também não podemos nos afastar dele." - Pirkei Avot

"Não podemos escolher o que nos acontece, mas podemos escolher como respondemos." - Rabino Jonathan Sacks

Shavua tov le kulam! (Uma excelente semana para todos)! Repleta de muitas berachot (bênçãos)!

Kahal Kadosh! (Público Sagrado)! Shalom U'brachá (Paz e bênçãos)! Vamos falar sobre casamento na ótica e universo judaic...
27/04/2023

Kahal Kadosh! (Público Sagrado)!

Shalom U'brachá (Paz e bênçãos)!

Vamos falar sobre casamento na ótica e universo judaico.

O casamento dentro do judaísmo é algo de extrema importância. São diversos aspectos que devemos observar. Vamos abordar de forma prática cada assunto que envolve esse importante acontecimento.

O Dia do Casamento:

O dia do casamento judaico para os noivos é como um Yom Kipur pessoal ( como o dia do Perdão, onde recitamos súplicas ao Todo Poderoso). É passado em taanit (jejum), tefilot (orações), atos de chessed (bondade), tsedacá (caridade) e reflexão espiritual.

A tradição nos diz que neste dia D'us perdoa completamente ambos pelas transgressões cometidas em suas vidas, para que possam começar suas vidas de casados em um estado totalmente puro.

Micvê, o banho ritual de corpo e alma

Antes da núpcias, a noiva deve imergir nas águas do micvê (uma espécie de piscina com água tratada, onde temos um grande percentual de água das chuvas) para uma purif**ação espiritual e este ato deve ser repetido todos os meses. Recomenda-se que nesta data o noivo também se purifique no micvê com este mesmo propósito.

A união conjugal do casal é uma expressão física da unidade espiritual dos dois. Afirmando esta unidade dentro do quadro de uma orientação Divina das leis de Taharat Hamishpachá - a pureza familiar - a imersão no micvê eleva um ato físico em um ato imbuído com a santidade Divina. Isto atrai as bênçãos Divinas de paz e harmonia e tudo de bom no meio do lar e da família.

Por ser um assunto extremamente complexo, que requer um esclarecimento mais amplo e profundo, as leis de pureza familiar são minuciosamente estudadas pelo noivo e pela noiva com orientadores competentes.

O jejum do dia do casamento

Uma antiga tradição aconselha noiva e noivo a jejuarem no dia de seu casamento, desde o nascer do sol até depois da cerimônia em baixo da chupá, pálio nupcial, comendo a sua primeira refeição juntos no fim da cerimônia nupcial. (em certos dias festivos como em Shabat, Rosh Chôdesh, Chanucá, etc., não é permitido jejuar).

Além do jejum, os noivos fazem tehelim (lêem salmos) e oram pelo perdão de D'us (como em Yom Kipur).

O Kitel

Há um costume chassídico que antes da chupá (tenda onde f**am os noivos, rabinos e familiares), o noivo use o kitel branco, veste tradicionalmente usada em Yom Kipur, sob seu terno. É esse o seu traje durante toda a cerimônia da chupá. O kitel lembra uma mortalha. Mesmo neste seu dia mais feliz o homem deve lembrar que é mortal. Este pensamento afastará a pessoa do pecado, pois terá sempre D'us em mente.

Recordar o dia da morte é também um lembrete para o casal que o casamento deve perdurar até o último dia de suas vidas.

O Talit

No Monte Sinai, no "Grande Casamento" entre D'us e o povo de Israel, os judeus tiveram a visão de D'us envolto em um talit, xale de orações. Por este motivo, é um antigo costume judaico que a noiva dê ao noivo um talit novo como presente antes do casamento (e o noivo presenteia a noiva com um par de castiçais).

O vestido da noiva

A tradição nos conta que D'us, Ele próprio, enfeitou Chava (Eva), a primeira mulher, para o seu casamento com Adam (Adão). Por esta razão, a noiva se prepara e se enfeita para o seu casamento.

Costuma-se usar vestido de cor clara, que indica pureza, já que todos os pecados dos noivos são perdoados no dia de seu casamento.

