T. Ocupacional Cristiana Palma

T. Ocupacional Cristiana Palma Terapeuta Ocupacional Pediátrica! Licenciada pela Escola Superior de Saúde do Alcoitão em 2010.

11/09/2025

" Tu nem sabes o que é ter infância."

Foi esta a frase que a minha filha ouviu há uns tempos de um colega da sua idade.
Porque não tem telemóvel, nem consolas de jogos, nem tablet.
Porque os seus ecrãs têm tempo e supervisão, assim como os conteúdos a que têm acesso.
Ela ouviu, sentiu-se triste e pensou:
Será que não sei mesmo o que é ter infância?

Nesse dia falou-me desse episódio e então sentámo-nos para conversar.

Falei-lhe do valor das conversas que temos, dos muitos livros que lê, da música que passa na rádio da escola, das peças do clube de teatro em que participa, das aventuras nos escoteiros, da natação e do Aikido que pratica, da alegria que sente na cozinha, da liberdade com que ainda br**ca,...

E recordei-lhe: Infância não é ter um mundo na palma da mão. É ter o mundo aos pés para explorar.

Hoje, confundimos infância com acesso a tudo. Mas acesso sem acompanhamento, sem tempo de qualidade, sem presença, não é liberdade — é abandono digital.

A infância precisa de chão, não de wi-fi.
Precisa de olhos nos olhos, de mãos e roupas sujas, de tempo que não se mede em notificações e likes.

Educar assim, de forma consciente, dá trabalho.
Dá mais trabalho do que calar uma birra com um tablet.
Dá mais trabalho do que entreter com YouTube ou TikTok.

Mas também dá frutos...
Frutos de presença, criatividade, vínculo, segurança.
Frutos de uma infância vivida, não consumida.

Para todos os pais e mães que nadam contra a maré:
Não é fácil.
Mas é possível.
E eu acredito que vale cada segundo.

👇🏼👇🏼👇🏼“Uma escola que se quer inclusiva não pode viver de improvisos. Precisa de continuidade, de equipas estabilizadas,...
11/09/2025

👇🏼👇🏼👇🏼
“Uma escola que se quer inclusiva não pode viver de improvisos. Precisa de continuidade, de equipas estabilizadas, de uma visão comum que saiba reconhecer o que cada criança necessita para florescer.”

"O que está em jogo não é apenas o sucesso escolar, é a dignidade do percurso. É a possibilidade de sentir que o regresso às aulas não significa um mergulho em águas turbulentas"

23/04/2025
São 8 sentidos 😊
19/02/2025

São 8 sentidos 😊

Yes! There are 8 senses!

17/02/2025

Great information here!

via

17/02/2025

Desafios como ansiedade, birras ou dificuldades em lidar com as emoções? Aqui encontrará soluções naturais para ajudar o seu filho a acalmar-se, ganhar confiança e desenvolver inteligência emocional de forma saudável e equilibrada. Com produtos como roll-ons calmantes e óleos essenciais, po...

17/02/2025

Comment “MELTDOWN” to register for the free Sensory Workshop to help kids with sensory meltdowns that may happen because of too much sensory stimuli at home, school or at events.

A sensory meltdown is when our brain is maxed out on sensations and can’t take anymore. Another way to think of it is sensory overload, which is why you might also hear the phrases sensory overload meltdown or even overstimulation meltdown.

Want to find out the difference between and tantrum and sensory meltdowns and understand how to calm a sensory meltdowns when they happen?

Join the Sensory Workshop by commenting “MELTDOWN” and we’ll send you the link to register. The workshop takes place on February 18th & 19th so don’t wait to register. **Spots are limited so grab your seat before it’s gone.

11/02/2025

Vamos jogar ao jogo do galo (graaaandeeeee)
😊😅

Vamos refletir sobre o tempo que temos para comunicar. É urgente saber iniciar e manter uma conversa e devemos usar o te...
09/02/2025

Vamos refletir sobre o tempo que temos para comunicar. É urgente saber iniciar e manter uma conversa e devemos usar o tempo em conjunto para isso.
Nas refeições, retire os equipamentos tecnológicos e conversem. Só assim, as crianças aprendem a comunicar e desenvolvem as suas competências sociais.
😊

Há dias, escrevi sobre um fenómeno curioso que muita gente reconheceu: as crianças que dizem “posso pão” em vez de “posso comer pão”.

O texto viralizou e o que me ficou na cabeça foi a reação das pessoas…mas, já lá vamos…

Antes, vamos refletir…

Afinal, porque é que isto acontece? O que leva uma criança a cortar os verbos e simplificar tanto as frases?

