Psicóloga Lívia Rolim

Psicóloga Lívia Rolim Sou Lívia Rolim, Brasileira morando em Portugal. Atuo há 12 anos como psicóloga clínica.

Sou especialista em psicologia clínica e mestra em saúde da mulher e da criança.

Tem uma linha tênue entre o que a gente escolhe porque deseja e o que a gente tolera porque aprendeu a aguentar.Quantas ...
09/05/2025

Tem uma linha tênue entre o que a gente escolhe porque deseja e o que a gente tolera porque aprendeu a aguentar.

Quantas vezes você já se pegou sustentando uma rotina, um relacionamento, um trabalho, um estilo de vida que te desgasta… mas continua ali?
Porque você “dá conta”, porque “não é o pior”, porque “é assim mesmo”, porque você aguenta.

Mas será que aguentar é o mesmo que querer?
A verdade é que insistir em algo que te adoece também é uma escolha.

Uma escolha silenciosa, muitas vezes automática, sustentada pelo medo de mudar, pelo medo do desconforto, pelo medo de olhar para o que realmente está doendo. Eo corpo sente. A mente sente.

Aquela exaustão que não passa, o sono que não vem, a irritação sem motivo, a sensação de estar sempre em alerta, tudo isso pode ser o seu sistema gritando: “tem algo aqui que você não quer, mas continua aguentando”.

Você realmente quer essa vida que está levando? Ou só aprendeu a suportá-la?

Às vezes, a insistência em sustentar o insustentável é um pedido de atenção. Uma tentativa de manter a estabilidade, mesmo que à custa da sua saúde emocional.

Mas aguentar demais pode te afastar do que você realmente merece viver. Coragem, nesse caso, não é continuar a todo custo.

É parar. Olhar com honestidade. E se perguntar:

— Isso ainda faz sentido pra mim?
— Se eu não tivesse medo, o que eu faria diferente?
— O que eu estou escolhendo aguentar por medo de escolher algo melhor?

Você não precisa se adaptar ao que te esgota.
Você pode escolher outro caminho, um que respeite seus limites e sua essência.

Muita gente oscila entre dois extremos: ou engole o que sente, ou derrama tudo de forma impulsiva.Mas existe um meio-ter...
28/04/2025

Muita gente oscila entre dois extremos: ou engole o que sente, ou derrama tudo de forma impulsiva.

Mas existe um meio-termo. Um lugar onde é possível se expressar com firmeza e respeito. Onde você consegue se mostrar sem se anular e sem machucar.

Antes de falar com o outro, é importante entender:

– O que eu estou sentindo?
– O que isso desperta em mim?
– Do que eu preciso?

Tente focar sua fala naquilo que vai te ajudar a transmitir a mensagem que você deseja. Por exemplo:

– Fale sobre o que você sente e não sobre o que o outro “é”.
– Use a vulnerabilidade como ponte, não como fraqueza.
– Fale com a intenção de aproximar, não de vencer.

Lembre-se: honestidade não precisa ser agressiva.

Expressar o que você sente é um ato de cuidado com o outro e com você mesma.

Quando nos comunicamos com presença, a conexão muda, inclusive com a gente mesma.

Falar o que se sente sem se perder é uma construção. E começa com a coragem de se escutar antes de exigir ser ouvida.

Você já parou para pensar que a  forma como você fala com você mesma molda a forma como você vive. Às vezes, não é o out...
16/04/2025

Você já parou para pensar que a forma como você fala com você mesma molda a forma como você vive.

Às vezes, não é o outro que nos machuca.

É a voz dentro da nossa cabeça que é exigente e impaciente.

💭 Você erra e se chama de burra.
💭 Está cansada e se chama de fraca.
💭 Tem medo e se chama de incapaz.

Isso não é diálogo interno é somente julgamento.

A gente repete com a gente mesma falas que, muitas vezes, ouvimos lá atrás, na infância, na escola, em relacionamentos antigos.

E seguimos vivendo sob o peso de um tribunal interno que nunca está satisfeito.

Mas e se você pudesse começar a se escutar de outro jeito?

E se, em vez de se punir, você pudesse se acolher?

✨ Que tal trocar o “eu nunca acerto” por “o que posso aprender com isso?”

✨ Trocar o “eu sou um fracasso” por “estou me esforçando em meio ao que dou conta agora”.

✨ Trocar o julgamento por presença.

Você não precisa ser perfeita pra se tratar com respeito.

