03/09/2025
🌹 Quando olhamos a nossa mãe com novos olhos…
Por vezes, trazemos dentro de nós uma imagem fixa da nossa mãe:
rígida, controladora, distante, pesada…
como se essa fosse toda a verdade sobre ela.
Mas a alma que é sábia, encontra sempre formas de nos lembrar:
✨há mais para ver!
Esta semana, sonhei com a minha mãe.
Ela apareceu irreconhecível:
cabelo enorme, cheio de caracóis saltitantes, dois totós no alto da cabeça,
rindo como se tivesse 16 anos,
como se o mundo nunca lhe tivesse pesado nos ombros.
Fiquei a olhar…
e pensei:
“Quem é esta mulher?”
Foi então que percebi:
nunca vi a mulher.
Só vi a mãe, a figura de autoridade,
o símbolo do dever, a guardiã do sistema.
Mas e a menina dela?
A que também foi contida?
A que também não teve infância?
A que calou o riso para ser “séria”?
✨ O maior ato de liberdade que posso fazer, não é lutar contra a minha mãe…
mas rever a minha visão sobre ela com compaixão, com novo olhar... ela também é uma alma em evolução!
Não se trata de negar o que foi difícil.
Trata-se de expandir a percepção.
Porque ao acolher a mulher por trás da mãe, a frágil, a sonhadora, a que também feriu e foi ferida...
liberto não só ela…
liberto o feminino em mim também!
Liberto o medo de errar.
Liberto a culpa de querer viver.
Liberto o peso de ter de ser forte sempre.
💫 E nesse espaço que se abre?
Nasce a leveza.
A alegria.
O direito de dançar, mesmo sem motivo.
O caminho da cura da ferida materna
não é apagar o passado,
é transformar o olhar sobre ele.
E ao libertarmos a mãe dentro de nós,
libertamo-nos a nós mesmas
para sermos inteiras,
soltas,
verdadeiras.
✨️Reflexão para ti, que me lês com o coração aberto:
👉 Consegues ver a tua mãe para além da imagem que sempre tiveste dela?
E se quiseres ir mais fundo…
✨️O que mudaria em ti se conseguires acolher a leveza e a alegria da tua mãe mesmo que ela nunca as tenha mostrado?
💛 O amor pela mãe é, em verdade, o caminho de volta a nós mesmas.
E cada passo nesse caminho é um ato de libertação e transformação interna.
Com amor,
Tânia Cardoso 🌹❤️🔥