OPIN Opiniões Infinitas, Lda

OPIN Opiniões Infinitas, Lda A OPIN, Clínica de Psiquiatria e Saúde Mental, projecto da Dra. Paula Carvalho, psiquiatra, contan

Para além das diferentes e complementares abordagens clínicas, adaptadas às especificidades de cada pessoa/grupo, os profissionais da OPIN desenvolvem um trabalho em equipa, com discussão de casos, supervisão e intervisão clínicas.

Às vezes os melhores remédios são os que são mais difíceis de tomar. Como posso consertar isto? É uma pergunta ansiosa. ...
06/09/2025

Às vezes os melhores remédios são os que são mais difíceis de tomar. Como posso consertar isto? É uma pergunta ansiosa. “Como posso tornar isto ótimo?” É uma pergunta corajosa. Uma nasce do medo. A outra, da curiosidade. A história ainda não acabou e não podemos ter a arrogância de decidir se algo é "bom" ou "mau", só porque a nossa mente humana é demasiado limitada para o saber. Mas uma coisa é certa, se catastrofizarmos, pioramos a nossa vida garantidamente. Talvez a maior dor seja o solo onde algo novo está pronto para nascer.

Ninguém quer viver numa casa onde já não se consegue andar.Onde tudo o que entra f**a lá, cada nova coisa vem por cima d...
03/09/2025

Ninguém quer viver numa casa onde já não se consegue andar.
Onde tudo o que entra f**a lá, cada nova coisa vem por cima do que já está — papéis, caixas, decisões por tomar. As coisas entram, mas não saem. Não são arrumadas.
E chega a um ponto em que não dá para respirar. Desconfortável.

Agora troquemos “casa” por “cabeça”.

Porque é que a nossa mente não é um sítio confortável para estar?
Porque fizemos dela um espaço onde tudo f**a por tratar.
Coisas antigas. Coisas que não queremos pensar. Coisas que preferíamos esquecer.

É por isso que evitamos. Odiamos estar em silêncio. Porque não investimos em tornar a nossa mente um sitio confortável para se estar.
E é por isso que a casa f**a cada vez pior.
Quanto mais deixamos passar, mais assustador parece f**ar.

Psicoterapia? Diário? Silêncio?
Não são conforto. São esfregona, s**o do lixo e caixote da reciclagem. São uma seca.

Não servem para nos fazer sentir bem, para isso existe o tiktok.
Servem para finalmente começarmos a ver o chão. E podermos conseguir, finalmente, fazer da nossa casa um lar.

Queremos fazer amigos, encontrar alguém, ter companhia.Então treinamos estratégias: frases melhores, mais confiança, mai...
30/08/2025

Queremos fazer amigos, encontrar alguém, ter companhia.
Então treinamos estratégias: frases melhores, mais confiança, mais charme. Mas…f**ar obcecados com mudar o mundo externo… é a armadilha da solidão crónica. A maioria das interações online, hoje, é transacional, não profunda. O que os estudos têm mostrado é que plataformas como Tinder são usadas para suprir necessidades emocionais — não relacionais, e isso pode ser um tiro no pé. Estamos a alimentar os nossos cérebros com snacks emocionais.
Mas continuamos esfomeados por refeições com sentido.

Enquanto continuarmos a utilizar uma máscara nas nossas interações, e as mantivermos a um nível superficial, estas interações, em vez de nos fazerem sentir conectados, vão apenas reforçar a ideia de que a única coisa nossa que é digna de ser amada é tudo o que não conseguimos realmente ser.

Preenchemos o silêncio com ruído interno — listas, críticas, planeamento — para fugirmos de lados nossos mais negros que...
28/08/2025

Preenchemos o silêncio com ruído interno — listas, críticas, planeamento — para fugirmos de lados nossos mais negros que só surgem em silêncio. Mas o silêncio verdadeiro é um campo fértil onde vozes internas mais subtis, mais sinceras, começam a aparecer. Silêncio não é ausência de ruído. É presença sem distração.
Não importa descobrir que somos alguém generoso, se não soubermos tolerar o nosso lado mais mesquinho.

A angústia de viver uma vida “segura” é mais opressiva do que a liberdade de falhar... “Vivemos em empregos mornos, rela...
23/08/2025

A angústia de viver uma vida “segura” é mais opressiva do que a liberdade de falhar... “Vivemos em empregos mornos, relações mornas, casas com bolor — porque não são suficientemente más para nos obrigar a mudar.”
Se fosse pior, talvez agíssemos. Mas assim… adiamos indefinidamente.
Mas quando damos rosto ao medo, vemos que é só uma sombra — que podemos atravessar.
Algo de novo só surge quando fazemos o que AINDA NÃO APRENDEMOS, ou seja, o que ainda não foi feito. Isso é contraintuitivo, mas para aprender e conseguir, temos de fazer o que não nos foi ensinado e, aquilo que talvez os outros também não façam como nós.

"Porque é que tantas pessoas competem para ganhar mais dinheiro, melhores notas, serem mais rápidos? No fundo, o objetiv...
20/08/2025

"Porque é que tantas pessoas competem para ganhar mais dinheiro, melhores notas, serem mais rápidos? No fundo, o objetivo final é sentirem-se bem consigo mesmas e serem felizes." ➡️ Assim, perseguem o sucesso sem questionar se essa é realmente a melhor forma de alcançar a felicidade, e de que talvez houvesse estradas com melhores paisagens. O conceito de "trabalhar duro agora para ser feliz depois" pode ser problemático, pois pode levar a uma vida inteira de insatisfação. 📌

Gratidão sem razão é a forma mais pura de liberdade. E se nos sentimos gratos e presentes, não podemos estar a fazer nad...
16/08/2025

Gratidão sem razão é a forma mais pura de liberdade. E se nos sentimos gratos e presentes, não podemos estar a fazer nada de errado. Isso não signif**a que não tenhamos objetivos.
O segredo é manter um objetivo ambicioso, mas definir um resultado mínimo aceitável. Muitas veze o que resulta é estabelecer um Objetivo máximo: ("Quero ser o melhor na minha área." ), e um Padrão mínimo: ("Desde que mantenha um progresso constante, estou no caminho certo." ) 📌 "Quem define apenas objetivos extremos sente-se fracassado, mesmo quando tem sucesso." ➡️ Ter dois níveis de metas ajuda a equilibrar ambição e satisfação. Cada indivíduo tem sua própria visão do que é sucesso, mas as suas próprias expetativas podem aprisioná-lo.

Com certeza já terá ouvido falar sobre a zona de conforto. E quase de certeza que sabe também onde está a sua.É um lugar...
13/08/2025

Com certeza já terá ouvido falar sobre a zona de conforto. E quase de certeza que sabe também onde está a sua.

É um lugar que nos traz aquela sensação de familiaridade, de segurança, que muitas vezes nos impede de procurar as mudanças de que precisamos e que até queremos. A verdade é que, muitas vezes, essa zona de conforto pode ser um verdadeiro inferno, mas continuamos a preferi-la.

Mudar implica enfrentar o medo do desconhecido, e é natural que o ser humano prefira o que é familiar, mesmo que essa “zona de conforto” seja, na verdade, um "desconforto confortável", onde as pessoas permanecem sentindo-se sozinhas, frustradas e infelizes, mas com uma sensação artificial de segurança.

É exatamente por isso que sair dessa zona pode ser tão difícil. Os hábitos, as repetições, a falta de entusiasmo para ir em busca de conquistas e crescimento podem criar uma paralisia, uma alienação, fazendo com que a vida pareça estar a passar ao lado, e até mesmo tornando difícil suportar a situação.

