Neyla Camilla Videira

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Neyla Camilla Videira

Psicóloga desde 2011, ajudo quem vive a aventura de morar em um novo país. Em Portugal há 8 anos, compartilho no Instagram dicas de saúde mental e bem-estar.

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20/10/2025

A universidade muitas vezes reforça o mito de que é preciso dar conta de tudo: estudar, produzir, participar de projetos, socializar e ainda manter alto rendimento. Essa lógica, no entanto, cobra um preço alto: ansiedade, insônia, culpa e esgotamento.

📍 Estudos sobre burnout acadêmico (Schaufeli et al., 2002; Caballero et al., 2015) mostram que a sobrecarga e a comparação social são fatores de risco importantes.
📍 Pela lente da Terapia do Esquema, esse ciclo pode ativar esquemas desadaptativos, levando à autocrítica severa e à sensação de nunca ser suficiente.

✨ Equilibrar produtividade e saúde mental é fundamental para o verdadeiro sucesso acadêmico.

A psicoterapia pode ajudar a construir esse equilíbrio, oferecendo estratégias para lidar com a pressão e ressignificar padrões de cobrança.

💬 E você, já sentiu que precisava estar sempre “a dar conta de tudo”?

Neyla Camilla Videira
Psicóloga - OPP 21565
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14/10/2025

Estudar em outro país é uma experiência enriquecedora, mas também envolve perdas simbólicas. O conceito de luto cultural (Oberg, 1960; Eisenbruch, 1991) descreve o impacto emocional causado pelo afastamento da língua materna, dos vínculos familiares, dos costumes e até a perda do sentimento de pertença.

Essas perdas invisíveis podem gerar solidão e ansiedade, mas também representam uma chance de crescimento e transformação pessoal.

A psicoterapia pode ajudar a lidar com esse processo, oferecendo um espaço de acolhimento e apoio para se adaptar a uma nova realidade.

📍 Nesta fase de recomeços, é também tempo de cuidar de si.

Neyla Camilla Videira
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01/10/2025

Imigrar é um processo que envolve mais do que mudanças externas. Ele também desperta nossos padrões de apego — formas de buscar segurança emocional que influenciam como nos aproximamos, confiamos e pedimos ajuda.

Na experiência da imigração, esses padrões podem se intensificar, mas também se transformar. A psicoterapia oferece um espaço para reconhecer essas dinâmicas, elaborar as perdas e construir vínculos mais seguros em meio às transições.

Adaptar-se é mais do que se integrar a uma nova cultura — é também reinventar os vínculos que nos sustentam.

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10/09/2025

Muitas vezes, quem sofre em silêncio dá sinais — e reconhecê-los pode ajudar a salvar vidas.

Isolamento repentino, mudanças bruscas de humor, desejo expresso de morrer ou falta de esperança são sinais que merecem atenção.

✨ Conversar, ouvir sem julgamento e encorajar a busca por ajuda profissional são passos fundamentais.
✨ A terapia pode ser um espaço de acolhimento e reconstrução quando a dor parece insuportável.

Lembre-se: o silêncio não protege. Falar e ouvir pode transformar realidades.

💬 Você já pensou em como apoiar alguém que sofre em silêncio?

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05/09/2025

O início do ano letivo costuma reativar em muitas mães sentimentos de culpa: por não estarem tão presentes quanto gostariam, por sentirem alívio com a retomada da rotina ou por acreditarem que “não fazem o suficiente”.

Esse sentimento, embora comum, merece ser olhado com cuidado. A culpa materna está frequentemente associada a expectativas irreais — sociais e internas — sobre o que seria uma “boa mãe”.

👉 Algumas reflexões importantes:

Reconhecer limites é parte essencial do cuidado.

Questionar expectativas externas ajuda a diferenciar o que é cobrança social das reais necessidades da criança.

A qualidade da presença tem um impacto maior do que a quantidade de horas disponíveis.

Compartilhar esses sentimentos em espaços de apoio (seja familiar, social ou terapêutico) pode aliviar a sobrecarga e fortalecer o vínculo.

📍 A culpa, quando elaborada, pode deixar de ser um peso e se tornar um convite à reflexão sobre o lugar da maternidade e sobre a forma de construir relações mais conscientes.

Neyla Camilla Videira
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01/09/2025

O suicídio é um fenômeno multifatorial e complexo, resultado da interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais.
🔹 A literatura científica mostra que a prevenção passa pela redução do estigma, pela educação em saúde mental, e pelo acesso a apoio psicológico qualificado.
🔹 Redes de suporte e vínculos de confiança funcionam como fatores de proteção importantes, diminuindo sentimentos de isolamento e desesperança.
🔹 A psicoterapia pode atuar na identificação de esquemas desadaptativos, no manejo da dor emocional e na construção de novas estratégias de enfrentamento.

👉 Procurar ajuda é um ato de coragem e autocuidado.
📞 Em situações de crise, o suporte especializado faz a diferença. No Brasil, contacte o CVV através do 188. Em Portugal, ligue para a linha de apoio, através do número 808 24 24 24.

Você não está sozinho.