Seu diálogo interno não precisa ser um campo de batalha, ele pode ser um lugar acolhedor.

Você conversa com você ou só se corrige? Está na hora de construir uma relação mais gentil consigo mesma.

Você já teve a sensação de que está vivendo no modo automático? Como se os dias passassem sem que você realmente escolhe...
03/04/2025

Você já teve a sensação de que está vivendo no modo automático? Como se os dias passassem sem que você realmente escolhesse o rumo das coisas?

Muitas das nossas ações diárias são hábitos, repetições de decisões que fizemos antes. Algumas boas, outras nem tanto. O problema é quando deixamos de questionar se esses padrões ainda fazem sentido para quem somos hoje.

Como saber se você está no piloto automático?

– Você sente que sua rotina acontece, mas não sabe se foi você que a escolheu.

– Tem a sensação de estar sempre apagando incêndios, mas sem realmente dirigir sua vida.

– Repete comportamentos que te frustram, mas não se dá conta do porquê.

E como sair disso? Começar a se perguntar mais.

1. Essa escolha ainda faz sentido pra mim?

2. Eu faço isso porque quero ou porque sempre foi assim?

3. O que posso mudar, mesmo que seja um pequeno detalhe?

Nem sempre conseguimos mudar tudo de uma vez. Mas um primeiro passo é perceber. E o segundo é tentar escolher diferente.

O que você quer começar a escolher de verdade?

Tem conversas que a gente adia.Finge que esqueceu, empurra com a barriga, responde com “depois eu falo sobre isso”.Mas n...
28/03/2025

Tem conversas que a gente adia.

Finge que esqueceu, empurra com a barriga, responde com “depois eu falo sobre isso”.

Mas no fundo, sabemos: tem algo ali que precisa ser dito.

O problema é que, quando evitamos falar daquilo que é importante, o que sentimos não desaparece, apenas cresce em silêncio. Vai ocupando espaço por dentro, até parecer um monstro difícil de encarar. E com isso, cresce também a ansiedade, a confusão, o cansaço emocional.

Por que evitamos essas conversas?

Porque temos medo de magoar, medo de sermos mal interpretados, medo da mudança que pode vir depois.

Mas a verdade é que o silêncio também pesa. E, aos poucos, esse peso vira distância, ressentimento, desgaste.

Conversas sinceras não são confortáveis. Mas são libertadoras. Elas clareiam, reorganizam, aproximam.

Elas nos lembram que é possível se comunicar sem se anular. E que falar com o coração pode, sim, abrir caminhos.

Se tem algo entalado aí dentro, talvez o momento de falar seja agora.

Comece com calma. Escolha o lugar certo. Respire fundo. Fale com respeito e verdade.

Lembre-se: as conversas não mudam só a relação, mudam a gente também.

Muitas vezes, associamos coragem a seguir em frente, persistir e enfrentar desafios. Mas e quando o ato mais corajoso nã...
12/03/2025

Muitas vezes, associamos coragem a seguir em frente, persistir e enfrentar desafios. Mas e quando o ato mais corajoso não é continuar, e sim parar? Dizer ‘basta'’ também exige força.

Encerrar ciclos, abrir mão do que não nos faz bem e reconhecer que algo precisa mudar pode ser assustador. O medo do desconhecido, a culpa e a dúvida podem nos prender a situações que já não fazem sentido. Mas insistir em algo que nos esgota, apenas por medo de mudar, nos adoece.

🔹 Por que é tão difícil dizer ‘basta’?
O apego ao que já é familiar, mesmo que doa.

O medo de decepcionar os outros ou de ser julgado.

A esperança de que algo vá mudar, mesmo sem sinais disso.

A crença de que desistir é sinônimo de fracasso.

Mas a verdade é que parar também é um movimento. Escolher sair de um ciclo que te desgasta é um ato de respeito por si mesmo.

💡 Como encontrar coragem para encerrar ciclos?

✅ Escute seus sentimentos. Se algo constantemente te esgota, entristece ou te faz duvidar de si, talvez seja hora de reconsiderar.

✅ Aceite que fechar um ciclo não é perder, é abrir espaço para o novo. Nem tudo precisa durar para sempre. Às vezes, seguir em frente é o único caminho para crescer.

✅ Não tenha medo de desagradar. Sua vida não pode ser baseada nas expectativas dos outros. Respeite seus próprios limites.

✅ Confie em sua capacidade de recomeçar . O fim de algo não significa o fim de tudo. Novas oportunidades surgem quando criamos espaço para elas.

