Antónia Tobias - Psicóloga Clínica e da Saúde

Antónia Tobias - Psicóloga Clínica e da Saúde Conte comigo sempre que necessitar de ajuda profissional. Atendimento a Crianças, Adolescentes e Adultos em contexto Individual, Familiar e de Casal.

17/11/2025

Muito Interessante! 🌹

NASCE A «SESSALESCÊNCIA» – HOMENS E MULHERES NASCIDOS NAS DÉCADAS DE 50 E 60 NÃO TÊM PLANOS PARA A TERCEIRA IDADE.

Nas redes sociais circula um artigo do Dr. Manuel Posso Zumáraga, no qual surge um novo termo: sessalescência. Este termo refere-se a um grupo de adultos com mais de 60 anos.

Trata-se de homens e mulheres que utilizam as novas tecnologias, são modernos, progressistas e cheios de vontade de aproveitar a vida, aprender coisas novas, contribuir para a sociedade, viajar, conhecer novas pessoas e assumir o controlo do seu próprio destino – e que se recusam a aceitar o papel de «idosos».É uma geração que eliminou a palavra «sessentão» do seu vocabulário, porque o envelhecimento simplesmente não faz parte dos seus planos atuais. Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica, comparável ao surgimento da «adolescência» em meados do século XX, que também surgiu como uma nova categoria social.

Este novo grupo de pessoas, que hoje atingiu os sessenta ou setenta anos, teve, em geral, uma vida plena. São homens e mulheres independentes, que trabalham há muito tempo e conseguiram mudar o significado muitas vezes sombrio que a literatura atribuiu ao termo «trabalho» ao longo de décadas.

Longe de escritórios sombrios, muitos deles encontraram há muito tempo a atividade que mais amavam e hoje vivem dela. Talvez seja por isso que se sentem tão realizados; alguns nem sequer sonham em se aposentar. Aqueles que já estão reformados aproveitam cada dia ao máximo, sem medo do tempo livre ou da solidão. Eles apreciam o ócio, porque depois de anos de trabalho, educação dos filhos, privações, contratempos e coincidências, faz bem olhar para o mar com a cabeça vazia.
A mulher da sessualidade sobreviveu à busca pelo poder que o feminismo dos anos 60 lhe proporcionou e conseguiu parar para refletir sobre o que realmente queria. Algumas foram viver sozinhas, outras iniciaram cursos universitários que antes eram exclusivos para homens, algumas concluíram estudos universitários juntamente com os seus filhos, outras decidiram ter filhos ainda jovens, foram jornalistas, atletas ou criaram o seu próprio «eu».

Assim são as mulheres dos anos 50.

No entanto, já se pode afirmar que elas não são pessoas «paradas no tempo»: pessoas na casa dos 60 ou 70 anos, homens e mulheres, usam o computador como se tivessem feito isso a vida toda. Escrevem-se, encontram-se com os filhos que moram longe e até esquecem o telefone antigo para contactar os amigos. Na maioria das vezes, estão satisfeitas com o seu estado civil – e, quando não estão, não se preocupam em mudá-lo.Ao contrário dos jovens, os sedentários conhecem os riscos e pesam-nos. Ninguém chora quando perdem: pensam, tomam notas, mantêm o seu estilo... Eles não invejam a aparência de jovens estrelas do esporte, nem sonham em ter o personagem de uma diva do show. Em vez disso, eles sabem o significado de um olhar conspiratório, uma frase inteligente ou um sorriso iluminado pela experiência.

Hoje, as pessoas nos seus 60 e 70 anos - como é a sua maneira - começam uma idade que AINDA NÃO TEM UM NOME. As pessoas costumavam ter essa idade", mas hoje estão cheias de energia física e mental. Lembram-se da juventude, mas sem nostalgia - e sabem disso.

As pessoas hoje, nos anos 60 e 70, celebram o sol todas as manhãs e muitas vezes sorriem para si mesmas... Eles fazem planos com suas próprias vidas, não com as dos outros. 🌞

Vamos falar sobre morte e luto para as nossas criancas?✨
31/10/2025

Vamos falar sobre morte e luto para as nossas criancas?✨

O que é a morte? Porque é que as pessoas têm de morrer?O que acontece quando morremos? Para onde vamos?Os meus pais também vão morrer?As pessoas dizem que “e...

