OPIN Opiniões Infinitas, Lda

OPIN Opiniões Infinitas, Lda A OPIN, Clínica de Psiquiatria e Saúde Mental, projecto da Dra. Paula Carvalho, psiquiatra, contan

Para além das diferentes e complementares abordagens clínicas, adaptadas às especificidades de cada pessoa/grupo, os profissionais da OPIN desenvolvem um trabalho em equipa, com discussão de casos, supervisão e intervisão clínicas.

Priorizar a saúde mental pode realmente economizar tempo a longo prazo, ao reduzir o risco de problemas maiores que pode...
29/10/2025

Priorizar a saúde mental pode realmente economizar tempo a longo prazo, ao reduzir o risco de problemas maiores que podem exigir mais tempo e energia para resolver. Pequenos ajustes na agenda podem fazer uma grande diferença. O tempo que podemos perder a lutar sozinhos contra o nosso próprio mal-estar, acumulado, pode ter um custo muito maior do que imaginamos.

A crise silenciosa acontece quando vivemos a tentar manter uma aparência de normalidade, mas por dentro sentimos a vida ...
25/10/2025

A crise silenciosa acontece quando vivemos a tentar manter uma aparência de normalidade, mas por dentro sentimos a vida suspensa. É o desconforto negado, as perguntas evitadas, as dores varridas para baixo do tapete — até que o chão cede.

Limitações e problemas não são acidentes no caminho, são o próprio material com que a vida nos molda. Evitá-los pode trazer alívio imediato, mas a longo prazo torna a dor mais funda e a crise mais invisível. É a tentativa de cortar os pés para não precisar de sapatos.
E se, em vez de medirmos a vida pela ausência de problemas, a víssemos pela forma como lhes respondemos? Usar os problemas é transformar cada obstáculo em matéria-prima para o sentido.

Qualquer coisa que o dinheiro possa comprar, apenas tem valor se estivermos bem o suficiente para usufruirmos dela. Que ...
22/10/2025

Qualquer coisa que o dinheiro possa comprar, apenas tem valor se estivermos bem o suficiente para usufruirmos dela. Que outro investimento tem maior retorno garantido do que investirmos em nós próprios? Afinal, a única garantia que temos até ao final da nossa vida é que viveremos connosco próprios… Para além disso, existem opções mais acessíveis, como serviços comunitários, terapia em grupo e programas online. Investir na saúde mental pode evitar custos maiores no futuro.

Não se trata de "pensar positivo". Trata-se de olhar para uma situação como se estivéssemos a ver de um lugar completame...
18/10/2025

Não se trata de "pensar positivo". Trata-se de olhar para uma situação como se estivéssemos a ver de um lugar completamente novo. Não precisamos da verdade, precisamos de ter crenças que nos ajudem - a longo prazo e não só no imediato. As crenças só nos ajudam se forem flexíveis e se forem alinhadas com a pessoa que queremos ser. Assim, a reestruturação de pensamentos acaba por ser como um superpoder. Porque uma história contada de forma diferente é uma vida vivida de forma diferente.

A culpa paralisa. Faz-nos olhar para o passado. A responsabilidade liberta-nos para agir no presente, no que podemos esc...
15/10/2025

A culpa paralisa. Faz-nos olhar para o passado. A responsabilidade liberta-nos para agir no presente, no que podemos escolher diferente.

Queremos ser 100% livres, mas também queremos sentir-nos 100% seguros. Não podemos ter os dois.

Se queremos ser livres, temos de parar de culpar o passado como desculpa para o presente. Temos de aceitar que, mesmo que não tenhamos escolhido o que nos aconteceu, é nossa responsabilidade decidir o que fazemos com isso agora.

Não acordamos, um dia, iluminados. Crescemos no desconforto da prática diária.

Crescimento não é um salto. É um acumular de pequenos gestos de coragem, de movimento sobre paralisia. E, no meio da dor, encontrar algo que é mais precioso que o conforto.

Explorar a nossa consciência é o início de uma vida mais intencional, centrada e com menos sofrimento.Não estamos a fala...
11/10/2025

Explorar a nossa consciência é o início de uma vida mais intencional, centrada e com menos sofrimento.

Não estamos a falar de um atalho para a felicidade, mas de um caminho que exige compromisso e coragem. Este processo é tanto uma descoberta como um treino. Ao observarmos os nossos pensamentos e emoções, começamos a ver padrões — muitas vezes prejudiciais — e ganhamos a liberdade de mudá-los.

Há uma diferença entre pensar e ser absorvido pelos pensamentos.
A proposta não é tornarmo-nos iluminados ou místicos. É algo muito mais simples e mais radical: sermos nós próprios, mas mais lúcidos. Mais atentos ao que sentimos, ao que fazemos e ao que somos.

