
05/07/2025
Você corrige.
Dá sermão.
Chama atenção.
E acredita que está ensinando algo importante.
Mas, na maioria das vezes, eles só queriam ser escutados.
Não o que disseram, mas o que sentiram.
Crianças não têm vocabulário emocional maduro.
Elas expressam com o corpo, com o choro, com a birra, com a braveza…
E o que sai muitas vezes é só a ponta de algo mais profundo que está tentando vir à tona.
Mas quando o foco está em corrigir o comportamento, a emoção por trás é ignorada.
E quando isso acontece repetidamente, eles aprendem uma coisa:
“O que eu sinto não importa. Eu preciso me ajustar pra ser aceito.”
Isso não ensina a amadurecer.
Isso ensina a reprimir.
E não é isso que você quer, eu sei.
Por isso, da próxima vez que algo te irritar, antes de tentar consertar… escute.
Não só o que está sendo dito, mas o que está sendo sentido.
👉 Em vez de: “Para com isso, já falei mil vezes!”
Experimente: “O que aconteceu pra você se sentir assim?”
👉 Em vez de tirar o tablet ou mandar pro quarto,
Tente olhar nos olhos e dizer: “Me mostra o que está difícil pra você agora.”
👉 Em vez de dizer: “Tá de cara feia por quê? Tá com tudo!”
Pergunte: “Quer conversar? Te senti diferente.”
👉 Em vez de cobrar que estude mais quando tirar nota baixa,
Pergunte: “Você entendeu a matéria? Quer ajuda pra encontrar outra forma de aprender?”
É desconfortável no começo, mas é assim que se constrói segurança emocional. 💕