Andicat - Clínica Veterinária da Serra das Minas

25/07/2025

BOM FIM-DE-SEMANA!

18/07/2025

A asma felina é uma condição respiratória crónica e alérgica comum em gatos, que afeta as vias aéreas nos pulmões. É semelhante à asma em humanos e, embora não tenha cura, pode ser controlada com o tratamento e maneio adequados.

O que acontece na asma felina?
Quando um gato com asma entra em contato com um alérgeno ou irritante, o sistema imunológico reage de forma exagerada. Isso causa:
• Inflamação das pequenas vias aéreas nos pulmões.
• Contração dos músculos lisos ao redor das cias aéreas, levando ao seu estreitamento (broncoconstrição).
• Aumento da produção de muco, que pode se acumular e bloquear ainda mais as vias aéreas.
Esta combinação torna a respiração difícil para o gato.

Sintomas:
Podem variar em gravidade, desde leves e intermitentes até crises graves e potencialmente fatais. Fique atento a:
• Tosse persistente: Frequentemente confundida com tentativas de expelir bolas de pelo. O gato pode se curvar com o pescoço estendido.
• Respiração ofegante (chiado): Um som sibilante durante a respiração, especialmente ai expirar.
• Dificuldade para respirara (dispneia):
o Respiração rápida.
o Respiração pela boca aberta (sinal de emergência).
o Esforço respiratório visível, com o abdómen e o peito movendo-se vigorosamente.
o Postura agachada com o pescoço estendido.
• Cansaço ou fraqueza geral.
• Gengivas e lábios azulados: Em casos graves, devido à falta de oxigénio (emergência médica).
• Muco espumoso ao tossir ou engasgar.

Causas comuns:
Nem sempre é clara, mas a asma felina é geralmente uma resposta alérgica a irritantes inalados. Alguns gatilhos comuns incluem:
• Pólen
• Ácaros
• Fumo de cigarro
• Perfumes, sprays e aerossóis
• M**o e bolor
• Poluentes industriais
• Stress
• Certas raças podem ter predisposição genética, como gatos siameses e himalaios.

Diagnóstico:
Envolve um exame veterinário completo, histórico médico e exclusão de outras condições com sintomas semelhantes.
Te**es de diagnósticos podem incluir:
• Raio-x torácico
• Análise de fluido das vias aéreas (lavado broncoalveolar)
• Broncoscopia
• Te**es de alergia

Tratamento e maneio:
O objetivo é reduzir a inflamação e dilatar as vias aéreas para facilitar a respiração. As principais abordagens incluem:
• Medicamentos: corticosteroides, broncodilatadores.
• Maneio ambiental: eliminar gatilhos (fumo de cigarro, perfumes, sprays, velas, incensos e usar areia sanitária sem poeira e sem perfume). Manter a casa limpa, aspirar e limpar regularmente para reduzir o pó e alérgenos. Controlar o peso, pois a obesidade pode agravar a asma. Minimizar o stress, criar um ambiente calmo para o gato.
• Emergência: em caso de uma crise asmática grave (respiração muito difícil, boca aberta, gengivas azuladas), procure atendimento veterinário de emergência imediatamente. O gato pode precisar de oxigenoterapia e medicamentos de ação rápida.

Prognóstico:
A asma felina é uma condição crônica, mas com o diagnóstico e o maneio adequados, muitos gatos asmáticos podem levar uma vida feliz e ativa. O monitoramento continuo dos sintomas e a adesão ao plano de tratamento são cruciais para o bem estar do seu gato.

BOM FIM-DE-SEMANA!

04/07/2025

A insolação, também conhecida por golpe de calor, é uma condição séria e potencialmente fatal em animais, especialmente cães e gatos, que são mais sensíveis ao calor do que os humanos devido aos seus mecanismos de regulação de temperatura corporal do animal aumenta significativamente (acima de 40ºC), superando a capacidade do organismo de dissipar o calor e podendo levar a falência de múltiplos órgãos.

Causas:
• Exposição prolongada ao sol ou a ambientes quentes;
• Exercício físico intenso em dias de quentes;
• Falta de acesso a água fresca
• Características especificas do animal: raças braquicéfalas, animais de pelagem grossa, animais obesos, animais muito jovens ou muito idosos, animais com doenças pré-existentes.

Sintomas:
• Respiração ofegante e rápida;
• Salivação excessiva;
• Gengivas e língua vermelhas ou azuladas (cianóticas);
• Cansaço anormal, letargia e fraqueza;
• Vómitos e diarreia;
• Pulso e batimentos cardíacos acelerados;
• Temperatura corporal elevada: acima de 40ºC (medida retal).