Neyla Camilla Videira
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28/08/2025

O início do ano letivo traz expectativas, entusiasmo e também apreensão. Novas rotinas, responsabilidades e a necessidade de adaptação podem ativar vulnerabilidades emocionais.

🔹 Na Terapia do Esquema, compreendemos como padrões rígidos de exigência, medo de fracasso ou esquemas de abandono podem ser reativados nesse contexto.
🔹 Na perspectiva do apego (Bowlby), mudanças no ambiente e afastamento de vínculos próximos podem gerar insegurança e solidão.
🔹 Nos estudantes internacionais, somam-se o choque cultural e o que chamamos de luto migratório, que envolve a oscilação entre perdas e reconstrução (Stroebe & Schut).

👉 A psicoterapia atua como um espaço para identificar esses padrões, fortalecer recursos internos, e transformar a ansiedade em estratégias de enfrentamento, organização e pertencimento.

💬 Como você costuma se preparar emocionalmente para um novo ciclo?

Neyla Camilla Videira
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08/08/2025

Se você aprendeu que confiar machuca, se relacionar pode parecer um risco constante.
A dor do passado molda percepções e ativa esquemas como o de desconfiança e abuso — mantendo você em alerta, mesmo quando não há perigo real.

Na terapia, esses padrões podem ser compreendidos, acolhidos e ressignificados.
Relações seguras não anulam o medo, mas criam espaço pra que ele não precise mais comandar tudo.

📌 Salve esse vídeo se você se identificou.
🧠 E lembre-se: segurança emocional também se aprende — com tempo, apoio e cuidado.

Neyla Camilla Videira
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07/08/2025

A forma como você se relaciona na terapia — se aproxima, se afasta, reage ao cuidado ou ao silêncio — revela padrões que você aprendeu ao longo da vida, muitas vezes sem perceber.

Esses padrões emergem na relação com o(a) terapeuta e funcionam como um espelho das suas outras relações.
Quando acolhidos com presença e honestidade, podem ser transformados.

A terapia não mostra só quem você é, mas quem você aprendeu a ser para se proteger.

E nesse reflexo, há uma chance real de transformação.

🔍 Esse post é pra quem já está em processo terapêutico e também pra quem sente que está na hora de começar.
Se algo aí dentro se reconheceu nesse texto, talvez esse seja o seu momento de se olhar com mais coragem.

💬 Me conta nos comentários: você já percebeu algo na terapia que se repetia nas suas relações?

📌 Salve ou compartilhe com alguém que está nesse processo.

Neyla Camilla Videira
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23/07/2025

Você diz “sim” mesmo quando tudo em você queria dizer “não”?
Sente culpa por se colocar em primeiro lugar?
Isso pode ser mais do que dificuldade com limites — pode ser um esquema de subjugação.

Esse padrão emocional costuma surgir cedo, quando aprendemos (muitas vezes de forma sutil ou dolorosa) que expressar nossos desejos é errado, perigoso ou causa sofrimento aos outros.
Então, calamos. Agradamos. Cedemos.
E com o tempo, passamos a achar que isso é ser uma boa pessoa — quando, na verdade, estamos nos anulando.

Na Terapia, ajudamos a dar voz à parte sua que aprendeu a se calar para ser aceita.
Não se trata apenas de aprender a dizer “não”, mas de reconhecer que suas necessidades importam tanto quanto as dos outros.

Reivindicar o próprio espaço emocional é um movimento de reconexão com quem você é de verdade.

Neyla Camilla Videira
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18/07/2025

🧠 Você está operando em modo de sobrevivência emocional?

Há padrões emocionais que não surgem por escolha consciente, mas como respostas adaptativas a contextos prolongados de insegurança, imprevisibilidade ou falta de apoio emocional.

Quando o sistema nervoso é exposto de forma repetida a experiências que geram tensão constante — seja por sobrecarga, isolamento, relações instáveis ou microtraumas — ele passa a priorizar a autoproteção em detrimento da abertura ao prazer, à conexão e à espontaneidade.

Esse estado, comumente descrito como “funcionar no automático”, corresponde a uma forma de hiperativação sustentada. Não é preguiça, desmotivação ou falha de caráter — é uma reorganização psíquica orientada pela tentativa de manter o mínimo de estabilidade.

🔎 No campo clínico, observamos que, ao se manter por longos períodos, esse funcionamento pode afetar processos como regulação afetiva, discernimento, memória e capacidade de tomar decisões alinhadas aos próprios valores.

A reconfiguração desse estado requer condições de segurança interna e externa, vínculo terapêutico consistente e uma escuta que reconheça não apenas os sintomas, mas os caminhos percorridos por quem os carrega.

Nem sempre é fácil identificar que se está nesse modo. Mas quando há espaço para reflexão e suporte qualificado, o sistema pode, gradualmente, aprender que não precisa mais operar em alerta constante.

Neyla Camilla Videira
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03/06/2025

No espaço terapêutico, aprendemos que a verdadeira transformação começa quando deixamos de lutar contra quem somos e passamos a olhar nossas dores com gentileza.

Aqui, acolher a vulnerabilidade é um ato profundo de coragem.

Permita-se despir a armadura. Acolha-se.
A psicoterapia é esse lugar de reencontro com o que há de mais autêntico em você.

Neyla Camilla Videira
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