29/10/2025

Todas as crianças são intensas sempre que as deixamos- intensamente! - ser crianças.
O que faz com que elas sejam vivíssimas e astutas. “Malandras” e despachadas. Cheias de ternura e com pitadas de “mau feitio”. Curiosas e brincalhonas. E com “pilhas da Duracell”; da manhã até á noite.

No dialecto que as mães partilham entre si, as crianças intensas são descritas como “enérgicas”. Ou “cheias de personalidade” (o que, como se sabe, é uma forma mais urbana de reconhecerem que são teimosas ou um tudo-nada “mal educadas”).

Mas, a mim, preocupa-me que, sob a designação de crianças intensas, haja quem descreva crianças altamente sensíveis (como se todas as crianças não tivessem uma sensibilidade intensamente educada). E crianças hiperactivas ou impulsivas. Crianças com “síndrome de oposição” ou com “desregulação emocional”. Isto é, preocupa-me que uma criança intensa, só porque a deixamos ser criança (intensamente!), esteja cercada de “diagnósticos” de circunstância, como se isso dela ser criança não fosse saudável.

Mas, afinal, o que se espera duma criança que seja criança: uma linha de água? Alguém calado e sossegadinho? A miniatura atilada de um adulto? Não pode uma criança ser sensível, delicada e exagerada? Respondona, barulhenta e esparvoada? Teimosa, birrenta ou enxofrada? Mexida, cheia de genica mas capaz de gostar intensamente como mais ninguém?

Quem ganha com estes “diagnósticos” onde cabem todas todas crianças saudáveis? Quem ganha com esta espécie de “psicologia fast food” dos posts ou dos tutoriais, que o melhor que fazem é encher os pais de culpa e levá-los a recearem não ser tecnocratas da educação? Já repararam que, quanto mais eles são esclarecidos, mais parecem ser pais tomados pelo medo de errar ou de traumatizar? E se, afinal, fossemos melhores pais do que supomos ser?

Desculpem, mas, às vezes, apetecia-me que os pais se libertassem destas amarras e reabilitassem o seu sexto sentido, escutassem a sua enorme sensatez e perdessem o medo de ousar educar com verdade, com erros e com alma. Será que não reparam que só os pais intensos no seu amor de pais é que educam crianças intensas, só porque as deixamos ser - intensamente! - crianças?

O Poder da Mente...💎
11/10/2025

O Poder da Mente...💎

08/10/2025

Os direitos dos bons alunos

Todos as crianças têm direito a ser bons alunos. Ao que só se chega se tiverem bons professores, claro. E uma escola amiga da criança; como não lida deixar de ser.
Mas, por mais que tenha boas notas, nenhuma criança se transforma num bom aluno se não tiver:

O direito a ter “língua de perguntador”, “a vista na ponta dos dedos” e a nunca se cansar de perguntar “porquê?”.
O direito, com parcimónia e com maneiras, a poder “falar pelos cotovelos”.
O direito a distrair-se, sobretudo quando lhe pedimos para que faça “um esforço” para estar atenta.
O direito a não ser “marrona” quando, em vez disso, se pode passear pelos livros e ir à lua e voltar e, no entretanto, juntar todos os pedacinhos das coisas que se aprende como se fossem um Lego que se constrói e se desmancha.
O direito a recriar em vez de repetir.
O direito a ter a cabeça no ar e os pés na terra, e só assim estar atenta ao que se escuta e atenta ao que pensa, ao mesmo tempo.
O direito a ter “compreensão lenta”. Se essa for a contrapartida para ligar tudo aquilo que se aprende a tudo o mais que já se sabe.
O direito “puxar ela cabeça”. E a querer aprofundar o que se aprende em vez de se ficar só pela superfície daquilo que lhe ensinem.
O direito de pôr perguntas e de pôr em dúvida, e o direito de encontrar no seu professor o cúmplice especial que, com tudo isso, vá e volte da surpresa ao espanto.
O direito a não estar sempre quieta e calada. Porque a atenção é uma espécie de voar por dentro daquilo que se escuta e tudo isso precisa que se apanhe o jeito para aprender.
O direito de brincar, dentro da sala, com aquilo que se aprende, e fora da sala, com quem a acompanhe nesse crescer.
O direito a engasgar-se e a errar.
O direito de descobri que os bons alunos são todos aqueles que não tiram sempre boas notas.
O direito a fazer do seu professor uma pessoa da família.
E, finalmente, o direito de fugir para a escola. Um dia atrás do outro. E a fazer do amor por ela a mãe de todas as metas curriculares a que se tenha de chegar.

