19/03/2025
Por isso é que muitos de nós andam desorientados, sem saber para onde ir, sem saber que rumo tomar, ansiosos e sempre a fugir.
Perdidos na vida.
Tantos a perde-la e a desperdiçá-la, porque faltou na infância uma função paterna firme e forte como deveria ser.
Porque faltou uma energia masculina saudável, forte, de sustentação, de coragem, de determinação...
Realmente não foi com o meu pai que aprendi a dirigir e a direcionar a minha vida, porque ele também não aprendeu com o pai dele, nem se dedicou a tomar consciência pelo caminho e tem repetido o padrão.
Tudo foi como tinha de ser e hoje sinto uma profunda gratidão por essa oportunidade ter chegado a mim, à minha mão.
A infância já lá vai e neste processo de adultecer começou a doer a falta de direção, fui apanhada por uma depressão e vivia mergulhada em raiva e frustração.
Fui perceber, fui procurar entender, e senti e vi que estava tudo fora do lugar e era preciso renascer.
E se o meu primeiro nascimento me colocou num corpo, na terra, numa família, este renascimento viria a colocar-me realmente na minha vida, viva de verdade, consciente, de alma e coração.
Mas havia uma condição:
Tomar o pai e a mãe
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deixar para trás a arrogância, o julgamento, a cobrança e a mágoa, e pôr na frente a humildade, a empatia, o perdão amoroso, a honra e a gratidão.
Eu não me lembro, mas sei que fui eu que os escolhi, porque tinha de viver tudo o que vivi, para poder decidir passar a ser o meu pai e a minha mãe, a partir daí!
Os meus pais ainda o são, mas apenas em designação, porque juntos tornamos desnecessária a sua função.
Eles através da sua educação e eu por meio da minha desconstrução interior e posterior reconstrução.
E agora estão como nunca estiveram, bem arrumados cá dentro, no meu coração.
Sentes-te perdido e sem rumo?
Eu posso ajudar-te a ver a solução!
Com amor e luz!
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