O contrato de noivado

A tradição judaica especif**a que, antes da cerimônia do casamento, os contratos, num texto padrão, sejam elaborados num documento escrito e assinado por duas testemunhas e pelos noivos. As testemunhas devem ser homens adultos, seguidores das mitsvot (mandamentos), preceitos, da Torá, sem serem parentes dos noivos e entre si.

O contrato de noivado pode ser feito com antecedência, mas há um costume de realizá-lo logo antes da chupá, são lidos e assinados na Cabalat Panim, antes da cerimônia de casamento. Após a leitura do documento, as mães dos noivos quebram um prato de porcelana. O prato de porcelana é quebrado para indicar que como a porcelana nunca pode ser consertada, um contrato de noivado quebrado é muito grave.

O contrato de casamento

O contrato matrimonial especif**a as responsabilidades do marido para com sua esposa, como provê-la com alimento, roupa e direitos conjugais.

A assinatura da Ketubá, contrato judaico de casamento, demonstra que os noivos não vêem o casamento apenas como uma união física e emocional, mas também como um compromisso legal e moral. Dois homens seguidores das mitsvot servem de testemunhas no ato da assinatura da Ketubá, assegurando que tudo seja feito de acordo com a prática legal e tradicional judaica.

Cabalat Panim - cerimônia de saudação aos noivos

A celebração do casamento judaico inicia-se com a Cabalat Panim, uma recepção na qual o noivo, e a noiva, são cumprimentados por parentes e amigos. A noiva e o noivo sentam-se em locais distintos e as recepções ocorrem separadamente, já que noivo e noiva não se vêem na semana anterior ao casamento (alguns costumam não se ver desde a noite do micvê).

A tradição nos diz que em certas ocasiões especiais D'us escuta e atende nossas preces com mais intensidade: nos momentos do acendimento das velas de Shabat na sexta-feira antes do anoitecer, por exemplo. Para o noivo e noiva, o dia do casamento é outra destas ocasiões especiais, especialmente em baixo da chupá. É costume e apropriado se aproximar dos noivos e pedir a eles que rezem por um amigo ou pessoa querida que necessita particularmente das bênçãos de D'us (por alguém que se encontra enfermo, por alguém que deseja casar-se, etc.).

A recepção da noiva

É um mandamento positivo, de origem rabínica, honrar e louvar a noiva, providenciar o que ela necessita e alegrá-la. O Talmud designa-lhe um "trono de noiva" e instrui todos os que comparecerem a agir como o seu séquito. A noiva neste dia é chamada de rainha e o noivo, de rei.

Durante a recepção nupcial, cercada por sua família, a noiva senta-se sobre o seu "trono" e é cumprimentada pelas convidadas, enquanto parentes e amigas dançam em sua honra.

A recepção do noivo

Em certas comunidades, o noivo, recita um Maamar (discurso chassídico de Torá) sobre o signif**ado espiritual do casamento. Com isto ele demonstra que, mesmo no momento mais feliz de sua vida, não esquece de D'us e da Torá. Ele quer que seu casamento esteja baseado nos fundamentos da Torá. Em alguns círculos, as pessoas costumam interromper o noivo com canções no meio de seu discurso. Sendo o casamento uma réplica da outorga da Torá, já que D'us pronunciou os Dez Mandamentos, o noivo profere um discurso: mas assim como as Tábuas da Lei foram quebradas, também o discurso do noivo é interrompido.

Convidados especiais

É sabido que os antepassados do casal descem do mundo da verdade para participar da celebração do casamento. Almas ancestrais de três gerações participam de todos os casamentos judaicos. Em alguns casamentos, de diferentes níveis, até gerações mais antigas estão presentes.

É por este motivo que é um costume, ir em cemitério judaico em ocasiões tristes como o passamento de um ente querido, cumprimentar ao que sofreu a perda com a expressão: "Of simches", "Somente em festas". Sabe-se que a alma da pessoa falecida estará presente na próxima celebração de uma festa judaica da família (brit-milá, bar-mitsvá, casamento).

Cobrir o rosto da noiva

A última etapa preparatória para o casamento ocorre quando o noivo, acompanhado por seus pais e todos os convidados, se dirige até o local onde a noiva está recebendo os convidados. Lá, ele coloca o véu sobre a cabeça da noiva, que f**a ladeada pelas duas mães.