As crianças estão a crescer num mundo onde tudo acontece rápido. Vídeos curtos, respostas instantâneas, zero tempo para esperar. A linguagem, que é um reflexo da nossa cultura, está a ser otimizada ao máximo. Menos palavras, mais rapidez.

(Se pensarmos bem, os adultos fazem o mesmo… “Tou a chegar.” “Manda áudio.” “Tá feito.” Será que as crianças não estão apenas a absorver esta tendência?)

As crianças aprendem a falar pelo que ouvem.

Se, em casa, a comunicação for muito telegráfica, cheia de palavras cortadas e frases curtas, elas vão replicar.

(Pais exaustos, diálogos apressados, falta de tempo para conversas longas… faz sentido, não?)

Crianças pequenas ainda estão a construir o pensamento verbal. Muitas vezes, a estrutura da frase ainda não está bem consolidada e, para elas, “posso pão” já é suficientemente compreensível.

(É como um atalho mental. Se o objetivo é pedir pão, para quê complicar?)

Esta hipótese é mais delicada...

Será que estamos a conversar o suficiente com as crianças?

Ou será que estamos apenas a dar-lhes instruções?

(Veste o casaco. Come a sopa. Lava os dentes. Vamos.)

Se a interação for sempre funcional, elas vão aprender a comunicar de forma minimalista.

Se não há diálogos ricos, como é que a linguagem cresce?

Agora, sobre o que mais me intrigou…

Aqui está o que me chamou mesmo a atenção…

O número de partilhas, os comentários, as mensagens. O tema ressoou porque, no fundo, os adultos querem falar sobre educação. Precisam disso.

Mas querem falar sem julgamento, sem guerras, sem superioridade moral. Só querem partilhar, refletir e trocar ideias sem que isso se transforme numa competição de “quem educa melhor”.

O texto viralizou porque as pessoas não estão cansadas apenas das crianças que dizem “posso pão”… Estão cansadas de se sentirem sozinhas na missão de educar.

Educar é desafiante.

Toda a gente tem dúvidas, toda a gente quer acertar, toda a gente erra. Mas, em vez de conversarmos abertamente, muitas vezes fechamo-nos por medo da crítica…

(E se rir disto significa que sou um pai/mãe menos atento? E se eu disser que o meu filho fala assim e alguém me julgar?)

A verdade?

Precisamos de falar mais.

Precisamos de trocar experiências.

Precisamos de normalizar a parentalidade real, sem filtros, sem perfeição artificial… a mediação de um especialista é importante, mas deve ser equilibrada.

E talvez o maior problema nem seja o “posso pão”. Talvez o maior problema seja a falta de espaços onde possamos falar destas coisas com leveza, com verdade e com um bocadinho de humor…

O que acha? Continuamos esta conversa? 💬😊

Alfredo Leite

🤍🙏
29/03/2024

🤍🙏

Quem sou Eu? Que parte de mim está indo embora? Que parte de mim ainda vai chegar?

Onde Eu estou? Que ligar eu ocupo nesta família que vivo há alguns anos e que já aprendi a amar? E que lugar eu ocupo quando estou fora dela?

Quem são meus amigos? Em quem posso confiar? Quem eu devo admirar?

Estas questões mexem muito com o emocional e a autoestima das crianças que estão na faixa etária de 8 a 11 anos.

Autoestima significa gostar de si, gostar da aparência, da inteligência e da força diante dos desafios da vida.

Antes da passagem pelo luto da infância, as crianças encontram tudo isso nos pais. O grande desafio desta fase é ensinar os filhos a buscarem em si mesmos tudo isso, independente do “mundão” que eles têm que enfrentar.

É um processo, um período relativamente longo do ponto de vista emocional, mas que se transpassa e que se debruça sobre as delícias da adolescência que logo chega.

Ouça, acolha, e ensine seu filho a crescer e gostar de, aos poucos, ir se tornando adulto!

Temos de refletir sobre isto urgentemente!
10/01/2024

Temos de refletir sobre isto urgentemente!

"Estamos a falar de crianças com dez, doze meses em que os pais só conseguem dar a refeição à criança se tiver o telemóvel à frente", depoimento de uma educadora de infância à Grande Reportagem "Agarrados ao Ecrã", transmitida no Jornal da Noite.

Endereço

Faro
8000408

Telefone

+351919241349

Website

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando T. Ocupacional Cristiana Palma publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para T. Ocupacional Cristiana Palma:

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram