Casa Psicoterapia do Bem-Estar

Casa Psicoterapia do Bem-Estar Sigo a Terapia Cognitivo-Comportamental.

Num espaço acolhedor, em Coimbra, recebo aqueles que sofrem de Depressão, Ansiedade, Obsessões, Pânico, Problemas de Casal, Fobias, Medos, Baixa Autoestima, Perturbações do Sono, Luto e Dor.

DIGA NÃO AO BULLYING
20/10/2025

DIGA NÃO AO BULLYING

Cuide de si, da sua saúde física e mental.
10/10/2025

Cuide de si, da sua saúde física e mental.

AMIGOS dia 27 de Setembro, às 16h, no EXPLORATÓRIO  UC, estaremos juntos para festejarmos a AMIZADE. É o regresso à poes...
26/09/2025

AMIGOS
dia 27 de Setembro, às 16h, no EXPLORATÓRIO UC, estaremos juntos para festejarmos a AMIZADE.
É o regresso à poesia, um livro de afetos onde homenageio Carlos Cidade e Arménio Travassos, dois amigos. O Alentejo está em cada verso.
Conto com a amizade de Luis Marinho, Regina Bento e Paulo Soares.

16/09/2025

ENCONTRO DE AMIGOS
27/SET./2025
16H00
UC EXPLORATÓRIO

Num espaço acolhedor, em Coimbra, recebo aqueles que sofrem de Depressão, Ansiedade, Obsessões, Pânico, Problemas de Casal, Fobias, Medos, Baixa Autoestima, Perturbações do Sono, Luto e Dor. Sigo a Terapia Cognitivo-Comportamental.

DIA NACIONAL DO PSICÓLOGO
04/09/2025

DIA NACIONAL DO PSICÓLOGO

01/09/2025

27 de SETEMBRO, em COIMBRA

É preciso espalhar a PALAVRA,
reconstruir a NARRAÇÃO,
promover a empatia e criar laços.
Corremos o risco de nos perdermos
na imensa floresta do tempo sem sentido.

Agende este dia, contamos com sua presença.
Traga a sua amizade, o seu afeto e, principalmente, o despojamento para ouvir.

Dia 27 de Setembro, em Coimbra.

O Jogo Não é DivertidoHá cada vez mais casos de jovens que se deixam apanhar pela teia do jogo online e offline. Começam...
21/08/2025

O Jogo Não é Divertido
Há cada vez mais casos de jovens que se deixam apanhar pela teia do jogo online e offline. Começam a divertir-se e, num ápice, a situação f**a fora de controlo, resvalando muitas vezes para a patologia. Os números que conheço resultam de uma crescente procura em contexto de consulta. Mas há números mais precisos. Em Portugal os jogadores patológicos são 0,5%, enquanto os jogadores abusivos situam-se em 1,3%. De acordo com um estudo de (Hubert et al.,2023): “maioritariamente são homens (86%), empregados (76 %), com estudos universitários (37%), média de idades próxima dos 34 anos, jogando exclusivamente online (59,5%) ou offline (10,8%) e em modo misto (29,7%), maioritariamente online, mas também offline”.

A situação surge como preocupante para as famílias quando descobrem que os danos são signif**ativos e, principalmente, porque parece não ter explicação. Quando o jogador em descoberto isso funciona como um alívio. Normalmente confessa que joga e disponibiliza-se para iniciar um processo de mudança. É o momento em que aceita qualquer negociação, porque também foi confrontado com situações que roçam a vergonha, como a mentira ou o furto. Mas é preciso distinguir entre o jogador abusivo e o jogador patológico.

O abusivo apresenta um uso problemático do jogo, tem episódios de perda de controlo, mas consegue manter outras áreas funcionais da sua vida, como o trabalho, a família e vida social – embora tenha consciência das consequências negativas; o patológico está já num quadro de perturbação psiquiátrica. O jogador patológico desenvolveu uma compulsão pelo jogo, onde perde completamente a noção do tempo e dos gastos, mesmo reconhecendo as perdas financeiras e as consequências que isso comporta nas relações familiares e no trabalho. Este jogador patológico não consegue deixar de pensar no jogo, necessidade de jogar compulsivamente e de apostar cada vez mais valores com graves danos pessoais, patrimoniais e familiares. Ou seja, o jogador abusivo pode transformar-se num jogador patológico.

O jogo é a ponta do icebergue, e as famílias, quase sempre, entram em pânico quando descobrem que um filho é jogador. Quase todos conhecemos situações de pessoas que arruinaram com o jogo as suas vidas e das suas famílias, por isso, estas histórias potenciam uma intervenção, muitas vezes, musculada. O médico Cabor Maté, no seu livro, ”No Reino dos Fantasmas Famintos. Encontros Íntimos com o Vício”, escreve que a “a dor é o tema central do vício. Só quem está com grande dor, deseja anestesia-la. Então, não pergunte o porquê do vício. Pergunte o porquê da dor”.