Neste momento, é costume os pais abençoarem a noiva, colocando suas mãos por cima da cabeça da noiva e proferindo a bênção: "Que D'us te faça como as Matriarcas Sara, Rivca, Rachel e Lea" e também a bênção sacerdotal.

Os pais podem também acrescentar qualquer bênção ou prece particular. Aprendemos a proceder assim de D'us, que abençoou Adam e Chava antes de seu casamento.

O costume de se cobrir o rosto da noiva lembra a nossa matriarca Rivca, em seu recato, cobrindo seu rosto com um véu em seu primeiro encontro com Yitschac.

Cobrir os cabelos simboliza a modéstia que caracteriza as virtudes da mulher judia. O casamento de Yitschac (Isaac) com Rivca (Rebeca) marcou o começo do povo judeu. Imitando o gesto de Rivca, a noiva espera de que seja igualmente merecedora das bênçãos Divinas no seu casamento.

Outro motivo pelo qual o noivo cobre o rosto da noiva é que a Presença Divina irradia do rosto da noiva neste momento, e por isto deve ser coberto. Mais um motivo é para indicar que o noivo não está interessado apenas na sua beleza física, pois beleza é algo passageiro, pode desvanecer com o tempo. Ele está atraído pelas suas qualidades espirituais, algo que ela nunca irá perder.

De certa maneira, cada noiva é um reflexo de Rivca, pois o casamento não é somente um processo particular que une duas pessoas dispostas a construir um lar individual, mas é uma instituição sagrada que abrange o povo todo. É uma união que traz à tona milhares de resultados benéficos para o casal e para toda a comunidade.

No seu caminho para a chupá, o noivo, junto com seus acompanhantes, faz uma rápida parada num local onde vestirá o kitel, manto branco, e prosseguem até a chupá seguido pela noiva, acompanhada pelas duas mães e pelas mulheres presentes.

O casamento

Os pais que acompanham o noivo e a noiva até a chupá seguram velas acesas. Já que os noivos são comparados a rei e rainha, devem ser escoltados por um séquito.

Nossos sábios nos contam que no casamento do primeiro casal, os anjos Michael e Gavriel escoltaram Adam e o levaram até Chava. Também Moshé e Aharon levaram o povo de Israel para o "casamento" com D'us, ao redor do Monte Sinai. Assim como D'us foi acompanhado pelas duas Tábuas da Lei e por miríades de anjos, os noivos são acompanhados pelos pais.

Os acompanhantes que levam as velas f**avam à direita e à esquerda dos noivos. A mão direita representa bondade e a esquerda, firmeza. Direita e esquerda simbolizam o relacionamento entre o casal que deve ser contrabalançam com amor e firmeza - saber dar e não procurar só receber.

Aharon, que procurava a paz e o amor entre as pessoas, personif**a a harmonia que deve existir entre marido e mulher; e Moshê, que recebeu a Torá, representa as leis e regras que devem reger a nossa vida. Leis e regulamentos devem ser obedecidos num espírito de união e cessão, entrando o casal sempre em acordo.

As velas

O motivo do uso das velas é que, quando acesas, parecem com uma tocha de luz, lembrando os relâmpagos faiscando no Monte Sinai que acompanharam o povo de Israel, e o fulgor que acompanhou D'us, na outorga da Torá.

As velas também representam as almas dos entes queridos que partiram e que se reúnem ao casal nesta noite.

O cortejo

O noivo chega primeiro à chupá, lembrando a outorga da Torá. D'us apareceu na montanha e precisou esperar o povo de Israel. Outro motivo porque o noivo vem primeiro é que um casamento só pode ser ajustado com o consentimento da mulher. Por isto, ela vai à chupá para o noivo, mostrando que realmente deseja este casamento.

É costume que os noivos não levem nada nos bolsos, nem usem jóias durante a cerimônia da chupá, para indicar que cada um é aceito pelo outro por aquilo que é e não por causa das suas posses. Outro motivo é que o noivo, no dia do seu casamento, é como o Cohen Gadol (o Sumo Sacerdote) em Yom Kipur, quando entrava no santo dos Santos. Lá ele usava uma roupa branca simples, sem bolsos e sem trajar suas roupas douradas.

Assim como os Leviyim (levitas), acompanhavam o serviço Divino no Templo com instrumentos musicais, também os noivos são acompanhados com música à chupá.

