06/10/2025
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Estamos em um momento da história humana, no qual, tendemos a todo instante associar felicidade a sucesso e reconhecimento absoluto. Vivemos em busca de algo que “sempre estar por vir” - uma promessa de vida inalcançável; e o que temos ao nossa redor nunca é o suficiente.
A produção de referenciais de perfeição, sorrisos intermináveis, alegria instantânea, corpos perfeitos, “6 em 7”, pode esmagar a nossa capacidade de viver no mundo real, imperfeito e satisfatório.
Essas armadilhas do positivismo artificial, quero dizer, a falsa ideia de que podemos apenas nos esforçar e só isso será o suficiente para sermos tão felizes quanto os nossos ídolos do cyber mundo retocado pelas I.A’s, podem ser devastadoras; são capazes de destruir a nossa autoimagem, nossos sonhos e a nossa saúde mental.
Ao invés disso, tente apreciar suas relações significativas, as imperfeições de onde vive, o fracasso de uma escolha feita com liberdade, seus dias mais difíceis, sua raiva em prol de uma causa justa, seu atraso a um compromisso por ter exercido a compaixão a outro ser, o segundo e terceiro lugar em uma competição na qual pensou em desistir.
Aprecie os milagres de uma vida real, pois as imperfeições moldam o seu processo de evolução. Tome decisões das quais possa se arrepender, pois é assim que aprendemos a fazer melhores escolhas. Seja receptivo aos erros com a intenção de aprimorar o que é necessário. Ame o mundo real!
Melquizedeque Alemão
Psicólogo CRP RO 24/02463