22/06/2025
Vikings - A Despedida dos Guerreiros
O funeral como viagem
Muitos guerreiros eram colocados dentro de barcos, reais ou simbólicos, ladeados pelos seus bens mais preciosos, tais como: armas, escudos, mantos, e até alimentos ou animais.
A ideia era simples e profunda, levar consigo tudo o que fosse necessário na próxima vida.
O barco, além de ser o meio de transporte dos vivos, transformava-se num símbolo espiritual e um veículo da alma.
Nalguns casos, o barco era incendiado no mar ou em terra firme, criando uma imagem poderosa, uma chama no horizonte, carregando o espírito até ao mundo dos deuses.
Fogo como purificação
O fogo era central nestas cerimónias.
Não apenas pela destruição do corpo, mas pela transformação.
Era através da chama que o corpo físico era libertado, deixando apenas a essência, a memória e a coragem.
Este ato era acompanhado por silêncio, cantos antigos ou rituais.
Cada elemento como o vento, o mar, o fogo, tinham um papel a crucial.
Despedir-se de um Viking era um ritual profundamente espiritual.
Honra acima de tudo
A morte, para os Vikings, não era temida, era merecida.
Mas só quem morria com coragem, em batalha ou com dignidade, ganhava lugar no lugar de Valhalla.
Por isso, o funeral era também uma celebração do caráter, da história e do nome de quem partia.
Era dizer à comunidade:
"Este foi um dos nossos.
E partiu como viveu: com honra."
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