Carlos Cortes

Carlos Cortes Bastonário da Ordem dos Médicos. Pela defesa da dignificação e reconhecimento da profissão médica e da qualidade da Saúde.

“A luminosa película da vida”O cinema, tal como a medicina, nasce do mesmo impulso, o de cuidar do humanoPubliquei, hoje...
05/11/2025

“A luminosa película da vida”
O cinema, tal como a medicina, nasce do mesmo impulso, o de cuidar do humano
Publiquei, hoje no Público, um texto sobre algo que me guia há anos: a Medicina só é verdadeiramente grande quando se liga com a ciência, a cultura, a ética, as artes e a vida concreta das pessoas. A Medicina não é um corredor estreito de paredes, tem muitas portas para abrir.

Retomo uma lição que atravessa gerações, “Um médico que só sabe de Medicina, nem Medicina sabe.” Esta máxima, celebrizada entre nós por Abel Salazar é um lembrete diário de que saber escutar e olhar o mundo é tão essencial quanto saber ler um exame médico.

https://www.publico.pt/2025/11/05/opiniao/opiniao/luminosa-pelicula-vida-2153391

Não há país que prospere com o SNS assim…A propósito deste artigo publicado hoje “Nunca em sacrifício dos doentes” (http...
03/11/2025

Não há país que prospere com o SNS assim…

A propósito deste artigo publicado hoje “Nunca em sacrifício dos doentes” (https://www.dn.pt/opiniao/nunca-em-sacrifcio-dos-doentes), deixo um apelo que nasce de uma profunda preocupação, minha e de todos nós. Ninguém pode ficar indiferente perante a situação atual do Serviço Nacional de Saúde.
Assistimos a falhas em múltiplas áreas, urgências a encerrar em várias regiões, quase um milhão de pessoas à espera de primeira consulta (mais de metade já para além dos prazos recomendados), listas cirúrgicas a crescer e 1,6 milhões de utentes sem médico de família, entre muitas outras dificuldades. Situações que se agravam de ano para ano.
Isto é a normalização do inaceitável.
São sinais claros de um SNS em rotura, em risco real de colapso se nada mudar.
Não se trata de apontar o dedo, só por apontar. O Serviço Nacional de Saúde tem tido, ao longo dos seus 46 anos de existência, um extraordinário desempenho e continua a contar com o esforço incansável dos seus médicos e de todos os que nele trabalham. Mas é inegável que atravessa imensas dificuldades. É difícil contrariar de forma séria aquela que é a realidade: o SNS está exausto, sobrecarregado e a precisar de decisões firmes e de uma orientação clara, não de discursos, de planos, de mais demissões e de mais desculpas. E tudo indica que 2026 trará ainda maiores dificuldades.
Se continuarmos distraídos, ocupados com temas secundários e sem a coragem política nem a determinação de concretizar mudanças profundas, o SNS poderá perder ainda mais a sua capacidade de resposta.
O país precisa de reencontrar o essencial, cuidar do SNS é cuidar da confiança, da equidade e do nosso futuro coletivo. O país não pode continuar distraído, salvar o SNS é agora!

Está nas nossas mãos. ✋Hoje adquirimos este autocolante da Liga Portuguesa Contra o Cancro porque esta causa merece ser ...
01/11/2025

Está nas nossas mãos. ✋

Hoje adquirimos este autocolante da Liga Portuguesa Contra o Cancro porque esta causa merece ser vista, sentida e apoiada. O cancro toca demasiadas vidas e o silêncio nunca foi solução.

A prevenção é a arma mais poderosa que temos: usar protetor solar, fazer rastreios, estar atento aos sinais, não adiar consultas.

A Liga Portuguesa Contra o Cancro faz um trabalho notável há décadas, de apoio às pessoas com cancro e às suas famílias, de promoção da saúde e da investigação. Cada contributo, por pequeno que pareça, ajuda. Hoje tal como sempre também apoiei.

Partilhe, participe, colabore. Ajude a Liga!
Porque combater o cancro é uma causa de TODOS!

