Vera Silva Nunes Psicóloga Clínica

Vera Silva Nunes Psicóloga Clínica Consulta de Psicologia (crianças/jovens/adultos)
Aconselhamento Parental
Avaliação Psicológica

O MEDO QUE MORA ENTRE PAIS E FILHOSHá medos que se escondem debaixo da pele. Não fazem barulho, não deixam marcas visíve...
25/10/2025

O MEDO QUE MORA ENTRE PAIS E FILHOS

Há medos que se escondem debaixo da pele. Não fazem barulho, não deixam marcas visíveis, não têm data de nascimento. Crescem devagar, como a ferrugem nas esquinas da alma. Assim é o medo de alguns pais em relação aos filhos: não chega de repente — instala-se num intervalo pequeno, numa conversa adiada, num olhar que já não encontra resposta. E quando se percebe que ele está ali… já ficou casa.

O país acordou, há poucos dias, para uma notícia que não se esquece facilmente: um filho que matou a própria mãe. Essas palavras — “filho” e “mãe” — juntas, nesse contexto, têm um peso que nenhum corpo consegue carregar sem se partir um pouco por dentro. São duas palavras que nasceram para ser abrigo, e não ferida. E, no entanto, aqui estamos: com a ferida aberta, a sangrar.

Mas mais assustador do que o crime em si é a sombra que ele projeta: um medo difuso, feito de silêncios e distâncias, que lentamente se instala nas famílias. Pais que começam a desconfiar dos filhos. Não daquela desconfiança que nasce de um segredo adolescente inofensivo — mas de uma outra, mais funda e mais sombria: a desconfiança de já não os reconhecerem.

Pergunta-me um paciente entre a vergonha e a urgência de ter uma resposta que alivie " viu o que deu na TV , certo? Daquele filho que matou a mãe...acha que pode acontecer a qualquer um de nós? Não sei se a minha filha poderia fazê-lo". Imagino, que por estes dias, outros pais sejam assombrados por esta dúvida que dilacera e os afasta em vez de aproximar, dos filhos.

Há pais que têm medo de falar, com receio de que cada palavra possa incendiar um terreno já seco. Há filhos que respondem com silêncio — não porque não sintam, mas porque não sabem como traduzir o que sentem. E assim, aos poucos, aquilo que era casa transforma-se em corredor. Passa-se um pelo outro sem se tocar. Dorme-se no mesmo teto, mas não se habita o mesmo lugar.

O medo não chega com gritos. O medo chega com portas entreabertas, com jantares silenciosos, com palavras contadas. O medo chega com pais que não perguntam mais, e com filhos que já não dizem nada. E quando o medo se senta à mesa, o amor tem cada vez menos lugar.

Eu sei — amar um filho pode ser um território difícil. Há adolescências que são tempestades, há juventudes que ardem sem pedir licença, há emoções que não têm tradução. Mas, por mais intensa que seja a tormenta, o amor não pode ser substituído pelo medo. Porque o medo não educa. Não aproxima. Não protege. O medo levanta muros — e os muros, por mais altos que sejam, não impedem a dor. Apenas isolam.

Amar um filho é, muitas vezes, ficar quando tudo convida a recuar. É ouvir quando tudo fere. É abrir os braços quando o instinto diz para se proteger. Amar um filho é atravessar zonas de sombra com a convicção teimosa de que, do outro lado, há uma luz que vale a pena.

Os filhos não precisam de pais perfeitos. Ninguém precisa. Precisam de pais que olhem com os olhos limpos, que escutem sem mapas prontos, que perguntem sem exigir respostas definitivas. Precisam de pais que resistam ao medo — não por heroísmo, mas por amor. Porque quando os pais têm medo dos filhos, a intimidade morre um pouco todos os dias. E uma relação sem intimidade é um deserto disfarçado de lar.

Esta tragédia — como todas as tragédias — grita para além de si mesma. Não nos diz apenas que alguém morreu. Diz-nos que precisamos reaprender a estar juntos. Que precisamos escutar antes de julgar. Que precisamos criar lares onde os silêncios não se tornem muros.
Os filhos crescem, mudam, contestam — é assim que deve ser. Mas, no meio desse crescimento, o amor precisa de permanecer como o chão onde se pousa os pés.

Não há relação humana mais pura do que aquela entre pais e filhos quando há verdade. Quando há abraço. Quando há escuta. Quando há espaço para errar e para perdoar. Quando não se tem medo de estar frente a frente e dizer: “Eu estou aqui. Mesmo quando não entendo tudo. Mesmo quando dói.”

O medo seca tudo o que toca. O amor, pelo contrário, é água. Infiltra-se nas frestas, renasce no meio dos escombros, insiste. O medo é ausência, e a ausência mata devagar.
Mas o amor — mesmo ferido, mesmo exausto — tem essa capacidade de ressuscitar a esperança.