Adiar pensar ou falar ou sequer reconhecer emoções, é adiar o inevitável. O sentir é tão inevitável quanto o respirar. S...
08/10/2025

Adiar pensar ou falar ou sequer reconhecer emoções, é adiar o inevitável. O sentir é tão inevitável quanto o respirar. Se não conseguissemos respirar, não tentariamos perceber porquê? Se “não gostassemos” de respirar, tentariamos suster o ar? Pois… não querer sentir, pode ser precisamente um sinal de que a terapia pode fazer a diferença.

“Apatheia” é um conceito estóico que não é sinónimo de”apatia”.Não é desligar dos outros ou fingir que nada nos afeta.É ...
04/10/2025

“Apatheia” é um conceito estóico que não é sinónimo de”apatia”.
Não é desligar dos outros ou fingir que nada nos afeta.
É sentir tudo… mas não sermos arrastados por nada.

É a diferença entre ser o mar — ou uma folha à deriva.

O mundo não vai parar de empurrar.
Vai haver perda, injustiça, humilhação, comparação.
Mas nós não precisamos de entrar no remoínho.

“Apatheia” é quando paramos de viver como um reflexo do que nos acontece.
É quando a nossa paz não depende de termos razão, de sermos aceites, de tudo correr bem.

E isto é difícil. Mas também é o que nos dá espaço para viver com dignidade.

Quando ficamos entediados, o cérebro dispara. Comparações, preocupações, julgamentos.Não é por acaso que grande parte da...
01/10/2025

Quando ficamos entediados, o cérebro dispara. Comparações, preocupações, julgamentos.

Não é por acaso que grande parte das formas através das quais apaziguamos o sofrimento — fármacos, meditação, álcool ——têm algo em comum: diminuem o ruído da mente.

Não estamos viciados em dopamina. Estamos viciados num silêncio mental que procuramos artificialmente. Mas as práticas como o mindfullness são treinos que nos permitem libertarmo-nos da tirania do pensamento constante.

Porquê? Porque silenciam a máquina barulhenta que temos na cabeça e devolvem-nos ao momento presente.

Assim, a paz começa quando deixamos de fugir de nós próprios, não o contrário.

Tornarmo-nos quem somos é o convite mais honesto que podemos oferecer-nos.Não sermos espectadores da nossa própria vida....
27/09/2025

Tornarmo-nos quem somos é o convite mais honesto que podemos oferecer-nos.

Não sermos espectadores da nossa própria vida. Assumirmos a direção. Colocarmos os olhos na eternidade e os pés no presente.

Depois de beber o sumo de laranja, lançamos fora as cascas. Devemos fazer o mesmo com as experiências: extrair o valor e libertar o peso. Arrastar sofrimento para provar o quanto crescemos é orgulho. É vaidade.

Só começamos a viver plenamente quando fechamos as saídas de emergência.

Persistir sem ilusões é atuar com sentido, ser fiel a um princípio elevado, não a conveniências. Felicidade é o exercício contínuo, dinâmico e permanente de atos de valor. É a recompensa, não o fim. Até lá, espaçar o tempo entre um defeito e outro já é vitória.

Meditar não é desligar.É aprender a ficar.Com a raiva.Com a ansiedade.Com o tédio.É parar de reagir.É aprender a observa...
24/09/2025

Meditar não é desligar.
É aprender a ficar.
Com a raiva.
Com a ansiedade.
Com o tédio.

É parar de reagir.
É aprender a observar sem controlar.
É dizer: “Está tudo a acontecer.
E eu estou aqui. Só isso.”
Tu não és a tua emoção.
És o espaço onde ela passa.

E tens, sempre, margem para escolha.

Podemos, sempre, sentir diferente, nem que seja só um pouco.

Menos julgamento, mais curiosidade.

Nós podemos amar o nosso filho com dependências, mas não o conseguimos fazer parar. Não controlamos isso. É uma arrogânc...
20/09/2025

Nós podemos amar o nosso filho com dependências, mas não o conseguimos fazer parar. Não controlamos isso. É uma arrogância pensar que temos esse poder.

E, às vezes, é uma ótima desculpa inconsciente para não fazer a nossa parte: cuidar de nós. Parece cliché, mas, efetivamente, os médicos em burnout praticam má medicina. Os pais em burnout são menos pacientes, menos presentes. Mas mesmo quando fazemos tudo isto, há algo que não conseguimos evitar: Não controlamos os resultados.
Isso não está nas nossas mãos. Estamos aqui para agir, não para controlar os resultados, ou os outros, ou o curso da vida ou do mundo. Podemos amar alguém, mas não podemos obrigar essa pessoa a curar-se. Podemos oferecer ajuda, mas não podemos forçar que a aceitem. Só controlamos uma coisa: as nossas próprias ações. E enquanto nos focarmos no resto, estamos a perder margem de manobra.

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