A chupá - o pálio nupcial

A cerimônia do casamento deve ser realizada preferivelmente sob céu aberto, lembrando a bênção de D'us para que a semente de Avraham fosse tão numerosa como as estrelas. A cerimônia ocorre sob a chupá, cobertura ou proteção, que representa a casa que o novo casal irá estabelecer unido.

Da mesma forma como a tenda de Avraham era aberta nos quadro lados para acolher hóspedes de todas as direções, a chupá aberta simboliza o desejo de sempre se ter um lar aberto e acolhedor.

A chupá envolvendo os noivos representa a bênção infinita de D'us em resposta a busca de ambos. Uma bênção que ajudará a frutif**ar seus desejos de construir um lar sobre a fundação de Torá e mitsvot.

A chupá por cima da cabeça dos noivos simboliza que estas duas almas estavam inicialmente interligadas e unidas, e que seu encontro e casamento constitui realmente uma reunif**ação. Quando vieram a este mundo material, receberam corpos físicos dentro dos quais a alma original se separou. Finalmente elas se reencontram e se reúnem. Isto explica a grande alegria de um casamento. Uma reunião após uma separação temporária é muito mais emocionante que a união de algo completamente novo.

A chupá também relembra a Revelação no Monte Sinai, onde o povo de Israel foi consagrado a D'us, quando Ele ergueu a montanha sobre suas cabeças como uma chupá. A chupá também lembra o Mishcan, Tabernáculo, o Santuário de D'us, construído no deserto do Sinai. Seu teto foi feito de tapeçarias apoiadas sobre colunas de madeira, como a chupá.

A chupá também representa o conceito da harmonia conjugal, o qual só pode ser alcançado com amor e respeito e quando o casal se dedica a uma meta comum acima e além do seu próprio ser limitado; a uma meta Divina que os abrange, abraça, eleva e refina.

A chupá sob o céu aberto, reflete a esperança de que esta união será abençoada com muito brilho, como as estrelas que iluminam o céu. Às vezes, uma estrela parece não ter muita claridade, mas dá para reconhecer que ela está emitindo luz na imensa escuridão do céu. Assim também na vida de um indivíduo ou de um casal, há mérito e valor em cada ato, palavra ou pensamento por mínimos que sejam.

A felicidade se desenvolve a partir do total de pequenas minúcias e detalhes que constituem a vida cotidiana de um casal. Respeitando o próximo em áreas maiores é apenas civilidade. Respeito e consideração nos pequenos detalhes é indicativo de um relacionamento realmente afetivo e saudável.

As sete voltas

Ao chegarem à chupá, a noiva, os pais (e, segundo a tradição de alguns, até os avós) circundam o noivo sete vezes. Este é um costume de origem cabalística, difundido apenas entre as comunidades judaicas ashkenazitas (ocidentais). As voltas são alusivas aos sete dias da Criação.

O signif**ado das voltas da noiva, e da colocação do anel, adquirido pelo noivo, no dedo da noiva:

"Em sua nova vida e estabelecimento de um lar judaico, é da máxima importância que noivo e noiva renovem sua devoção a D'us e ao Serviço Divino; uma devoção acima de todos os limites, superior à sua inteligência e aos seus sentimentos limitados, mas principalmente uma devoção absoluta para seguir a D'us e Seus mandamentos. Mesmo se não encontram motivos para uma lei específ**a, ou se são desafiados em qualquer aspecto, material, física, emocional e espiritualmente, ambos permanecerão leais a D'us, à Sua Torá e às Suas mitsvot.

"Este tipo de devoção é simbolizado por um círculo, que não tem início nem fim, representando uma dimensão que está além dos limites; que é total. O circundar da noiva em torno do noivo representa o seu investimento no casamento por um compromisso absoluto à construção de um lar de acordo com a vontade de D'us. A aliança que o noivo oferece à noiva representa o seu investimento de uma devoção ilimitada e essencial a D'us, Sua Torá e mitsvot."

Outros motivos das sete voltas:

Lembra as sete expressões de noivado entre D'us, o noivo, e Israel, a noiva. "Eu te consagro a Mim para sempre. Eu te consagro a Mim em misericórdia e em julgamento, e em amor, e em retidão. Eu te consagro a Mim em fidelidade, e tu conhecerás D'us."