Que esta dor coletiva não sirva para alimentar desconfianças, mas para acender conversas. Para que os pais possam voltar a olhar os filhos não como ameaças, mas como filhos. Para que os filhos sintam que podem voltar para casa — não para uma casa de tijolos, mas para uma casa feita de braços e palavras verdadeiras.

Porque, no fim, o que salva não são as grades nem os medos.
O que salva é — sempre — o amor que ousa ficar.

(Foto tirada da NET)

Podem ler o meu artigo mais recente para a Sigmund. (São perfeccionistas? 🙂) Boa leitura!
08/10/2025

Podem ler o meu artigo mais recente para a Sigmund. (São perfeccionistas? 🙂) Boa leitura!

“Sempre que me falas de perfeição penso no rumor das coisas imperfeitas: a rosa que cede à asa do vento, o corpo que se oferece ao amor sem cálculo” (Eugénio de Andrade) Uma espécie de dívida que nunca se paga. Uma fatura em aberto com o mundo e connosco mesmos. Na psicologia, fala-se do ...

Envolvam -se, reconheçam-se e sintam-se 🙂 Boas leituras 🥰
26/07/2025

Envolvam -se, reconheçam-se e sintam-se 🙂 Boas leituras 🥰

Temos a nova edição da Revista Sigmund, e que conta com a entrevista ao filósofo José Gil.

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Um artigo que senti, escrevi e que vos pode suscitar interesse🙂
01/04/2025

Um artigo que senti, escrevi e que vos pode suscitar interesse🙂

O medo do sofrimento psíquico e da descompensação é um dos mais angustiantes enfrentados pelo sujeito ao longo da vida. Apresenta-se como um temor difuso, muitas vezes inominável, de perder o controle sobre si mesmo. Pensando na profundidade e dimensão deste afeto ecoou no meu pensamento Emily...

CALAR EMOÇÕES NA INFÂNCIALembro-me de ter lido algures algo tão simples quanto isto " If we never let children go trough...
18/02/2025

CALAR EMOÇÕES NA INFÂNCIA

Lembro-me de ter lido algures algo tão simples quanto isto " If we never let children go trough the full wave of emotions, when the emotion hits, there wont be the assurance that will be pass. That is scary"

Vivemos tempos em que o riso e a alegria são incentivados, às vezes num exagero tão grande que ficamos colados à ideia de que o contrário disso não só não é permitido, como é perigoso. São estes os tempos de hoje das nossas crianças : o choro deve ser reprimido, a raiva punida e a tristeza rapidamente distraída. A criança aprende uma lição profunda e invisível - há partes dela que não são bem vindas.
Desde muito cedo internalizam a perigosa mensagem de que algumas emoções devem ser silenciadas, como se o sentir na sua intensidade e genuinidade fosse um erro, um lugar onde não se deve estar, um desvio do caminho "certo".

A psique infantil, rica, pulsante, cheia de possibilidades, precisa de um espaço seguro e contentor para experienciar todo o espectro emocional . Quando uma criança não pode expressar a sua raiva, a sua frustração, a sua dor, ela não deixa de senti-las...Apenas aprende a escondê-las, mascará-las, e assim envia-as para lugares profundos do seu insconsciente.
Mas não desaparecem. Não deixam de existir. Continuam ávidas para fazer a sua aparição e não podendo ser de formas saudáveis (simplesmente expressando, mostrando!) , manifestam-se em ansiedades sem nome, em explosões inesperadas, ou num vazio emocional inexplicável e difícil de compreender pelo adulto.

Reprimir emoções na infância não ensina autocontrole, ensina negação. E ensina-a a duvidar de si própria, da sua própria experiência interna, a desconfiar dos seus sentimentos mais autênticos.
Cresce cheia de enganos: que não tem direito a sentir-se triste, que a raiva é uma falha de carácter, que ser vulnerável é ser fraco. E, na ausência do direito de sentir, surge o dever de agradar - a busca incessante, difícil e ingrata , de aceitação, de aprovação, de um amor que não é incondicional mas sim condicionado à obediência emocional.

A liberdade emocional na infância não significa permitir que a criança se afogue nos sentimentos e se desintegre, mas sim ajudá-la a encontrar os seus próprios limites, ajudá-la a navegar por estes sentimentos, ensiná-la a identificá-los e a conhecê-los, para que se familiarize com eles e os possa gerir. Aceitando-os, atribuindo-lhes significado e transformado-os.

Quando uma criança é acolhida na sua tristeza, aprende que o sofrimento não a define.
Quando uma criança sabe que a sua raiva é escutada sem punição, aprende que pode expressar limites sem medo.
Quando uma criança sente que a sua alegria é celebrada sem reservas , aprende que tem o direito de existir por inteiro.