Primeiros socorros e tratamento:
É uma emergência veterinária
1. Remova-o da fonte de calor: Leve o animal para um local fresco, com sombra ou ar condicionado. Se estiver no carro, tire-o imediatamente;
2. Comece a arrefecer gradualmente: Molhe o animal com água morna (nunca gelada, pois isso pode causar choque térmico e hipotermia, agravando a situação). Concentre-se nas patas, barriga, pescoço e cabeça. Pode usar toalhas molhadas ou borrifar com água. Um ventilador pode ajudar a acelerar o processo de arrefecimento. Evite cobrir o animal com toalhas, pois elas retêm o calor.
3. Ofereça água fresca: Ofereça pequenas quantidades de água fresca para o animal beber, mas não o force. Se ele não demonstrar interesse, pode tentar oferecer caldo de carne ou galinha sem sal.
4. Monitore a temperatura corporal: Se tiver um termómetro retal para animais, verifique a temperatura a cada 5-10 minutos. Continue os esforços de arrefecimento até que a temperatura caia para cerca de 39 – 39.5ºC.
5. Procure atendimento veterinário urgente: Mesmo que o animal pareça melhorar, a insolação pode ter efeitos internos graves e tardios. I veterinário poderá realizar exames e administrar tratamento adequado.

Prevenção:
• Evite passeios e exercícios nas horas mais quentes;
• Verifique a temperatura do chão;
• Garanta acesso à água fresca;
• Nunca deixe o animal sozinho no carro;
• Proporcione sombra e ventilação;
• Proteja animais sensíveis;
• Evite tosquias excessivas;
• Use protetor solar específico para animais.

Fique atento aos sinais do seu animal e, em caso de dúvida, não hesite em contactar-nos. A sua ação rápida pode salvar a vida do seu pet.

Bom fim de semana

27/06/2025

20/06/2025

A hipertensão em gatos é uma condição relativamente comum, especialmente em gatos mais velhos (acima dos 7 anos). Pode ser primária (sem causa identificável, mais rara) ou secundária, geralmente associada a outras doenças. É importante diagnosticá-la precocemente, pois pode causar danos irreversíveis a órgãos como olhos, rins, coração e cérebro.

Causas comuns (Hipertensão secundária):
- Doença renal crónica – muito comum em gatos idosos;
- Hipertiroidismo – excesso de hormonas da tiroide;
- Diabetes Mellitus – menos comum em gatos, mas possível;
- Doenças cardíacas.

Sintomas (muitas vezes silenciosa):
A hipertensão em gatos pode ser assintomática no início. Quando há sintomas, incluem:
- Perda súbita de visão (deslocamento de retina – olhos dilatados, cegueira súbita);
- Mudanças de comportamento – confusão, andar em círculos, vocalização excessiva;
- Sangramento nasal;
- Letargia ou fraqueza;
- Perda de peso (se associada a doença de base).

Diagnóstico:
- Medição da pressão arterial sistólica com aparelho específico (Doppler ou oscilométrico);
- Exames complementares para avaliar rins, tiroide, coração e glicemia.

Tratamento:
- Medicamentos;
- Tratamento da causa subjacente, se houver (ex: doença renal ou hipertiroidismo);
- Controlo regular da pressão (Check-ups frequentes);
- Dieta renal (se houver comprometimento renal).

Prognóstico:
Com tratamento adequado, muitos gatos hipertensos vivem bem por anos. A chave é o diagnóstico precoce e o monitoramento contínuo.

BOM FIM DE SEMANA

18/06/2025

Relembramos que amanhã, feriado,
dia 19 de junho, estamos abertos no horário das 10h00 às 16h00.

BOM FERIADO!

09/06/2025

Relembramos que amanhã, feriado, dia 10 de junho, estamos abertos no horário das 10h00 às 16h00.

BOM FERIADO!

06/06/2025

A leishmaniose em cães é uma doença grave e potencialmente fatal, causada por um protozoário do género Leishmania, transmitido principalmente pela picada de um inseto conhecido como mosquito-palha.
Existem dois tipos principais:
- Leishmaniose Visceral Canina (LVC) - mais comum e grave. Pode afetar vários órgãos internos (fígado, baço, rins, medula óssea)
- Leishmaniose Cutânea - causa feridas na pela, principalmente nas orelhas, focinho e patas.

Transmissão:
- Picada do mosquito-palha infetado. Não é transmitida entre cães ou de cão para o humano sem o vetor.

IMPORTANTE: Cães infetados são os principais reservatórios do parasita para os mosquitos.

Sintomas: Podem variar, mas os mais comuns são:
- Perda de peso, mesmo com apetite normal.
- Feridas que não cicatrizam, especialmente no focinho e orelhas.
- Queda de pêlo, principalmente ao redor dos olhos (aspeto de "óculos").
- Crescimento exagerado das unhas.
- Apatia e fraqueza.
- Problemas renais (em estágios avançados).
- Aumento dos linfonodos.
- Diarreia crónica.

Diagnóstico:
- Exame de sangue específicos (sorologia, PCR).
- Exames parasitológicos.
- Exame clínico completo.

Tratamento:
- Não há cura total, mas é possível controlar a doença e melhorar a qualidade de vida do animal.
- Medicamentos antiparasitários.
- Suporte com imonomoduladores, dietas especiais e acompanhamento renal.
- É obrigatório o acompanhamento veterinário contínuo.

Prevenção:
- Uso de coleiras repelentes.
- Vacinação (não previne a 100%, mas ajuda)
- Manter o ambiente limpo, seco e com telas contra insetos.
- Evitar passeios em horários de maior atividade do mosquito (fim de tarde e início da noite).

A Leishmaniose é uma zoonose:
- Cães infetados representam risco indireto para os humanos.
- Por isso, a prevenção e o controlo nos cães também ajudam na saúde pública.

Bom fim de semana