Esta abordagem recoloca-nos perante três fatores que Uriszar et al. (2023) considerava potenciarem a dependência do jogo: “individuais (genética; características psicológicas, como procura de sensações; impulsividade; baixa tolerância à frustração; idade; género…), situacionais (acessibilidade; publicidade; pressão dos pares; cultura; legislação…) e estruturais (número de apostas por minuto; rapidez entre aposta e resultado; montante do prémio e rapidez na entrega…) (Hubert, 2015)”.

As famílias f**am perturbadas e muitas vezes não sabem como ajudar, temem o que possa acontecer – sofrem, também, um grande desgaste emocional. O jogo surge como um sintoma, mas, normalmente, esconde outras razões que surgem mascaradas na procura de novas sensações, novidades, baixa autoestima, pouca regulação emocional e crenças disfuncionais. Os jogadores têm vidas paralelas, escondem e metem, perpetuando o poder da necessidade e a alterações da gestão de mecanismos de prazer e sofrimento, de emoções que têm implicações no controle do jogo. O circuito de recompensa ativa a necessidade e a memória encarrega-se de ativar os gatilhos do jogo ignorando as consequências. Importa que no processo de terapia o jogador reconheça, evite e enfrente.

A tomada de consciência leva à vergonha, culpabilização, isolamento e tristeza. Segue-se a recuperação e a prevenção da recaída. Um jogador pode levar dezenas de anos até ser descoberto, mas entretanto os danos materiais, emocionais e familiares são signif**ativos. Pedir ajuda é o primeiro passo para uma abstinência intemporal.
António Vilhena


17/07/2025

Deixo-vos um texto muito oportuno do meu Professor Eduardo Sá.

"Os bons pais podem criar “maus filhos”.
Se por maus filhos se entender filhos egocêntricos e egoístas. Filhos que não cuidam, que não protegem e que não são empáticos. Filhos que não mimam, não dão colo nem comunicam. Filhos que se resumem a atitudes de passividade, como se os pais tivessem de ter sempre o primeiro gesto em tudo. Filhos que se colocam no papel de meninos pequeninos, quando se trata de receber, e de adolescentes reivindicativos, sempre que se trata de repreender. Filhos que não ajudam. Filhos que toleram mal as fragilidades dos pais. Filhos que não arrebatam nem os trazem ao amor, à comunhão ou à alegria.

O mais grave disto tudo, é que a imensa maioria destes filhos imaginam ser bons filhos. Muitos porque vivem com naturalidade o facto de só por existirem chega para serem bons filhos. Mais grave, ainda, é que eles são boas pessoas. Mas, sim, pode-se ser boa pessoa, boa mãe ou bom pai e mau filho. E pode-se começar por ser bom filho e ir-se f**ando mau filho, devagarinho.

A mim parece-me que os pais não colocam como a primeira “obrigação” de cada filho ser bom filho. Às vezes, parecem viver tão embrenhados nos resultados dos filhos que não lhes exigem ser, sobretudo, bons filhos. Ancorados nos bons exemplos de bons pais que lhes dão.

Bons filhos não são aqueles que são obedientes, submissos ou que tentam fazer todas as vontades aos seus pais. Mas os que dizem sim como não. Com verdade, com cuidado e com delicadeza. Com palavras claras e com gestos nunca omissos. E todos reconhecemos que quanto mais eles forem bons filhos melhores pais nós seremos. (E vice versa, claro).

Seja como for, trágico, de verdade, é que à medida em que condescendemos que nos magoem vamos desistindo deles, de forma passiva, mais do que parece. Com se nos sentíssemos, aos poucos, com menos direito de ser os seus pais. E, por isso, como se eles fossem deixando, aos bocadinhos, de merecer o respeito, a admiração e a nossa gratidão por serem os nossos filhos. E assim nos fossemos perdendo uns aos outros. Como se não fosse urgente seremos bons pais e bons filhos para que, finalmente, o amor se possa tornar mais fácil."