Dizer ‘basta’ não é desistir. É escolher a si mesmo.

Muitas vezes, associamos coragem a seguir em frente, persistir e enfrentar desafios. Mas e quando o ato mais corajoso nã...
12/03/2025

Muitas vezes, associamos coragem a seguir em frente, persistir e enfrentar desafios. Mas e quando o ato mais corajoso não é continuar, e sim parar? Dizer ‘basta’ também exige força.

Encerrar ciclos, abrir mão do que não nos faz bem e reconhecer que algo precisa mudar pode ser assustador. O medo do desconhecido, a culpa e a dúvida podem nos prender a situações que já não fazem sentido. Mas insistir em algo que nos esgota, apenas por medo de mudar, gera diversos adoecimentos.

🔹 Por que é tão difícil dizer ‘basta"?

O apego ao que já é familiar, mesmo que doa.

O medo de decepcionar os outros ou de ser julgado.

A esperança de que algo vá mudar, mesmo sem sinais disso.

A crença de que desistir é sinônimo de fracasso.

Mas a verdade é que parar também é um movimento.

Escolher sair de um ciclo que te desgasta é um ato de respeito por si mesmo.

💡 Como encontrar coragem para encerrar ciclos?

✅ Escute seus sentimentos. Se algo constantemente te esgota, entristece ou te faz duvidar de si, talvez seja hora de reconsiderar.

✅ Aceite que fechar um ciclo não é perder, é abrir espaço para o novo Nem tudo precisa durar para sempre. Às vezes, seguir em frente é o único caminho para crescer.

✅ Não tenha medo de desagradar. Sua vida não pode ser baseada nas expectativas dos outros. Respeite seus próprios limites.

✅ Confie em sua capacidade de recomeçar. O fim de algo não significa o fim de tudo. Novas oportunidades surgem quando criamos espaço para elas.

Dizer ‘basta’ não é desistir. É ter coragem de escolher a si mesmo.

Errar faz parte da vida, mas, para muita gente, o simples pensamento de cometer um erro já gera ansiedade e paralisação....
07/03/2025

Errar faz parte da vida, mas, para muita gente, o simples pensamento de cometer um erro já gera ansiedade e paralisação.

O medo do erro pode ser tão intenso que impede a ação, a tomada de decisões e até mesmo a tentativa de algo novo. Mas será que evitar o erro realmente nos protege?

Na verdade, tentar evitar erros a todo custo pode ser mais prejudicial do que cometer alguns ao longo do caminho. Isso porque o erro faz parte do processo de aprendizado e crescimento. Ele nos ensina, nos fortalece e nos ajuda a ajustar a rota.

Por que temos tanto medo de errar?

- O medo da crítica e do julgamento dos outros.
- A sensação de fracasso ou incompetência.
- A pressão para sempre acertar e ser perfeito.
- A ideia de que um erro pode definir quem somos.

Mas a verdade é que errar não significa falhar, significa tentar. O aprendizado vem justamente da tentativa, do ajuste e da experiência. Ninguém aprende sem tropeços.

No fim, o maior erro pode ser evitar tanto errar que você acaba perdendo a oportunidade de aprender. Que tal dar o primeiro passo, mesmo com medo de errar?

Muitas pessoas dizem que funcionam melhor sob pressão, acreditando que a urgência e o estresse são combustíveis para a p...
28/02/2025

Muitas pessoas dizem que funcionam melhor sob pressão, acreditando que a urgência e o estresse são combustíveis para a produtividade. No entanto, esse movimento a longo prazo, exige um alto preço da saúde mental e física.

Quando deixamos tudo para a última hora, ativamos o sistema de alerta do cérebro, gerando um pico de adrenalina e cortisol. Num primeiro momento, isso pode gerar um pico de energia e foco, mas quando essa dinâmica se torna um padrão, os efeitos negativos começam a aparecer: No entanto, a longo prazo, essa prática gera:

- Exaustão física e mental;
- Diminuição da qualidade do trabalho;
- Ansiedade e insônia;
- Falsa sensação de produtividade;

Portanto, se você se reconhece nesse ciclo de pressão constante, algumas estratégias podem ajudar a quebrar esse padrão:

1️⃣ Quebre a tarefa em partes menores – Trabalhar em pequenas etapas reduz a resistência inicial e evita o acúmulo.
2️⃣ Crie prazos intermediários – Definir datas antes do prazo final ajuda a distribuir melhor a carga de trabalho.
3️⃣ Aposte na consistência, não na urgência – Pequenos avanços diários são mais eficazes do que maratonas de última hora.
4️⃣ Recompense-se pelo progresso – Celebrar cada etapa concluída gera motivação sem precisar da pressão do prazo final.

