
22/07/2025
Madalena representa o Princípio Crístico Feminino. Se Yeshua (Jesus) encarnou o Pilar Masculino do Amor Divino – a sabedoria focada, a ação no mundo, a palavra que ensina –, Madalena encarnou o Pilar Feminino – a intuição recetiva, a sabedoria do coração e do corpo, e o poder do silêncio que compreende sem palavras.
- A Chama de Magdala: O Legado Esotérico de Maria Madalena
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Hoje, honramos uma das mais incompreendidas e poderosas mestras da consciência humana: Maria Madalena.
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A sua história foi velada, a sua identidade distorcida para servir agendas de poder, mas a sua frequência de luz nunca pôde ser apagada. A sua chama arde silenciosamente no coração da humanidade, à espera de ser redescoberta.
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Para compreender Maria Madalena, é preciso olhar para além da figura histórica manchada pela mentira e sentir o arquétipo divino que ela encarnou e que hoje chama por cada um de nós.
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1. A Guardiã do Feminino Divino
Ela não era uma seguidora passiva. Era a contraparte sagrada, a parceira alquímica, a outra asa necessária para o voo completo da Consciência Crística na Terra. A sua presença representava o equilíbrio fundamental: sem o feminino divino, o masculino divino torna-se incompleto e dogmático.
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2. A Sacerdotisa dos Mistérios
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A sua energia é a da Sacerdotisa. Ela era a guardiã dos mistérios esotéricos, dos ensinamentos que não podiam ser partilhados com as massas, mas apenas com os iniciados de coração puro. Ela compreendia a alquimia da energia sexual sagrada como uma força criadora e de ascensão. Ela entendia a ressurreição não como um milagre único, mas como o processo de mestria da consciência sobre a matéria. Ela ensinava através da presença, da vibração e do exemplo, o caminho do coração como o verdadeiro portal para o Divino.
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3. A Apóstola da Ressurreição Interior
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Não é por acaso que as escrituras, mesmo as editadas, a nomeiam como a primeira testemunha da ressurreição. Apenas a sua frequência de amor incondicional e de compreensão intuitiva (a Sacerdotisa) conseguia perceber a transição de Yeshua de um corpo físico para um corpo de luz.
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A ressurreição que ela testemunhou não foi apenas um evento externo, mas a confirmação da lição que ela mesma ensina: a de que a nossa própria consciência pode e deve "ressuscitar" da tumba do ego, do medo e do trauma, para a liberdade gloriosa do nosso Ser Divino. Ela é a apóstola da ressurreição interior.
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O Chamado de Madalena Hoje
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O seu chamado, neste portal e nestes tempos de grande despertar, é um convite para que cada um de nós – homem ou mulher – integre e honre o seu Divino Feminino interior. O seu legado pede-nos para:
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Honrar a nossa Intuição: Confiar no "saber" do nosso coração tanto ou mais do que na lógica da nossa mente.
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Abraçar a nossa Soberania Emocional: Sentir as nossas emoções sem sermos vítimas delas. Encontrar a sabedoria na nossa vulnerabilidade.
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Reclamar o Corpo Sagrado: Ver o nosso corpo não como uma fonte de pecado ou vergonha, mas como o templo sagrado da nossa alma e um instrumento de prazer e de criação divinos.
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Equilibrar o Dar e o Receber: Aprender a receber a abundância, o amor e o cuidado com a mesma graça com que os oferecemos ao mundo.
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Honrar Maria Madalena hoje é honrar a Sacerdotisa, a Alquimista e a Amante Divina que reside adormecida dentro de cada um de nós. É permitir que a sua chama de amor soberano e de sabedoria silenciosa ilumine o nosso caminho de regresso à inteireza.
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A imagem procura capturar a essência da energia de Maria Madalena, não como uma figura histórica distante, mas como o arquétipo vivo da sabedoria do coração e do Divino Feminino soberano