18/10/2024
O Síndrome de Raynaud manifesta-se pela contração exagerada das pequenas artérias das mãos e dos pés, em resposta ao frio ou ao stress. Isso provoca uma redução temporária do fluxo sanguíneo nas extremidades. 🖐🦶
Como resultado desse vasoespasmo, as extremidades adquirem inicialmente uma tonalidade branca (pálida), podendo ficar azuladas devido à cianose (diminuição da oxigenação). Nesta fase, as áreas afetadas tornam-se frias e podem perder sensibilidade, o que torna os movimentos difíceis e dolorosos. Dormência e formigueiro também são sintomas comuns.
Em média cada episódio dura cerca de 15 minutos, tempo necessário para que os vasos sanguíneos voltem a dilatar e o fluxo sanguíneo se restabeleça. Quando isso ocorre, as extremidades tendem a ficar avermelhadas e mais quentes.
A gravidade da condição varia de acordo com a duração e a frequência das crises, podendo, nos casos mais graves, levar ao desenvolvimento de isquémia e aparecimento de úlceras ou necrose.
O Síndrome de Raynaud afeta principalmente mulheres e indivíduos com história familiar da doença. Entre os fatores de risco, destacam-se:
- doenças como lúpus, esclerodermia e artrite reumatoide
- medicamentos para a enxaqueca, beta-bloqueadores e citostáticos
- distúrbios vasculares (como aterosclerose)
- trabalhar com máquinas vibratórias ou digitação
- traumas repetitivos nas extremidades, queimaduras por frio e exposição a substâncias químicas.