No dia do seu casamento o noivo é comparado a um rei. Assim como o rei é cercado pela sua legião, o noivo deve ser rodeado pela noiva e o seu séquito.

Recorda as sete vezes que as tiras dos tefilin são enroladas no braço do homem. Assim como o homem se liga em amor a D'us, assim ele é "amarrado" à sua esposa, entre outras razões.

Após terminar as sete voltas, a noiva f**a ao lado direito do noivo, em sinal que estará sempre a seu lado para qualquer ajuda.

Kidushin - consagração

Já que o casamento é uma mitsvá, preceito Divino, uma bênção é recitada antes de sua execução em agradecimento pela santif**ação de D'us à união.

O casamento judaico torna-se cadosh através de todo o signif**ado que permeia a cerimônia em todos os detalhes, através de kidushin, consagração, e os alicerces que deverão formar o novo lar e o relacionamento do casal.

A aliança

A entrega da aliança pelo noivo e sua aceitação pela noiva constitui o ato central da santif**ação do casamento. É um vínculo eterno que f**a estabelecido. A partir do momento em que a aliança é colocada no dedo da noiva, o casal, de acordo com a Lei Judaica, é considerado casado.

A aliança simboliza o elo numa corrente, também um círculo sem fim representando o ciclo da vida.

O ato de dar o anel também simboliza a transferência de poder e autoridade. Assim o marido simbolicamente transfere à sua nova esposa a autoridade sobre seu lar e tudo que se encontra nele. A partir deste momento tudo em sua vida será repartido. O anel também simboliza a proteção que o marido dá a sua esposa; assim como o anel envolve o dedo, também sua aura de proteção envolve a esposa. A aliança simboliza a confiança e lealdade que envolve o casal pelo resto de sua vida.

O costume é que a aliança seja redonda, de ouro sólido, simples e perfeitamente lisa, sem pedras preciosas, desenho ou gravação, nem mesmo por dentro (após o casamento pode-se gravar o que quiser nela) para que represente um simples círculo inquebrável e ilimitado entre o casal.

A aliança deve ser colocada no dedo indicador da mão mais forte da noiva (canhota ou direita), sem interferência de luvas (caso estiver usando alguma), mas diretamente em seu dedo. Antes de colocar a aliança, o noivo recita a seguinte frase:

"Com este anel, tu és consagrada a mim conforme a lei de Moshê e Israel" e as testemunhas falam: "Está casada".

Ao aceitar o anel, a noiva consente ao kidushin, consagração, signif**ando a singularidade do casamento judaico, estabelecendo uma relação em um lar onde D'us, Ele mesmo, habita.

A ketubá logo em seguida é lida em voz alta para todos os presentes e são recitadas, Sheva Brachot, Sete Bênçãos aos noivos.

O ato de quebrar o copo

O ato final da cerimônia é a quebra de um copo de vidro pelo chatan (noivo), lembrando a todos que mesmo na maior alegria pessoal devemos lembrar a destruição do Templo Sagrado de Jerusalém e continuar a almejar pela sua reconstrução.

Outros signif**ados para a quebra do copo:

Nos lembra as primeiras Tábuas da Lei, quebradas após o "Grande casamento" entre D'us e o povo de Israel; que somos mortais e devemos nos casar e multiplicar; que somos como vidro, que mesmo quebrado, pode ser reconstituído, como através de nosso sincero arrependimento somos perdoados.

Ao som do copo quebrado, a atmosfera solene é rompida e substituída por danças e música. Todos devem animar os noivos expressando a alegria e apoio ao casal que constitui a partir deste momento, mais um elo na corrente de vida através da Torá.

O casamento será fortalecido a cada dia através do entendimento entre ambos, dos limites do outro, companheirismo, amizade, carinho, amor, respeito e cumprimento das leis de pureza familiar. Estes são os verdadeiros valores que consagram um casamento judaico.

Que essas palavras de Torá nos traga uma vida repleta de berachot (bênçãos). Que nossos filhos e netos sejam pessoas justas, com uma vida cheia de saúde e alegrias!

Shabat Shalom à todos!

