Jorge Falcão Osteopatia

22/11/2024

👉 A gravidez deve ser um período de desenvolvimento do bebé em que o mesmo experimenta várias posições e se vai movimentando no espaço onde está contido.

👉 Uma perda dessa mobilidade, seja por uma posição preferencial do bebé ou por uma condição da mãe que o leva a ficar mais confortável em determinada posição, vai levar a zonas de tensão e de perda de mobilidade que se vão refletir no meio extra-uterino, interferindo no neuro-desenvolvimento do bebé/criança ou mesmo do funcionamento dos seus órgãos internos.

👉 Bebés que estão sempre na mesma posição podem manifestar diversas condições como plagiocefalia, torcicolo, displasia da anca, refluxo, obstipação, por exemplo.

👉 A terapia manual na qual se inclui a Osteopatia atuam de forma a normalizar mobilidades e tensões tecidulares anormais, estando descritas na literatura como a abordagem de primeira linha na resolução/melhoria destas condições.

11/11/2024

📖 O plexo braquial é um agregado de nervos (C5-D1) que são responsáveis pelo movimento e sensibilidade do membro superior.

👉 A Lesão do Plexo Braquial é uma lesão que ocorre sobre os nervos ou sobre a bainha dos nervos e que causa alteração à funcionalidade do membro superior. Pode ser classificada em dois tipos: lesão de Erb-Duchenne, em que os nervos mais superiores são lesionados (C5-C7) afetando a função na região mais superior do membro superior e ombro, levando a limitação na elevação, abertura e rotação para fora do braço, não existindo alteração funcional da mão; na lesão Klumpke, os nervos mais inferiores do plexo são lesionados (C8-D1), não havendo alteração da funcionalidade do ombro mas sobretudo da mão e dedos, tendo uma adaptação característica de dedos em garra.

👉 Resulta de partos complicados ou de traumatismos sobre a região cervical ou membro superior, em que ocorre lesão dos nervos por estiramento ou por fraturas ou luxações articulares.

👉 Esta condição pode levar a outras situações secundárias como o torcicolo adaptativo ou plagiocefalia posicional.

🎯A Osteopatia atua nesta condição devolvendo a funcionalidade às estruturas afetadas, recuperando a sua mobilidade e libertando os pontos de compressão do trajeto do plexo braquial e seus nervos.

28/10/2024

👉 Os bebés têm etapas de desenvolvimento bem definidas em que vão adquirindo competências quer motoras quer cognitivas.

👉 Devemos estar atentos a essas etapas e aos desenvolvimentos que vão ocorrendo no bebé de forma a podermos detectar problemas e alterações à normalidade.

👉 Em caso de alterações o bebé deve ser avaliado de forma a perceber e resolver a alteração de forma rápida para que não haja perturbação do processo de crescimento e desenvolvimento.

10/10/2024

❗❗❗As assimetrias e deformidades da cabeça não são só um problema estético no bebé/criança. São mais do que tudo, uma alteração que provoca modificações no padrão normal de movimento e desenvolvimento motor e neurológico e com implicações a nível do esqueleto mas também do funcionamento dos órgãos internos.

👉Ao longo do tempo levam a modificações e adaptações corporais que se podem tornar permanentes e criar problemas mais sérios com o crescimento e na idade adulta, se não forem corrigidos.

👉É importante avaliar o mais precocemente possível para perceber qual a melhor abordagem para cada caso.

💆‍♂️A terapia manual é um método eficaz na melhoria/resolução destas alterações de cariz mecânico e funcional.

25/07/2024

👂🏻A Otite é um processo inflamatório da cavidade do ouvido que geralmente causa dor e inflamação. Podem ser agudas ou crónicas, isoladas ou de repetição, bacterianas ou virais, sendo as últimas as mais frequentes. Muito frequentes em idade pediátrica. 

👉🏻 Associadas a alterações da mecânica dos ossos do crânio e consequente mobilidade das estruturas internas do ouvido, levando a uma drenagem pouco eficiente dos agentes agressores, que permanecem mais tempo em contacto com as estruturas, aumentando a probabilidade de desenvolver a infecção. 

💆🏻‍♂️ A Osteopatia aborda a otite de repetição, de preferência em fase não aguda, procurando uma melhoria e normalização da mobilidade dos ossos do crânio e das estruturas internas do ouvido, cavidade oral e nasal, de forma a possibilitar que o organismo seja capaz de eliminar mais facilmente o agente agressor. 

É uma alternativa válida e eficaz no tratamento da otite, relativamente ao uso de medicação de forma regular e repetida, podendo ser evitada em último recurso, a cirurgia de colocação dos tubos de ventilação. 

14/06/2024

DISFUNÇÕES DA COLUNA CERVICAL ALTA (C0-C1-C2)

👉 A coluna cervical alta (C0-C2) é de extrema importância no que a funções básicas diz respeito. Implicada na musculatura relacionada com a visão, com o sistema auditivo e de equilíbrio, circulatório da cabeça e face, bem como recetores posturais e controlo das funções autónomas como a digestão, respiração e cardíaca.

