10/12/2025
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» HÁ ALGUMAS LESÕES NO OMBRO QUE DEVEM SER TRATADAS, LOGO NO INÍCIO DO APARECIMENTO DAS MESMAS «
A doença da coifa dos rotadores é uma das situações clínicas que anualmente mais consultas motiva na área da ortopedia e que mais morbilidade provoca nos doentes em particular do s**o feminino.
Esta afirmação é de Francisco Santos Silva, que acrescenta “felizmente muitas destas situações pela sua pouca relevância patológica são auto limitadas, com regressão frequentemente espontânea“.
No entanto outras de natureza degenerativa, com maior incidência em doentes com mais de 50 anos, apresentam-se como roturas parciais ou completas de maior ou menor extensão, das estruturas da coifa.
Qualquer uma destas situações clínicas na generalidade, para além do compromisso funcional que motiva, implica ainda custos económicos e sociais bastante elevados, que nos tempos actuais importa ter muito em atenção.
A história natural da evolução das roturas da coifa dos rotadores é bem clara e definida, mostrado que as pequenas roturas parciais ou totais, com o tempo transformam-se em lesões maiores, por vezes comprometendo toda a estrutura e consequentemente desencadeando agravamento da sintomatologia álgica, bem como perda drástica da função de todo o membro superior e compromisso da qualidade de vida laboral e de relação.
Francisco Santos Silva diz ainda que “ a evidencia tem consistentemente mostrado que a reparação cirúrgica precoce das pequenas lesões, quer parciais quer totais, está associada a um melhor processo de cura, a taxas mais reduzidas de re-rotura, a melhoria da função no pós-operatório e a bastante maior capacidade de força de abdução, quando em comparação com a reparação das grandes ou massivas roturas”.
As grandes roturas frequentemente pela incapacidade que proporcionam, terminam em cirurgia artroplástica de tipo invertido, que na actualidade ainda apresenta taxas de complicações superiores a 50%, para além dos exagerados custos para a sociedade.
Assim é importante que se diga que nem todos os doentes com rotura da coifa necessitam de um tratamento cirúrgico, pois que alguns outros compromissos ou contingências nem sempre o indicam, mas o certo é que um diagnóstico precocemente feito e uma reparação cirúrgica levada a efeito enquanto a lesão for pequena e a capacidade biológica de regeneração mais efectiva, dão os resultados finais mais adequados do ponto de vista clínico e funcional.
Nesse sentido F. Santos Silva aproveita para lembrar que “ o diagnóstico deve ser exclusivamente conseguido definitivamente com a ajuda da Ressonância Magnética “
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O seu conteúdo não deve ser, em nenhuma circunstância, utilizado para a realização, quer de um auto-diagnóstico, quer de um auto-tratamento.
Só um ortopedista, tem qualificação ética, cientifica e técnica para esse efeito e deverá ser consultado. "