SACRIFÍCIO DOS DOENTES NUNCANo "Correio da Saúde”, partilho uma reflexão simples: rigor financeiro sim, sacrifício dos d...
01/11/2025

SACRIFÍCIO DOS DOENTES NUNCA

No "Correio da Saúde”, partilho uma reflexão simples: rigor financeiro sim, sacrifício dos doentes nunca. A sustentabilidade do SNS conquista-se com inteligência e humanismo, não com cortes cegos que fragilizam o acesso e a confiança.
Compromisso de colocar a pessoa no centro, de cuidar com ciência e com consciência, de defender um SNS que não abdica da dignidade humana.
A Ordem dos Médicos continuará a dizer, com firmeza e serenidade, que a saúde é um direito fundamental e que o rigor só faz sentido quando serve a vida.
"Reduzir 10% da despesa corrente do Serviço Nacional de Saúde é muito mais do que um exercício contabilístico, é uma decisão política com consequências humanas. O SNS existe para defender os doentes, garantir a qualidade dos cuidados e assegurar o acesso universal em tempo útil. Nenhuma medida orçamental pode colocar isso em causa. Rigor financeiro, sim. Sacrifício dos doentes, nunca. O orçamento não é infinito, mas há sempre escolhas. Cortar na prestação direta é cortar na dignidade e na confiança. A sustentabilidade do sistema conquista-se com inteligência e ética, combatendo a fraude (estimada em 800 milhões), melhorando a gestão e as compras, reduzindo desperdícios e tornando a governação mais eficiente e transparente. Pedir aos hospitais que poupem travando consultas e cirurgias é o oposto do que se espera do SNS. Os gestores públicos não podem ser contabilistas da carência, mas defensores do acesso e da segurança. A saúde é um direito fundamental e o SNS é uma conquista civilizacional. Quando se corta no essencial, perdem-se vidas. O rigor é necessário, mas a prioridade é clara e inegociável, nunca em sacrifício dos doentes."

Tive a honra de participar na sessão de abertura da 76ª Assembleia Geral da Associação Médica Mundial (WMA) muito partic...
13/10/2025

Tive a honra de participar na sessão de abertura da 76ª Assembleia Geral da Associação Médica Mundial (WMA) muito participada, que decorreu pela primeira vez, desde a sua criação em 1947, no Porto em Portugal.
Alguns pontos da minha intervenção que traduzo aqui e que teve um foco sobre ética, humanismo, relação médico doente, proteção de todos os profissionais de saúde e paz no mundo:
“A medicina não conhece fronteiras. O nosso juramento hipocrático não tem bandeira, nem passaporte. Médicos de todo o mundo partilham uma identidade comum, é uma profissão fundada na ética, moldada pelo humanismo e inspirada pela solidariedade. A medicina é, antes de mais, um encontro entre pessoas, uma arte de cuidar, de escutar e de compreender a complexidade humana.
Esta Assembleia é um símbolo de unidade da comunidade médica global e uma renovação do nosso compromisso com uma medicina que é instrumento de esperança, solidariedade e humanismo. Reforcei a mensagem de que a saúde é um direito humano inalienável, que a defesa da vida e a promoção da paz são inseparáveis da vocação médica e que a confiança na ciência e em quem a serve deve ser respeitada e protegida.
Partilhei também o manifesto que escrevi, “Medicine for Peace: An Ethical and Professional Imperative”, publicado numa revista científica e subscrito por mais de cinquenta sociedades científicas, associações e sindicatos médicos portugueses. Um apelo coletivo à paz, ao respeito pelos direitos humanos, à proteção dos mais vulneráveis e à defesa da neutralidade ética e deontológica da medicina. Lamentei que estes princípios sejam, infelizmente, violados nos cinco continentes, em guerras que destroem hospitais, colocam em risco médicos, profissionais de saúde e doentes, e ameaçam o direito fundamental aos cuidados de saúde.
Falei ainda sobre a sessão científica dedicada à Inteligência Artificial, onde debatemos como preservar a empatia, o juízo clínico e a relação médico-doente num tempo de transformação tecnológica profunda. A Inteligência Artificial não deve substituir o médico, mas ser um aliado poderoso na redução das desigualdades e na promoção da cooperação global.
Reforcei que cuidar bem dos outros exige que também cuidemos de nós próprios. Os médicos devem ser respeitados e protegidos, nas instituições, nos meios de comunicação e na sociedade. Precisamos de autonomia profissional, condições de trabalho dignas, tempo para formação e descanso, apoio à saúde mental e proteção contra a violência e a perseguição. Só médicos livres e saudáveis podem garantir uma medicina de verdadeira qualidade.
Terminei com uma nota pessoal: nunca seguirei o caminho da divisão ou do conflito. A nossa profissão merece mais e os nossos doentes exigem mais. Devemos escolher o caminho da unidade, da inclusão e do respeito pela diferença, alicerçado nos valores intemporais da ética médica.
Desejei à nova Presidente da Associação Médica Mundial, Jacqueline Kitulu, um mandato de grande sucesso e garanti-lhe que poderá sempre contar com Portugal e com a Ordem dos Médicos nesta missão humanista e global.”