Shalom U'brachá (Paz e bênçãos)! Kahal Kadosh (Público Sagrado)! Hoje é o 75º Yom Haatzmaut ("Dia da Independência") do ...
26/04/2023

Shalom U'brachá (Paz e bênçãos)!

Kahal Kadosh (Público Sagrado)!

Hoje é o 75º Yom Haatzmaut ("Dia da Independência") do Estado de Israel. Neste dia, a independência do Estado de Israel foi declarada, e o povo de Israel passou a ter o mérito de cumprir a mitzvá de assentar a terra de Israel, como um povo unido, sendo este o principal fator desta mitzvá (mandamento): que a terra esteja sob o domínio do povo judeu.

Durante inúmeras gerações, não tínhamos condições de cumprir essa mitzvá (mandamento). Muitas gerações do povo de Israel não tiveram o mérito de receber essa bondade de Hashem (D-us todo poderoso! Criador do mundo!), a dádiva de termos um exército próprio, entre os melhores do mundo.

Pela bondade infinita de D'us, tivemos o mérito de que o governo judaico assumisse a soberania sobre a terra de Israel logo após o término do Mandato Britânico.
"Até esta declaração, não tínhamos condições de nos defender como uma nação unif**ada, frente aos nossos inimigos que nos perseguiram para nos aniquilar e exterminar. Esses mesmos inimigos, que nos impuseram o terrível Holocausto, as Cruzadas e a Inquisição, sempre tiveram controle sobre o nosso povo, fazendo o que lhes apetecesse. Da fundação do Estado de Israel em diante, imperou a bondade divina sobre nós, dando-nos condições e força para enfrentar com potência e pujança os que se levantam contra nós.

E, mesmo para os judeus espalhados pela diáspora, este dia representa uma data de grande salvação; o simples fato de saber que há um lugar no mundo que espera sempre pelos judeus de braços abertos, para acolhê-los, ampará-los e acompanhá-los, já deve ser considerado um grande milagre.

Como um sinal de gratidão e alegria pelos grandiosos milagres que Hashem nos fez nesta salvação, por meio da qual fomos salvos do jugo e da dependência aos que nos dominavam, do enorme sofrimento de assassinatos terríveis por quase dois mil anos, decretaram os sábios da geração que digamos Halel no Yom Haatzmaut.

E disseram os sábios que aquele que louva a D'us por um milagre com o qual foi agraciado terá o mérito de que lhe aconteçam outros milagres.

Meu desejo é que nesse dia tão especial todos os nossos pedidos sejam atendidos por D-us todo poderoso. Que os milagres de D-us estejam sempre presentes em todos os momentos das nossas vidas.

Kol tuv! Tudo de melhor no mundo para todos!

Kahal Kadosh (Público Sagrado)! Shalom U'brachá (Paz e bênçãos)! Vamos falar sobre Pessach. Pessach esse ano inícia hoje...
05/04/2023

Kahal Kadosh (Público Sagrado)!

Shalom U'brachá (Paz e bênçãos)!

Vamos falar sobre Pessach.

Pessach esse ano inícia hoje a noite, quarta-feira, 5 de abril e termina no início da noite de quinta-feira, 13 de abril.

A história de Pêssach inicia nos dias do nosso patriarca Avraham (Abraão). Quando D'us prometeu um herdeiro a Avraham, cujas sementes seriam tão numerosas como as estrelas, D'us também informou-o do longo período de escravidão que seus descendentes sofreriam por 400 anos, até que fossem libertados.

O primeiro dos descendentes de Avraham a chegar ao Egito foi seu bisneto Yossef (José), cuja miraculosa ascensão de escravo à quase realeza é uma das mais inspiradoras narrativas da Torá. Na dramática história de Yossef (José) e seus irmãos, podemos ver claramente a mão condutora da Divina Providência que levou Yaacov (Jacob) e sua família ao Egito.

A chegada de Yaacov (Jacob) e sua família no Egito foi uma marcha triunfal. Assim foi também a partida, 210 anos depois, de seus filhos, os filhos de Israel, do Egito. Esta era a diferença: a pequena família de setenta pessoas havia se tornado uma nação grandiosa e unif**ada de três milhões de almas, das quais, 600.000 homens adultos.