A coragem necessária para procurar mudanças, enfrentar o desconhecido e sair da zona de desconforto pode ser transformadora. Às vezes, isso pode signif**ar procurar a ajuda de um profissional de saúde mental, como um psicólogo, que pode oferecer suporte e orientação nesse processo, que pode ser demasiado avassalador para enfrentar sozinho.

Ao promover a mensagem de coragem e apoio para aqueles que desejam correr o risco de viver e mudar, podemos salvar vidas, tanto figurativa quanto literalmente. Compartilhe este post com aqueles que podem precisar ouvir esta mensagem e lembre-se de que a terapia pode ser uma ferramenta valiosa para apoiar a saúde mental.

Resistimos para fingir controlo. Mas quanto mais controlamos a dor, mais ela controla a nossa atenção. E o evitamento pr...
09/08/2025

Resistimos para fingir controlo. Mas quanto mais controlamos a dor, mais ela controla a nossa atenção. E o evitamento provoca uma dor muito maior do que aquilo que supostamente tanto evitamos.
Entra o ciclo do sofrimento:
Surge a dor;
Reagimos com resistência;
A dor cresce;
Perdemos clareza e flexibilidade.

Quando resistimos às emoções difíceis, f**amos presos nelas. Mas ao aceitá-las — sem dramatizar nem reprimir — ganhamos espaço para viver com mais liberdade, isso implica:
Reconhecermos a dor;
Pararmos de lutar contra ela;
Redirecionarmos essa energia para algo que nos faça sentir vivos.

Esta abordagem fundamenta-se na ciência: a resistência não reduz a dor — só a prolonga. E a aceitação ativa, mesmo que desconfortável, é frequentemente o ponto de viragem.

Na era da distração, da pressa e da superficialidade emocional, a  psicoterapia é um ato de resistência.  Ela convida ao...
06/08/2025

Na era da distração, da pressa e da superficialidade emocional, a psicoterapia é um ato de resistência. Ela convida ao mergulho profundo, onde deixamos de fugir de nós mesmos e começamos, enfim, a sentarmo-nos connosco, mas sem estarmos sozinhos.

O que não conhecemos em nós, vivemos nos outros e na vida, compulsivamente, distraindo-nos, fugindo, sem perceber porque não conseguimos mudar. E, quanto mais livres, por vezes, achamos ser, menos somos verdadeiramente. Quando compreendemos o quão condicionados são os nossos padrões de resposta, mais livres - paradoxalmente - podemos ser.
Quando o terapeuta oferece segurança, abrimos portas internas que antes eram muros. Os padrões que repetimos em silêncio podem ser revividos, vistos e transformados — na relação e em tempo real, e isso, uma vez experienciado, não se desaprende.

Qualquer vida finita — mesmo a melhor que se possa imaginar — consiste em despedirmo-nos incessantemente de possibilidad...
02/08/2025

Qualquer vida finita — mesmo a melhor que se possa imaginar — consiste em despedirmo-nos incessantemente de possibilidades e lidarmos com essa perda imaginária… Viver uma vida verdadeiramente autêntica — tornarmo-nos plenamente humanos — signif**a enfrentar esse facto. Ao reconhecermos os limites do tempo, podemos concentrar-nos no que realmente importa, em vez de tentarmos abarcar o impossível.​ E isso é libertador. Temos muitas vidas não vividas, sim. Mas a melhor de todas é a possível agora, é a que temos e é a única que podemos aprender a amar.

O que realmente importa não é quando começamos, mas como usamos o tempo daqui para frente.  Quem começou antes não neces...
30/07/2025

O que realmente importa não é quando começamos, mas como usamos o tempo daqui para frente. Quem começou antes não necessariamente está à frente de maneira sustentável. Em vez de compararmos a nossa posição, foquemo-nos na nossa curva de crescimento..se precisarmos, não tenhamos medo de pedir ajuda, de precisar de inspiração, de, sobretudo, sermos humildes.
Pessoas diferentes têm tempos de desenvolvimento diferentes, e podemos encontrar o nosso até deixarmos de existir.

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