Inteligência Artificial na Saúde:Aqui, o essencial da Declaração da Associação Médica Mundial, na Assembleia Geral, em q...
13/10/2025

Inteligência Artificial na Saúde:
Aqui, o essencial da Declaração da Associação Médica Mundial, na Assembleia Geral, em que tive a honra de participar no Porto: a IA só é boa medicina quando mantém a pessoa no centro do sistema de saúde e fortalece (nunca substitui!) a relação médico‑doente. A nova declaração, sublinha precisamente isso ao enquadrar a IA como inteligência aumentada e reafirmar cuidados centrados no doente e liderados pelo médico. 

Compromissos práticos que devemos exigir:
- A supervisão clínica é inegociável e a responsabilidade final pelo diagnóstico e pela terapêutica permanece com o médico. Tecnologia que não respeite isto, não entra.
- O doente tem direito a saber quando e como a IA participa na sua avaliação e a poder questionar ou recusar recomendações algorítmicas, com explicações compreensíveis. 
- Dignidade, autonomia, diversidade cultural e bem‑estar do doente são critérios de sucesso acima de métricas técnicas. 
- Segurança para salvaguardar a confidencialidade e o vínculo terapêutico médico‑doente. 
- Implementar IA quando reduz burocracia, amplia acesso e melhora resultados, e não por estar na moda. 

Mais tempo para escutar, explicar e decidir com o doente, menos tempo a lutar contra a máquina. A escuta, o contacto e a decisão clínica continuam a ser humanos.

WMA - The World Medical Association

Saúde, dignidade e pazEstive em Roma, em representação dos médicos portugueses, integrado na comitiva organizada pela CO...
04/10/2025

Saúde, dignidade e paz

Estive em Roma, em representação dos médicos portugueses, integrado na comitiva organizada pela CONFEMEL (Confederação Médica Latino-Ibero-Americana e do Caribe) que tinha solicitado uma audiência com o Papa Leão XIV.
Foi um momento de profundo significado humano e profissional. Levei comigo a voz dos médicos de Portugal, uma voz que se constrói todos os dias com base na ética, na ciência e no humanismo.
Transmiti-lhe a mensagem dos médicos portugueses, a defesa de cuidados de saúde de qualidade, a relação médico-doente como centro da medicina e a humanidade que deve presenciar cada ato médico. A medicina não é apenas técnica ou diagnóstico, é também escuta, presença e empatia. Disse-lhe que os médicos continuam a ser, antes de tudo, servidores da vida e da esperança.
Reforcei a necessidade de todos os que necessitam de cuidados de saúde poderem recebê-los, sem barreiras nem desigualdades. A saúde não pode ser um privilégio de alguns, mas um direito universal. A missão da medicina é estar onde há dor, sofrimento e necessidade. É por isso que existimos, para cuidar, aliviar, tratar, prevenir, dar futuro.
E partilhei também que estamos em plena sintonia com a mensagem de paz, de justiça e de esperança que tem sido transmitida. Os médicos sabem bem o valor da paz, porque a guerra destrói corpos e almas, porque a injustiça corrói a sociedade. A esperança é, afinal, o primeiro tratamento que cada médico deve poder oferecer.
A mensagem que levei ao Vaticano é a mesma que tenho transmitido, com convicção, a todos os dirigentes do país e a todas as instâncias onde a voz da medicina precisa de ser ouvida. E é uma mensagem que continuarei a levar sempre que tiver oportunidade, dentro e fora de Portugal, em representação da Medicina e dos valores que nos unem.
A CONFEMEL é uma organização internacional que reúne ordens e associações médicas do espaço latino-ibero-americano e do Caribe, promovendo a ética, a qualidade da medicina e a defesa dos direitos dos doentes. Estar ali, em conjunto com colegas de tantos países, foi recordar que a medicina não tem fronteiras, tem consciência, responsabilidade e humanidade.
Levar a voz dos médicos portugueses ao Vaticano foi reafirmar o que somos, uma comunidade unida pelo saber, pela solidariedade e pela compaixão. Que esta mensagem ecoe em todos os lugares onde se decide o futuro da saúde, em Portugal e no mundo.
Na parte da tarde, transmiti a mesma mensagem à Sra. Embaixadora de Portugal no Vaticano, Maria Amélia Maio de Paiva a quem agradeço a disponibilidade e a partilha dos mesmos valores.