A história de Pêssach, termina no seu ponto alto em Shavuot, (festa da Outorga da Torá no Monte Sinai), é a história do nascimento de um "reino de sacerdotes e nação sagrada": O povo judeu.

Yossef (José) e seus irmãos faleceram, e os filhos de Israel se multiplicaram na terra do Egito. Logo após o faraó também morreu, e um novo rei ascendeu ao trono. Ele não nutria simpatia alguma pelos judeus, e preferiu esquecer tudo o que Yossef (José) havia feito pelo Egito.

Reuniu o conselho, e decidiu escravizar o povo e a oprimi-lo antes que se tornasse muito poderoso. O faraó lançou uma política que limitava a liberdade pessoal dos hebreus, impondo pesados impostos sobre eles, e recrutando os homens para trabalhos forçados, sob a supervisão de severos capatazes. Um dos atos mais atrozes foi a tortura das crianças judias. O faraó mandava embuti-las vivas entre as paredes das construções e tomava banho com seu sangue. Porém, quanto mais os Egípcios os oprimiam, quanto mais duras as restrições impostas sobre eles, mais os filhos de Israel cresciam e se multiplicavam.

Finalmente, quando o faraó percebeu que apenas escravizar os hebreus de nada adiantaria, decretou que todos seus bebês recém-nascidos do s**o masculino fossem jogados no rio Nilo. Apenas filhas tinham permissão para viver. Desta maneira, ele esperava acabar com o aumento da população judaica, e ao mesmo tempo, eliminar um perigo que, de acordo com as previsões dos astrólogos, ameaçava sua própria vida.

Pessach é uma festa da tradição judaica, conhecida também como "Festa da Libertação". É a nossa Páscoa, onde é celebrada a fuga do povo judeu, que vivia como escravo no Egito.

Pessach é uma palavra hebraica que signif**a "passar além". Passar além geograf**amente e passar além simbolicamente, da escravidão à liberdade.

O Pessach é uma festividade com início no 15º dia do mês hebraico de "Nisan" (abril). É o feriado mais longo de Israel, onde os restaurantes fecham suas portas, as escolas param e a maioria da população tira férias.

Durante as comemorações, um dos preceitos é não consumir alimentos que contenham fermento em seu preparo. O "pão ázimo" ou "Matsá" faz parte dos rituais.

A história do "êxodo do Egito" relata que os judeus, durante a fuga apressada do cativeiro, assaram o pão que haviam preparado, sem esperar a massa crescer. Essa abstinência ao fermento virou então um ritual durante a festa do Pessach, no qual nenhum alimento pode ser fermentado.

Durante o Pessach, um jantar especial de comemoração chamado "Sêder de Pessach" reúne toda a família ao redor da mesa, o pão ázimo, vinhos ou sucos de uva e ervas amargas completam a refeição.

Salmos e canções populares dão o toque festivo da cerimônia. É a Páscoa que se inicia e será comemorada durante sete dias pelo povo judeu. O primeiro e o último dia da festa são dias sagrados de descanso, onde nenhum trabalho produtivo é permitido.

Origem do Pessach

Conforme o Torá, os cinco primeiros livros do Velho Testamento - Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio - atribuído a Moshê (Moisés), algumas tribos nômades de israelitas viviam escravizadas no Egito pelo faraó Ramsés II, no século XIII a.C. As pessoas eram submetidas a trabalho forçado.

Moshê (Moisés), israelita que cresceu no Egito, salvo das águas do Nilo e criado como nobre pela filha do faraó, tornou-se líder dos escravos e liderou uma fuga em direção ao deserto do Sinai, onde viveram 40 anos, preparando-se para a grande caminhada em direção a Canaã, a terra prometida.

O êxodo do Egito é considerado o evento central da história dos judeus e comemorado todos os anos na festa do Pessach.

Pessach retrata infinitos milagres. É um momento muito propício para nos aproximarmos mais ainda do nosso criador! São dias que devemos aumentar em orações e pedidos para o Criador do Mundo.

Desejo à todos vocês, meus estimados amigos, um Pessach repleto de muitas berachot (bênçãos) e milagres em vossas vidas. Que através de momentos como esse possamos através das nossas orações conseguir tudo aquilo que desejamos.

Muita paz, saúde, bênçãos e alegrias à todos!

Pessach Kosher vê Sameach!

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Amadora

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