27/10/2025
Foi um fim-de-semana em cheio! Com a presença no 3° Fórum da ACC conheci pessoas e histórias incríveis!
Uma delas deixou-me meio envergonhada e explico porquê. Já não é a primeira pessoa que me diz que está traumatizada com as Constelações Familiares. Ou pela forma de abordagem do trauma, ou por outro fator e isso eu compreendo, na medida em que cada terapeuta tem a sua forma de trabalhar o tema. O que não entendo, são pessoas que fazem Constelações a crianças menores, com toda a intensidade com que podem fazer a adultos. E aqui não digo que é um adulto com postura de criança, é mesmo um menor de idade ainda nem com dois digitos.
A criança apesar de ter um melhor entendimento energético, não tem maturidade para o que vai assistir. Por algum motivo o adulto com postura de criança é incentivado a trabalhar o seu tema de uma postura de adulto.
O que vos peço, é que questionem. Se vos incomoda ou acham que não está a fazer sentido, perguntem. Falem, façam-se ouvir.
Estamos numa era em que temos consteladores nas redes sociais com cursos online (sem passarem pela transformação de Constelações constantes aos seus temas), com cursos de 3 ou 6 meses, sem a profundidade pedida (de constelar e constelar e constelar). O corpo de quem constela tem de ter passado por isso um sem número de vezes, para que entenda para além da teoria, a prática do que é constelar e sentir os movimentos no seu corpo.
Estamos perante algo muito sagrado, que são os campos quânticos dos sistemas familiares, que contêm energia ancestral intensa e sagrada e por isso, temos de ter esse cuidado quando procuramos alguém que vá observar esse campo.
Estejam atentos nas escolhas e ao mínimo sinal de desconforto, de falta de lógica ou sentido, questionem, falem e façam-se ouvir.
Por vocês e por quem precise e não consiga.
Do meu lado, o meu compromisso é fazer valer o que de mais sagrado existe, que é o campo Sistémico das Familias que me procuram, com o maior respeito por tudo o que trazem consigo.
🙏🏻