Carlos Cortes - Um Novo Rumo para a Saúde

O poder local ajuda a fixar médicos e reforçar o SNSEsta é uma visão correta da Manuela Castanheira e com impacto real. ...
02/10/2025

O poder local ajuda a fixar médicos e reforçar o SNS

Esta é uma visão correta da Manuela Castanheira e com impacto real. Precisamos de municípios a criar condições para habitar, trabalhar, pertencer, evoluir com casa acessível, creches e escolas, incentivos, valorização e integração, equipas completas e indicadores públicos de retenção e satisfação.
Quando o poder local cuida de quem cuida, ganham os doentes e os utentes, as equipas e o SNS. A responsabilidade é do poder central, mas o contributo do poder local é fundamental. Temos exemplos de sucesso por todo o país, e é preciso existirem muitos mais.

A falta de médicos de família em Portugal e na Europa é um problema crescente, que compromete a resposta do Serviço Nacional de Saúde. Em Portugal, existem regiões onde as vagas ficam sistematicamente por preencher, e há outras, onde a atratividade de médicos é alta mas a retenção é muit...

Dia Internacional da Pessoa IdosaNeste dia de sensibilização, recordo um artigo que publiquei no jornal Público sobre a ...
01/10/2025

Dia Internacional da Pessoa Idosa

Neste dia de sensibilização, recordo um artigo que publiquei no jornal Público sobre a violência exercida contra os idosos: https://www.publico.pt/2025/08/02/opiniao/opiniao/violencia-geriatrica-romper-silencio-2142442.
É urgente romper o silêncio e enfrentar sem hesitações estas situações intoleráveis. A dignidade das pessoas mais velhas nunca pode ser esquecida, muito menos desrespeitada.

"Violência geriátrica: romper o silêncio

Chegou o momento de colocar a violência geriátrica no centro do debate público e político, assumindo-a como uma prioridade nacional.

A violência contra idosos é uma emergência silenciosa, um drama invisível frequentemente esquecido ou ignorado pela sociedade e pelas políticas públicas. Enquanto a sociedade ganha consciência e mobiliza esforços contra várias formas de violência, como a doméstica, escolar, racial, de género, a violência geriátrica permanece ainda oculta e esquecida, sendo muitas vezes encarada com desconfortável indiferença. A realidade, contudo, é tão dura quanto alarmante.

Os dados recentes da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) são perturbadores: em 2023, registaram-se oficialmente 1671 casos de violência contra idosos no nosso país. Uma média que ultrapassa quatro denúncias por dia. Ainda mais inquietante é que estes números representam apenas a ponta de um icebergue gigantesco, dada a enorme subnotificação causada pelo medo, dependência emocional e estigma social que rodeiam este flagelo.

Do ponto de vista médico, a violência geriátrica traduz-se em múltiplas manifestações: agressões físicas, hospitalizações frequentes, abusos psicológicos, ansiedade, depressão profunda, isolamento social, quadros de subnutrição, complicações médicas severas e exploração financeira que limita drasticamente o acesso a recursos essenciais para a sua saúde e bem-estar.

Os profissionais de saúde estão frequentemente na linha da frente na identificação destas situações. Contudo, falta ainda formação adequada que permita reconhecer precocemente sinais subtis de abuso e negligência. Uma deteção precoce, seguida de uma intervenção imediata e articulada entre os profissionais da saúde, segurança pública e ação social, pode salvar vidas.

Por detrás da violência geriátrica esconde-se o idadismo, um preconceito enraizado que reduz as pessoas idosas à condição de frágeis, inúteis ou desprovidas de direitos plenos. Este preconceito, consciente ou inconscientemente, leva à banalização dos abusos sofridos pelos idosos, perpetuando um ciclo perverso de silêncio e sofrimento.

É urgente romper esta barreira do silêncio. A implementação de medidas concretas, como a criação de uma estrutura especializada para a prevenção e resposta à violência geriátrica e a obrigatoriedade da presença de médicos em lares e instituições, pode fazer uma diferença real. Paralelamente, apoiar cuidadores familiares e informais, frequentemente sobrecarregados física e emocionalmente, é essencial para prevenir situações de risco.

