Fabíola Perrusi - Psicóloga Clinica

Fabíola Perrusi - Psicóloga Clinica Psicóloga Clínica e da Saúde
Membro efectivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses Experiência no atendimento à jovens e adultos.

Licenciada em Psicologia Clínica pela Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (1990). Especializada em Terapia Gestalt que é um modelo psicológico integrador capaz de ajudar as pessoas a se concentrarem nos seus pensamentos, sentimentos e comportamentos para favorecer uma autoconsciência adequada e aumentar as suas perspectivas para iniciar mudanças mais positivas na sua vida.

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"A busca por um parceiro amoroso é, indubitavelmente, um dos aspectos mais complexos da experiência humana. Se pensarmos que as pessoas não procuram seus companheiros ao acaso, mas sim aqueles que já habitam seu subconsciente ou que representam uma idealização do indivíduo perfeito, somos levados a considerar as complexidades da psique humana e a forma como o amor e o desejo se entrelaçam com nossas histórias pessoais.

Em primeiro lugar, é fundamental reconhecer que a escolha de um parceiro não é um ato meramente racional; é, antes, um reflexo de nossas experiências passadas, traumas e anseios. Sigmund Freud, em suas teorias sobre a mente inconsciente, argumenta que muitos de nossos comportamentos são guiados por forças que não conseguimos compreender plenamente. Assim, a busca por um parceiro pode ser vista como uma projeção de nossas necessidades emocionais e psicológicas, onde procuramos no outro aspectos que nos são familiares, mesmo que de forma distorcida. Essa familiaridade pode ser tanto uma bênção quanto uma maldição, pois nos leva a repetir padrões que, muitas vezes, são prejudiciais.

Ademais, o conceito de idealização é central nessa reflexão. O ser humano tem a tendência de criar imagens mentais de quem desejaria amar, moldando essas figuras com atributos que consideramos perfeitos. Essa idealização não apenas nos impede de ver a pessoa como ela realmente é, mas também coloca uma carga insustentável sobre o relacionamento. Quando depositamos expectativas irreais em nossos parceiros, estamos, na verdade, fazendo uma escolha consciente de ignorar suas imperfeições, que são, afinal, parte inerente da condição humana. Essa dinâmica pode conduzir a um ciclo vicioso, onde a desilusão e a frustração se tornam inevitáveis assim que a realidade se impõe sobre a fantasia.

A psicologia junguiana também oferece uma perspectiva valiosa ao considerar a busca por um parceiro. Carl Jung introduziu o conceito de "anima" e "animus", representações do feminino e do masculino dentro de cada indivíduo. Assim, ao buscar um parceiro, estamos, em última análise, tentando encontrar uma correspondência com essas figuras arquetípicas que habitam nosso ser. Isso sugere que, ao procurarmos alguém, estamos, de certa forma, buscando a integração de partes de nós mesmos que foram reprimidas ou não reconhecidas. Essa busca por completude é um impulso natural, mas pode se tornar problemático quando a expectativa de que o outro preencha nossos vazios se torna a única razão para a escolha.

Além disso, a influência da sociedade contemporânea e das dinâmicas culturais não pode ser subestimada. A idealização de parceiros é frequentemente alimentada por mídias sociais, filmes e literatura, que criam narrativas de amor que são, muitas vezes, distantes da realidade. Esses relatos tendem a glorificar relacionamentos e a promover a ideia de que o amor verdadeiro é fácil e sem atritos. Tal percepção pode levar a desilusões quando confrontados com a complexidade real das relações interpessoais, que exigem esforço, comunicação e compreensão mútua.

Portanto, o pensamento sobre a busca por parceiros revela um panorama multiforme que abrange nossas experiências passadas, anseios psicológicos, idealizações e influências culturais. O desafio reside em reconhecer que, embora a busca por um amor idealizado possa parecer atraente, o verdadeiro crescimento pessoal e relacional ocorre quando conseguimos ver o outro em sua plenitude, aceitando tanto suas virtudes quanto suas falhas, trabalhando nossos conceitos mais na direção da admiração do que da idealização. Essa aceitação não apenas enriquece a relação, mas também nos permite experimentar um amor mais autêntico, baseado na realidade e na conexão genuína. Em última análise, a busca pelo amor deve ser uma jornada de autodescoberta, onde aprendemos a amar não apenas o ideal, mas o ser humano que se apresenta diante de nós, com todas as suas nuances e complexidades. Tendo sempre em mente que amar o belo é trivial e extremamente fácil, por outro lado, amar o complexo e o incompreensível é uma tarefa para seres mais aprimorados sentimentalmente e psicologicamente."

Oliver Harden

.fabiolaperrusi
24/05/2025

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