(Imagem: Dima Dimitriev)

06/01/2025

🌱 Sobre Mim – Psicóloga com 20 anos de experiência 🌱

Com duas décadas de experiência clínica, estou dedicada a apoiar a saúde mental e emocional de crianças, jovens e adultos, oferecendo um espaço seguro para trabalhar as dificuldades e vulnerabilidades de cada pessoa. A minha abordagem é personalizada, focada em cada indivíduo, com o objetivo de promover o bem-estar e a superação dos desafios emocionais.

👶 Trabalho com Crianças e Jovens

Tenho a honra de colaborar com o Centro Pediátrico e Juvenil de Coimbra (Coimbra e Pombal) e com a Sigmund - Centro de Psicologia e Desenvolvimento Humano onde apoio o desenvolvimento emocional de crianças e jovens, intervindo em áreas como: dificuldades de aprendizagem, transtornos de ansiedade, problemas de comportamento, entre outros. Ofereço, igualmente, atenção especial aos pais das crianças que me chegam, realizando aconselhamento parental. A intervenção é adaptada às necessidades de cada um, promovendo o crescimento saudável e a boa adaptação ao ambiente escolar e familiar.

🧑‍⚕️ Atendimento a Adultos

Na Sigmund - Centro de Psicologia e Desenvolvimento Humano, e Online, disponibilizo acompanhamento psicológico a adultos que enfrentam as mais diversas dificuldades, como por exemplo ansiedade, depressão, stress, problemas relacionais e ainda avaliação e intervenção neuropsicológica. Utilizo uma abordagem empática, apoiada no conhecimento técnico, para ajudar cada pessoa a superar os seus desafios e alcançar bem-estar emocional.

🌟 Minha Missão
Proporcionar um espaço acolhedor e seguro para que cada pessoa, seja criança, jovem ou adulto, possa encontrar a orientação necessária para vencer as suas dificuldades. O meu compromisso é com o bem-estar emocional e mental de todos os que me procuram.

Se você ou o seu filho(a) precisam de apoio psicológico especializado, estou aqui para ajudar!

📍 Locais de atendimento:
Centro Pediátrico Infantil e Juvenil (Coimbra/Pombal)
Sigmund , Centro de Psicologia e Desenvolvimento Humano (Coimbra)
Atendimento Online (Adultos)
E-mail: psicologa.veranunes@gmail.com

Hoje assinala-se o Dia Mundial da Saúde Mental! É por isto que eu trabalho e me envolvo sempre que estou com os meus pac...
10/10/2024

Hoje assinala-se o Dia Mundial da Saúde Mental!
É por isto que eu trabalho e me envolvo sempre que estou com os meus pacientes.

A vulnerabilidade  é o lugar mais corajoso onde podemos estar. A forma como vivemos o desafio das nossas fragilidades é ...
03/10/2024

A vulnerabilidade é o lugar mais corajoso onde podemos estar. A forma como vivemos o desafio das nossas fragilidades é que constrói a nossa maior fortaleza - ser, verdadeiramente, humano.

L I B E R D A DESaúde Mental é sermos livres para SER quem somos.
25/04/2024

L I B E R D A DE

Saúde Mental é sermos livres para SER quem somos.

HORAS PARA TUDOHá uns anos atrás uma adolescente (14 anos) com comportamentos agressivos e enorme dificuldade no control...
07/03/2024

HORAS PARA TUDO

Há uns anos atrás uma adolescente (14 anos) com comportamentos agressivos e enorme dificuldade no controlo dos impulsos dizia-me:

" Há horas para tudo. Estou farta!"
" E se não houvesse horas para tudo o que achas que seria diferente?"
" A vida...Iamos poder SONHAR sempre que quiséssemos!"

Nunca me esqueci das palavras desta adolescente e daquilo que ela sabia sem saber. No meio do seu caos interno foi capaz de perceber que, na vida, se não tivermos "espaços livres e despreocupados" dos horários a cumprir, nunca poderemos realmente existir. Sobreviver, talvez. Mas Existir para nós (e para o outro) implica podermos estar, por dentro, repletos de histórias, com muitos desejos e esperanças , com medos e sustos q.b.

O comportamento agressivo daquela adolescente era expressão das suas dores agudas de não ter tempo para sonhar. A todos nós, cada vez mais (arrastados pelas exigências e solicitações dos nossos inúmeros papeis e contextos) nos falta tempo para isto. Para o que nos permite existir em vez de sobreviver : sonhar o mundo, sonhar a vida, sonharmo-nos.

As horas, os horários, os compromissos, os prazos, são importantes para criar balizas e estruturar o nosso comportamento, mas quando nos fazem cair no círculo vicioso de um "dia atrás do outro" retiram-nos a possibilidade de imaginar e de criarmos futuro, porque ficamos reféns da repetição.

