Insight- Gabinete de Psicologia

28/10/2025

24/10/2025

É natural que os pais fiquem preocupados quando percebem que os filhos tendem a evitar brincar com outras crianças. A explicação mais imediata costuma ser a timidez.

De facto, crianças tímidas podem preferir atividades solitárias ou sentir-se ansiosas em grupos grandes. Contudo, em contextos seguros e previsíveis, geralmente conseguem envolver-se gradualmente nas interações sociais.

No entanto, nem sempre a evitação do convívio com os pares se deve apenas à timidez.

Podem estar envolvidos outros fatores, tais como:
👉🏻Dificuldades de comunicação ou de linguagem (por exemplo, atraso na aquisição da fala ou limitações na compreensão verbal);
👉🏻Perturbações do desenvolvimento;
👉🏻Perturbações de ansiedade, incluindo ansiedade social;
👉🏻Dificuldades emocionais ou experiências de insegurança no contexto social.

É importante observar o padrão e a frequência deste comportamento:
❓O isolamento ocorre frequentemente ou apenas em determinadas situações?
❓A criança demonstra vontade de brincar, mas tem dificuldade em iniciar ou manter interações?
❓Estão presentes outros sinais de atraso no desenvolvimento ou dificuldades de comunicação?

Lembre-se: cada criança tem o seu próprio ritmo de desenvolvimento, e respeitá-lo é essencial. No entanto, sinais persistentes de isolamento social merecem atenção, pois a intervenção precoce pode ser determinante para promover um desenvolvimento social e emocional saudável.

20/10/2025

O processo terapêutico não segue uma linha recta; há altos e baixos, avanços e recuos. Emoções e sentimentos surgem, transformam-se, misturam-se e reaparecem de formas inesperadas. Não se trata de eliminar os momentos difíceis ou de seguir um percurso previsível, mas de aceitá-los, compreendê-los e viver com eles, permitindo que cada experiência nos ensine algo novo sobre nós mesmos.

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20/10/2025

19/10/2025

Dizem que família é família… e que deves perdoar, sempre, porque todos erram, porque é suposto aguentar, porque “família é para sempre”. Muitos acrescentam: “A vida é curta, não vale a pena guardar mágoa”. Mas nada disso justifica. E sim, essas pessoas também têm as suas próprias dores mas nada disso torna o teu sofrimento aceitável ou te obriga a abdicar de ti próprio.

Ninguém te diz que o perdão não é uma obrigação. Que aguentar dor não é virtude. Que ter sangue em comum não torna saudável aquilo que te magoa.

Parem de romantizar a ideia de aguentar tudo, de dizer aos outros que devem perdoar, compreender, amar apesar de tudo. A única coisa que conhecem dessa história é um fragmento, uma parte mínima de um todo que nunca lhes foi mostrado. O resto — as feridas, os pensamentos que carregaste sozinho, as noites em que foste tudo menos ouvido — é teu, e apenas teu.

Proteger-te, afastar-te do que te faz mal, colocar-te em primeiro lugar: isso não é egoísmo. É simplesmente não te perderes a ti próprio

13/10/2025

📢 Hoje assinalamos o Dia Mundial do Cancro da Mama Metastático, uma doença que se caracteriza pela evolução do tumor primário para outras partes do corpo.

👉 O cancro da mama continua a ser uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade e por isso a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais.

➡️ Cuide da sua saúde: pratique exercício físico e faça o rastreio.

Saiba mais informações ➡️www.ligacontracancro.pt/outubrorosa

12/10/2025

O burnout não é um problema individual

O burnout não acontece porque alguém “não soube gerir o stress” ou “não aprendeu a desligar”.
Acontece porque as condições de trabalho são insustentáveis.

Horários longos, falta de pausas, metas impossíveis, ausência de reconhecimento, insegurança laboral.
É disto que estamos a falar.

O problema não está nas pessoas.
Está nas estruturas que normalizam o excesso e culpam o cansaço.

O burnout não é falta de resiliência, é falta de condições.
E enquanto continuarmos a tratá-lo como uma falha pessoal,
vamos continuar a proteger o sistema que o causa.

11/10/2025

Soam a elogios.
Mas o que as crianças ouvem é muitas vezes:

“Não mostres emoções.”
“Não incomodes.”
“Só és bom quando fazes exatamente o que os adultos querem.”

30/09/2025

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26/09/2025

Eis 5 verdades que vale a pena conhecer:

👉🏻O sono muda — e não só nos primeiros meses
Mães e pais continuam a ter o sono mais fragmentado até pelo menos 1 ano após o parto. Para muitas mães, a qualidade do sono demora vários anos a voltar ao nível anterior. Isto afeta a memória, o humor e a energia no dia a dia.

👉🏻Depressão pós-parto é mais comum do que pensamos
Cerca de 1 em cada 7 mulheres desenvolve depressão pós-parto. Os primeiros meses são o período de maior risco, mas os sintomas podem surgir até ao primeiro ano. Ansiedade também é frequente, em mães e em pais.

👉🏻A identidade transforma-se
Ser mãe ou pai não é apenas “acrescentar um papel”. É uma reorganização da identidade: as prioridades mudam, os valores ajustam-se e a perceção de si próprio evolui. Este processo é normal, mas pode ser desafiante — e precisa de tempo e apoio.

👉🏻A relação conjugal sente o impacto
A satisfação no casal tende a diminuir após a chegada do bebé sobretudo se já havia fragilidades antes. Comunicação aberta, partilha justa de tarefas e suporte social são fatores que ajudam a proteger a relação.

👉🏻O toque da mãe reduz a dor nos bebés
O contacto pele a pele entre mãe e bebé não só fortalece o vínculo afetivo como alivia a dor em bebés. Durante procedimentos dolorosos, este contacto reduz o cortisol (a hormona do stress), diminuindo a sensação de dor e o stress do bebé.