11/07/2025

A ALIENAÇÃO PARENTAL E O TELEMÓVEL

A alienação parental é a tentativa de Golias silenciar David. Quem não pode escolher aprende que o silêncio pode ser a arma possível para lutar contra o vício de alguns argumentos. A alegria da criança dá lugar a um rosto fechado, sisudo, onde a luz não entra. As palavras não saem, os olhos não sorriem, o medo instala-se no peito. Mas, por vezes, o silêncio grita. Grita nas entrelinhas dos desenhos feitos à pressa, nas respostas curtas, nos olhares que se evitam. Grita quando a professora pergunta se “está tudo bem?” Grita à noite, quando o sono custa a chegar e o travesseiro se torna confidente de angústias que parecem não ter nome. O tempo passa e todos vamos pedalando entre dúvidas e saudades. Sente-se falta do que não se entende, do cheiro, do colo, do riso fácil quando se é criança. Mas o medo de errar e de ser a causa de mais uma discussão, vai moldando gestos e palavras. As emoções parecem sair do arco-íris para se esconderem no armário. É como se cada passo fosse medido, cada frase ensaiada, para não despertar o gigante adormecido do outro lado da porta.

Há dias em que a coragem, embora tímida, surge com um raio de sol. Um desenho deixado em cima da mesa, uma carta escrita com letras tortas, um pedido de abraço. Pequenas rebeldias que desafiam o silêncio. David nunca se esqueceu como lançar a pedra. E, mesmo que pareça frágil, ela agiganta-se numa força que renasce na esperança de um dia ser escutado.

A alienação parental é um campo de batalha invisível, onde as armas são palavras entre omissões, e as cicatrizes f**am por sarar. O vínculo afetivo vai-se desfazendo, a narrativa da família perde definição com a obrigatoriedade de andar com as mochilas às costas, de fazer e desfazer a vida, de mudar a linguagem ou de a ocultar; é um processo de desconstrução de uma tela emocional, onde aos poucos tudo o que era vivo f**a negro, tal como a perceção do presente. A autocensura surge como uma linha vermelha para certos temas, principalmente, sobre o pai ou a mãe. Lentamente, cresce a ideia de culpabilização sobre alguém que se ama, pai ou mãe, mas de quem não se pode falar quando se está na casa de um ou de outro. Depois dão um telemóvel aos filhos, um biombo luminoso que vai evitar perguntas difíceis. A criança pode ir para um canto da casa, refugiar-se no quarto e, rapidamente, deixa de saber estar perto, perde a competência de olhar nos olhos, de escutar, de conversar. Tudo o que é comunicação humana passa a ser uma dificuldade.

Lembram-se dos filhos irem para os vossos colos para chamarem a vossa atenção? Agora pensam que isso é uma chatice. A alienação parental é, também, fazer aquilo que isola os filhos de uma relação de confiança, impedindo-os de estarem perto. Os telemóveis transformaram os filhos ainda mais solitários, criaram a falsa ideia de companhia numa tela luminosa. O jovem desenvolve a necessidade de invisibilidade, começa a perder a socialização, “estar presente” parece uma ameaça.

A atenção emocional dos jovens diminui, mas essa competência é cada vez mais diferenciadora.

Mas, infelizmente, ainda não sabemos o preço que vamos pagar."

António Vilhena

IRVIN YALON faz hoje 94 anos.Nasceu a 13 de Junho de 1931, em Washington, DC. Filho de emigrantes russos judeus. Cedo pe...
13/06/2025

IRVIN YALON faz hoje 94 anos.
Nasceu a 13 de Junho de 1931, em Washington, DC. Filho de emigrantes russos judeus. Cedo percebeu que só o estudo o poderia libertar. Licenciou-se em Medicina, tendo escolhido a área da Psiquiatria, na Universidade de Stanford. Hoje é um dos mais conhecidos Psicoterapeutas em todo o mundo. Tornou-se conhecido com a obra A PSICOLOGIA DO AMOR. É uma referência para qualquer terapeuta. A sua obra está traduzida e editada em Portugal, sendo UMA QUESTÃO DE MORTE E DE VIDA o seu último livro.
É bom lembrar as palavras de Yalon: “O paciente e o terapeuta são companheiros de viagem e não é incomum que o paciente veja e encontre alento em paisagens ao longo do seu percurso que escapam por completo ao terapeuta”.

A convite da Câmara Municipal de Beja iniciei um novo ciclo de conversas sobre inclusão. Escolhi a Perturbação de Hipera...
09/04/2025

A convite da Câmara Municipal de Beja iniciei um novo ciclo de conversas sobre inclusão.
Escolhi a Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção como reflexão necessária e urgente para que tenhamos uma escola inclusiva.
A prevalência de jovens com esta perturbação cresceu e é preciso responder a esta situação.
A Vereadora Maria João Ganhão esteve presente o que muito honrou a sessão.

Endereço

Avenida Calouste Gulbenkian Lt. 5; 1º Piso/Sala 7 3000/090 COIMBRA
Coimbra
3000-090

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 10:00 - 20:00
Terça-feira 10:00 - 19:00
Quarta-feira 10:00 - 19:00
Quinta-feira 10:00 - 19:00
Sexta-feira 10:00 - 19:00
Sábado 10:00 - 17:00

Telefone

+351926859580

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