26/10/2025
Muitas vezes confundimos amor com a necessidade de preencher um vazio.
Mas quando nos relacionamos a partir da carência, não escolhemos o outro — agarramo-nos a alguém para não sentir a nossa própria falta.
Sem amor-próprio, aceitamos migalhas, silenciamos necessidades, adaptamo-nos para não perder o pouco que recebemos.
Chamamos isso de amor, mas é medo.
Medo de ficar só.
Medo de não ser suficiente.
O amor saudável não nasce do “preciso de ti para me sentir completa(o)”.
Nasce do “eu escolho estar contigo porque já me sinto inteira(o) em mim”.
Quando nos nutrimos emocionalmente, deixamos de buscar no outro aquilo que só nós podemos dar a nós mesmos:
validação, presença, cuidado, respeito.
Amar a si mesma(o) é um ato terapêutico.
É aprender a sustentar-se, a ouvir as próprias feridas,
a abraçar a solidão como espaço de cura e não como castigo.
Quando te tornas um lugar seguro para ti,
deixas de aceitar relações que te ferem, te diminuem ou te abandonam emocionalmente.
Começas a escolher a partir da consciência — não da falta.
O amor-próprio não te afasta do amor.
Ele prepara-te para amar melhor.
Porque só quando o teu coração está nutrido, é que podes construir uma relação onde há presença, verdade, escolha… e não dependência.
O amor a dois é lindo.
Mas começa em ti. 🤍
Como a letra desta musica diz: “Home is wherever I’m with you”! Lembrem que a tua verdadeira casa és tu mesmo(a), na tua verdadeira essência!