20/10/2025
•”Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação da vontade, mas de um cedência dela. •Começo por que não tenho força para pensar, acabo por que não tenho alma para suspender.• Esta obra é minha cobardia.”
Trecho 152, o livro do desassossego.