Nós, que nos dizemos adultos, precisamos de sentir aquele desespero tal como aquela adolescente sentiu, para podermos acordar para um outro tempo: o de sonhar.
Não sei se seremos mais felizes, mas seremos decerto mais capazes de existir. E de sermos quem realmente somos. Às horas que quisermos.

CRIANÇAS ANSIOSASEntra no gabinete  colada às pernas da mãe e a agarrar a mão do pai. Os seus olhos fogem  em retirada, ...
29/02/2024

CRIANÇAS ANSIOSAS

Entra no gabinete colada às pernas da mãe e a agarrar a mão do pai. Os seus olhos fogem em retirada, para dentro de si, e quase não lhe consigo sequer ver o rosto que se preenche de madeixas de caracóis estrategicamente desviados para o rosto. ‘Como te chamas?’, pergunto. Silêncio. 6 anos. Diagnóstico de agora e de outras vezes : Ansiedade Generalizada.

S. é apenas uma das várias crianças que me têm chegado ao consultório com queixas diversas : habitualmente são as dores de barriga constantes, as dores de cabeça, os medos (“que se calhar são da idade”...dizem muitos pais), as preocupações excessivas (“é uma criança muito sensível e está sempre preocupada com tudo e todos”, dizia-me uma mãe) a falta de concentração na escola (por estarem demasiado atentos às suas dificuldades interiores), o evitamento de lugares e atividades que as deixam desconfortáveis (“agora não quer ir à ginástica que sempre adorou, porque se lembrou que pode pode partir qualquer coisa na coluna e ficar sem andar para sempre”, dizia um pai de olhar desmoralizado).

Estes sinais valem o que valem. Valem para identificarmos a necessidade de procurar ajuda especializada o mais rápido que nos for possível. Mas, vale muito mais o que a criança nos diz, o diálogo interno que estabelece consigo própria e que, quando encontra alguém que lhe acolha os medos,é capaz de expressar:

“ Vera achas que é possível um dia eu esquecer-me que existem horas e não ficar quase a vomitar por achar que vou chegar atrasada à escola?” - R., 6 anos

“ Quando tiver 10 anos vou às festas todinhas dos meus amigos! Agora não vou porque nunca se sabe quando os pais têm acidentes ou adormecem porque andam cansados ou podem ter de ir trabalhar de repente ou assim e não chegam a tempo de me ir buscar. Com 10 anos já vou saber telefonar e andar de autocarros!” B., 6 anos

E com 8 anos pergunto a um menino se sabe o que é Ansiedade. Responde “Sei! Sou eu todos os dias!” e, de mãos a tremelicar ,dobra várias vezes o desenho que fez de um menino muito pequenino e magrinho a segurar um s**o enorme para o seu tamanho, com receio de que alguém, para além de mim, o veja.

Os desafios com crianças ansiosas são inúmeros. Existem muitos avanços e recuos na forma como lidam com as suas dificuldades e a reparação e superação dependem, em grande medida, da capacidade dos pais ou cuidadores em serem atentos, acolhedores e tolerantes a alguns dos seus medos (das crianças e deles próprios) e serem capazes de, em momentos de maior inquietação, oferecer oportunidades de tranquilidade e de contenção.

As perturbações de ansiedade não são “um problema da criança”, são uma experiência interna que provoca grande sofrimento, cujas manifestações inundam, também, a vida de mães e de pais.
Mães e pais que ao assistirem à angústia da criança também sofrem e se desesperam (haverá outra forma?) e precisam, igualmente, de alguém que lhes ampare as incertezas para poderem encontrar palavras e gestos na relação com os seus filhos, que sejam promotoras de uma reparação da saúde mental e emocional.

Os quadros de ansiedade em crianças são dos mais frequentes na prática clínica. São também os mais desvalorizados. E os mais causadores de sofrimento interno.

Sempre que haja dúvida relativamente à normatividade de determinados medos ou preocupações parece-me bem mais sensato procurar um profissional que possa despistar um quadro ansioso. Não se trata a ansiedade patológica como se trata o medo do escuro “passageiro” e normativo.
Embora ambos tenham um valor e uma função, o primeiro abala a qualidade da estrutura emocional (pela perturbação que cria na estabilidade emocional) e o segundo fortalece a qualidade da mesma (pelo movimento de superação/evolução que traz ao ‘cenário’ emocional).

Obrigada às mães e pais que ouvem (nas palavras, nos olhares e nos comportamentos) os seus filhos e me entram gabinete adentro confiando-me o seu mundo... E mesmo com as palavras entarameladas, por vezes com muita culpabilidade à mistura, outras vezes inconformados com a fragilidade do filho perante situações normais do dia a dia, outras ainda zangados perante a sua própria impotência… são capazes de ver para além daquilo que se vê.
Sem esta aceitação e coragem o caminho da criança seria (muitíssimo mais) angustiante e difícil.

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