
04/09/2025
Todos nos lembramos de crescermos com alguém a fazer-nos esta pergunta. O que queres ser quando fores grande?
Na verdade, vivemos durante a infância e adolescência atormentados ou em sonho, com esta ideia de virmos a ser alguma coisa, sendo que essa coisa passa quase sempre por uma profissão. Este é o princípio da história em que achamos que aquilo que vamos ser se irá resumir ao que vamos fazer profissionalmente. Quero ser médico, bombeiro, autronauta, cabeleireiro e tanto mais fazem-nos desde sempre sentir que só vamos conseguir existir e ser olhados, quando formos alguma coisa profissionalmente. Fora disso, ou não existimos ou somos o que menos nos define e importa.
Talvez esta ideia, tão social e inconsciente nos ajude a perceber a quantidade de burnout e esgotamentos que espelham a saúde mental ou a ausência dela. Sim, o nosso papel profissional é muito importante e uma parte central do que somos e da contribuição social que podemos e devemos dar. Mas somos e seremos sempre muito mais...
SOMOS PESSOAS, homens e mulheres, namorados e namorados, amigos, filhos e netos, atletas e acima de tudo devemos ser BOAS PESSOAS, tanto mais com espaço para sermos e existirmos para além de um trabalho, profissão ou o que seja.
Não somos a nossa profissão, somos e seremos muito mais…
Diana