Trabalhar sob pressão pode até gerar resultados imediatos, mas o custo para sua saúde mental e qualidade de vida é alto. E se, em vez de depender do caos, você experimentasse um ritmo mais equilibrado?

Você já parou para pensar no quanto tenta controlar o que está fora do seu alcance? As circunstâncias, as reações dos ou...
19/02/2025

Você já parou para pensar no quanto tenta controlar o que está fora do seu alcance? As circunstâncias, as reações dos outros, os imprevistos da vida… Mas no fim, a única coisa que você realmente pode controlar são as escolhas que faz.

Isso te traz conforto e esperança ou ansiedade e insegurança?

Sim, fatores externos influenciam nossa rotina, mas somos nós que decidimos como adaptar nossa vida de forma coerente com nossos valores. O problema é que, muitas vezes, nos sentimos exaustos porque insistimos em mudar o que está fora do nosso alcance, em vez de focar no que realmente podemos transformar.

E se, em vez de tentar controlar o incontrolável, você colocasse sua energia em escolhas mais conscientes?

Os resultados que você tem hoje são fruto das decisões que tomou no passado. Se algo na sua vida não está como você gostaria, talvez seja hora de refletir: quais escolhas te trouxeram até aqui? E quais novas escolhas podem te levar para onde realmente deseja?

Lembre-se: nem todas as escolhas são fáceis ou prazerosas. Muitas vezes, precisamos abrir mão de algo para conquistar aquilo que realmente queremos. Mas são essas decisões que constroem a pessoa que você deseja ser e a vida que quer viver.

Se sentir exausta o tempo todo não é só uma fase. Quando a rotina te suga tanto que não sobra espaço para lazer, descans...
14/02/2025

Se sentir exausta o tempo todo não é só uma fase. Quando a rotina te suga tanto que não sobra espaço para lazer, descanso ou simplesmente sentir alegria, algo está errado. Mas o problema é que, quando isso se torna constante, você pode até parar de perceber.

Quando o cansaço deixa de ser físico e vira exaustão:
🔸 Você não pensa mais no que quer, só no que precisa fazer.
🔸 Seu dia parece um ciclo repetitivo de obrigações.
🔸 O prazer e o entusiasmo desaparecem.
🔸 Você aceita essa exaustão como se fosse o normal.

Mas se adaptar a uma vida doente não é saúde. Esse estado de apatia e falta de vitalidade não é inevitável — mas, para sair dele, é preciso reconhecer que viver cansada não deveria ser a regra.

💡 O que fazer?
- Permita-se questionar: essa rotina faz sentido para você?
- Se observe: quando foi a última vez que você sentiu prazer genuíno?
- Respeite seus limites: exaustão não é eficiência.
- Cuide da sua energia como cuida das suas obrigações.

Cuidado com o que você normaliza. Você merece uma vida que não seja só sobre sobrevivência.

Sentir cansaço o tempo todo não é só uma fase. Quando a rotina te suga tanto que não sobra espaço para lazer, descanso o...
14/02/2025

Sentir cansaço o tempo todo não é só uma fase. Quando a rotina te suga tanto que não sobra espaço para lazer, descanso ou simplesmente sentir alegria, algo está errado. Mas o problema é que, quando isso se torna constante, você pode até parar de perceber.

Quando o cansaço deixa de ser físico e vira exaustão:
🔸 Você não pensa mais no que quer, só no que precisa fazer.
🔸 Seu dia parece um ciclo repetitivo de obrigações.
🔸 O prazer e o entusiasmo desaparecem.
🔸 Você aceita essa exaustão como se fosse o normal.

Mas se adaptar a uma vida doente não é saúde. Esse estado de apatia e falta de vitalidade não é inevitável — mas, para sair dele, é preciso reconhecer que viver cansada não deveria ser a regra.

💡 O que fazer?
✅ Permita-se questionar: essa rotina faz sentido para você?
✅ Se observe: quando foi a última vez que você sentiu prazer genuíno?
✅ Respeite seus limites: exaustão não é eficiência.
✅ Cuide da sua energia como cuida das suas obrigações.

Cuidado com o que você normaliza. Você merece uma vida que não seja só sobre sobrevivência.

Endereço

R. Alexandre Herculano, 19
Funchal
1250-008

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