13/09/2025

🗣"É necessário que rapazes - mas também raparigas e, na prática, seja quem for - tenham modelos positivos, que valorizem a empatia, o cuidado e a procura de ajuda, e não apenas a força, a competição destrutiva (na linha de eu só ganho se tu perderes) e o silêncio."

👉Leia o artigo de opinião de Renato Gomes Carvalho, membro da Direção da Ordem dos Psicólogos Portugueses, na Sábado online.

🔗Disponível em: https://bit.ly/4mhr233

11/09/2025

📆No Dia Mundial da Prevenção do Suicídio (10.09), a Ordem dos Psicólogos Portugueses disponibiliza uma Factsheet que responde a diversas questões, entre elas:
👉Porque tenta alguém suicídar-se;
👉Quais os sinais de alerta?;
👉 O que fazer se suspeitamos que alguém tem pensamentos ou sentimentos suicidas?;
👉 O que fazer se tivermos pensamentos ou sentimentos suicidas?.

🔗Aceda à factsheet através do link https://bit.ly/4pfHPWM

📞Linhas de Apoio que garantem o anonimato:
Linha Nacional de Prevenção do Suicídio | 24h | 1411
SOS Voz Amiga | 15h30 às 00h30 | 213 544 545 / 912 802 669 / 963 524 660
Conversa Amiga | 15h às 22h | 808 237 327 / 210 027 159
Telefone da Amizade | 16h às 23h | 228 323 535

Sobre regras e limites na infância...
29/07/2025

Sobre regras e limites na infância...

Mesmo com boas intenções, é possível ensinar comportamentos que afastam os pequenos da empatia, da cooperação e do altruísmo. A boa notícia? Sempre dá tempo de ajustar o caminho

26/07/2025

Os avós fazem mal ao crescimento das crianças...
Porque têm tempo. E têm toneladas de paciência. E quase nunca se esganiçam quando ralham aos seus netos. E lhes permitem que não só vejam os desenhos animados (quase sempre) na sua companhia como - muito pior! - deixam que eles coloquem a cabeça no seu colo e fiquem assim, horas a fio.

Os avós fazem mal ao crescimento das crianças…
Porque as adormecem e lhes contam histórias. E dormem com elas as vezes que forem precisas. E as acordam, cheios de doçura, sem o “toque de alvorada” de todos os dias. Como ainda lhes levam leite, cereais e "pãozinho" à cama, enquanto passam com a mão nos caracóis dos netos. E, indiferentes à concorrência desleal que fazem aos pais, só lhes contam as histórias que eles lhes pedem.

Os avós fazem mal ao crescimento das crianças…
Porque sorriem, sempre que as vão buscar à escola. E sorriem, quando elas, com o embaraço dum batoteiro, dizem que não têm trabalhos de casa. E sorriem quando repetem lengalengas. E sorriem quando contam histórias. E quando fazem truques e magias. (Será que o sorriso dos avós nunca se cansa?…)

Os avós fazem mal ao crescimento das crianças…
Porque se vingam do tempo que não tiveram, enquanto pais, e parecem estar, agora, eternamente disponíveis. Porque permitem aos netos aquilo que nunca permitiram aos filhos. Porque perderam em austeridade tudo aquilo que ganharam em bondade. Porque tocam e porque abraçam os netos dez vezes mais (ou dez vezes melhor) se compararmos os seus mimos para com os filhos. Porque amam de forma tão generosa, tão transparente e tão bonita que fazem com que os pais se enterneçam antes, ainda, de se indignarem, diante de tanta doçura. E porque são, muitas vezes, mais sensatos e mais sábios que os próprios pais.

Os avós fazem mal ao crescimento das crianças…
Porque as tratam por "minha querida" ou por "meu amor". E esse tom açucarado torna-se um vício. E fazem-nas sentir o melhor do mundo para alguém - duma forma tão especial e tão preciosa - que, sempre que estão com os avós, as crianças acreditam que é Natal.

Bom fim de semana! 🌻"Em 2009 a Suécia decidiu substituir livros por computadores; 15 anos depois, está gastando 104 milh...
30/11/2024

Bom fim de semana! 🌻

"Em 2009 a Suécia decidiu substituir livros por computadores; 15 anos depois, está gastando 104 milhões de euros para reverter essa decisão"

Os dirigentes do país consideram que cometeram um erro com uma decisão que afetou o desempenho escolar.

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