👉 Lesões nos segmentos superiores da coluna afetam e alteram o desempenho destas funções induzindo um padrão não fisiológico ou em último caso patológico.

💆É fundamental a correta identificação das estruturas disfuncionais e a respetivas normalização da função e mobilidade, de forma a que o organismo possa funcionar de forma normal e eficiente.

02/05/2024

INFORMAÇÃO
Em mês de 9º aniversário do consultório, lançamos a nova página no Instagram, tornando a comunicação e o acesso a conteúdos mais fáceis.

As duas páginas estarão em funcionamento em simultâneo por um período, depois passará apenas a funcionar o Instagram e a página Facebook será desativada.

Agradecemos a vossa confiança... e até breve!!!

11/04/2024

INFORMAÇÃO: Estaremos encerrados o resto da semana para formação. Obrigado

23/12/2023

INFORMAÇÃO: Estaremos encerrados entre os dias 23/12 e 2/1. Obrigado

23/12/2023

18/12/2023

ESTUDO: A rápida expansão palatina aumenta as curvas da escoliose idiopática juvenil [Espansione palatale rapida aumenta le curve della scoliosi idiopatica giovanile]

Fonte: Tabloid di Ortopedia

L’utilizzo dell’espansore palatale rapido durante l’adolescenza può influenzare le curve della colonna nei pazienti con scoliosi idiopatica giovanile

21/11/2023

ESTUDO: Ombro congelado e risco de cancro - Um estudo de coorte baseado numa população

Fonte: British Journal of Cancer

🔈 FROZEN SHOULDER AND RISK OF CANCER - A POPULATION-BASED COHORT STUDY

Frozen shoulder, also called adhesive capsulitis, is characterised by stiffness and pain in the shoulder joint due to inflammation of the synovial lining and capsule. The aetiology of frozen shoulder is not fully understood. It can develop after a shoulder has been immobilised. An increased incidence of frozen shoulder was observed in diabetes vs non-diabetes patients and in patients with diseases such as thyroid and Parkinson’s disease, chronic obstructive pulmonary disease (COPD), and myocardial infarction (MI). Frozen shoulder can last for up to 3 years, and resolves spontaneously in most cases.

Frozen shoulder can be a musculoskeletal manifesting of solid tumours and haematological malignancies and may also represent a misdiagnosed shoulder tumour. In addition, frozen shoulder is a frequent complication after mastectomy due to breast cancer.

Thus, there is some clinical evidence, based on case reports and small cross-sectional studies, that patients with malignancies are at increased risk of frozen shoulder. Scientists examined the association between frozen shoulder diagnosis and subsequent risk of cancer using linked data from Danish population registries.

THE RESEARCH EXPLAINED

Scientists found a slightly increased risk of any cancer diagnosis during the first 6 months following diagnosis of frozen shoulder, while the absolute 6-month risk was 0.70%, thus, 1 out of 142 patients. In particular, there was an association between frozen shoulder and subsequent diagnoses of the lung cancer, breast cancer, and non-Hodgkin’s malignant lymphoma.

The study helped extend the sparse previous research. On the basis of 60 patients, reported that musculoskeletal lesions can follow a cancer diagnosis with frozen shoulder occurring in 20% of patients with solid cancers and 7% of patients with haematological cancers within a mean follow-up time of 3 years. Scientists also observed seven cases (8%) of frozen shoulder within 30 days after surgery among 89 patients with modified radical mastectomy. Researchers also reported frozen shoulder as the only symptom of gallbladder cancer in the case of a 35-year-old woman, suggesting that a skeletal condition may be the initial symptom of a cancer (a marker of occult cancer) rather than a complication of cancer. This is important to consider since cancer in the shoulder can be misdiagnosed as a frozen shoulder.

A possible mechanism underlying the association between lung cancer and frozen shoulder is direct invasion of the cancer into the shoulder joint or peripheral nerves. This is supported by the data showing that 72% of lung cancers were diagnosed at stage III or IV. Direct invasion could occur in particular for apical lung cancer, presenting with rapid onset of clinical symptoms and pleuritic pain due to neurovascular compromise at the level of the superior thoracic aperture. These symptoms might be mistaken for frozen shoulder. Primary treatment for pain symptoms and frozen shoulder can cause delay in reaching a correct cancer diagnosis, and thus negatively influence prognosis.

Synovial reaction of extra-articular bone and capsular carcinomatosis also could explain the association between lung and breast cancer and frozen shoulder. Physicians and surgeons should be open to differential diagnoses if initial treatment of a frozen shoulder is ineffective, including the possibility of lung or breast cancer. Increased risk of cancer diagnosis following frozen shoulder could also be due to diagnostic heightening, since SIR was highest for patients with frequent contacts to the hospital. In addition, frozen shoulder patients undergo shoulder radiographs, which also visualise part of the lungs. This might increase the probability of lung cancer detection.

In conclusion, the scientists found an association between frozen shoulder and a subsequent risk of cancer diagnosis. Thus, frozen shoulder might be an early predictor of cancer. However, the absolute cumulative risk of cancer is too small to recommend screening of frozen shoulder patients in order to find occult cancer.

Reference: British Journal of Cancer