Mas esta não pode ser apenas uma responsabilidade institucional. Cada um de nós deve ser agente ativo desta mudança, através da denúncia de casos suspeitos e da sensibilização constante da comunidade. Os idosos devem ser valorizados não só pela sua experiência acumulada, mas como indivíduos ativos e autónomos, dignos de respeito absoluto.

Proteger os idosos não é apenas um imperativo ético, é um sinal de civilização e humanidade. Chegou o momento de colocar a violência geriátrica no centro do debate público e político, assumindo-a como uma prioridade nacional. A saúde física e emocional dos nossos idosos é responsabilidade de todos. Não podemos permitir que o silêncio seja cúmplice da violência. É hora de agir com coragem, compaixão e determinação.

O autor escreve segundo o novo acordo ortográfico"

WONCA 2025 - MGFNo Congresso Mundial da World Organization of Family Doctors (WONCA), em Lisboa, perante sala cheia e ma...
18/09/2025

WONCA 2025 - MGF
No Congresso Mundial da World Organization of Family Doctors (WONCA), em Lisboa, perante sala cheia e mais de 4000 médicos de todo o mundo inscritos, afirmei a importância insubstituível da Medicina Geral e Familiar (MGF) no contexto dos cuidados de saúde. Os médicos de família são o primeiro olhar sobre a saúde das pessoas, guardiões da relação médico-doente e da confiança que atravessa gerações.
A Ordem dos Médicos defende que a MGF deve ser reconhecida em toda a Europa (e fora dela) como especialidade médica, com formação diferenciada, harmonizada e exigente. Só médicos especialistas em MGF devem exercer esta área, tal como não permitiríamos, por exemplo, a um cirurgião operar sem formação específica, também não podemos aceitar a prática da MGF sem especialização como acontece noutros países.
Portugal mostrou ao mundo que colocar a pessoa no centro, valorizar a ética e reforçar a proximidade são a essência da MGF, da medicina e o futuro da saúde. A Medicina Geral e Familiar de Portugal como uma inspiração para o resto do mundo. Muito obrigado pela excelência!

Os medicamentos não são rebuçados. Quando recorrer a analgésicos, sprays nasais, antiácidos ou xaropes para a tosse, sig...
16/09/2025

Os medicamentos não são rebuçados. Quando recorrer a analgésicos, sprays nasais, antiácidos ou xaropes para a tosse, siga três passos simples: leia o folheto, cumpra as instruções e, se os sintomas persistirem, fale com o seu médico ou farmacêutico. Esta é uma campanha europeia coordenada pelos Heads of Medicines Agencies (HMA) e divulgada em Portugal pelo Infarmed, que reforça uma ideia essencial: nenhum medicamento é isento de risco, mesmo quando não exige receita. Informação capacita, protege e salva tempo e saúde. Rebuçados nunca curaram febres e medicamentos não são guloseimas

‼ "Os medicamentos não são rebuçados": Campanha europeia promove uso responsável de medicamentos não sujeitos a receita médica

🔗 Leia a notícia completa: https://www.infarmed.pt/web/infarmed/infarmed/-/journal_content/56/15786/11631813

SNS 46 ANOSSou médico do SNS com orgulho, dedicação e convicção. Acredito, e sempre acreditei, no seu papel central na s...
15/09/2025

SNS 46 ANOS

Sou médico do SNS com orgulho, dedicação e convicção. Acredito, e sempre acreditei, no seu papel central na sociedade. Em 46 anos, o Serviço Nacional de Saúde transformou Portugal para melhor: salvou vidas, dignificou as pessoas, elevou a esperança média de vida, reduziu a mortalidade infantil e consolidou-se como uma das maiores conquistas da democracia e um fator de coesão nacional. É uma história de progresso, alegrias e vitórias, comprovada por indicadores que não enganam.
Hoje, o SNS atravessa dificuldades sérias. Mas não podemos, nem devemos, desistir dele. Precisa de reforma profunda, de atrair e fixar mais médicos e outros profissionais, de valorizar quem cuida, de equipas com tempo, meios e liderança. O que está em causa é demasiado precioso: a saúde de cada pessoa, a confiança das famílias, a justiça social e o futuro do país.
O futuro do SNS depende de nós. De todos nós. Cabe-nos lutar, renovar e cuidar deste património coletivo. Defender o SNS é defender Portugal, é defender as pessoas.
https://ordemdosmedicos.pt/coimbra-acolhe-comemoracoes-dos-46-anos-do-sns

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