Sense Clinic - Psicologia e Osteopatia

Sense Clinic - Psicologia e Osteopatia *Psicóloga DraSusanaMelo(CédulaOPP022821) *Psicoterapias, EMDR, TCC*Sono Adulto/Sono Idade Pediátrica*Amamentação
*Osteopata Dr RuiMelo (CédulaACSS0032656)

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17/12/2025

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Ela pensava que estava a estudar o leite.
O que descobriu foi uma conversa.
Em 2008, Katie Hinde trabalhava num laboratório de investigação de primatas na Califórnia, diante de dados que se recusavam teimosamente a comportar-se como os modelos científicos estabelecidos previam.
Analisava o leite materno de fêmeas de macaco-rhesus — centenas de amostras, milhares de medições. E, repetidamente, surgia um padrão que não podia ser explicado pelas antigas regras da ciência.
As mães com crias machos produziam um leite mais rico em gorduras e proteínas.
As mães com crias fêmeas produziam um maior volume de leite, mas com proporções nutricionais diferentes.
Não era coincidência.
Era adaptação.
Os colegas descartaram os resultados.
Erro de medição.
Ruído nos dados.
Acaso.
Mas Katie confiou nos números.
E os números diziam algo radical.
O leite não é apenas alimento.
É informação.
Durante décadas, a ciência tratou o leite materno como combustível — calorias entram, crescimento sai. Um mecanismo simples.
Mas, se fosse assim, por que razão a composição do leite mudaria consoante o s**o do bebé?
Katie decidiu aprofundar.
Analisou o leite de mais de 250 mães ao longo de mais de 700 sessões de recolha. E a história tornou-se cada vez mais complexa.
As mães jovens, de primeira viagem, produziam um leite com menos calorias, mas com níveis significativamente mais elevados de cortisol — a hormona do stress.
Os bebés alimentados com esse leite cresciam mais rapidamente, mas eram também mais vigilantes, mais ansiosos e menos confiantes.
O leite não construía apenas corpos.
Moldava o temperamento.
Depois surgiu uma descoberta que surpreendeu até os céticos.
Durante a amamentação, quantidades microscópicas de saliva do bebé regressam através do mamilo ao tecido mamário da mãe. Essa saliva transporta sinais sobre o estado do sistema imunitário do bebé.
Se o bebé começa a adoecer, o corpo da mãe deteta-o.
Em poucas horas, a composição do leite muda.
O número de glóbulos brancos aumenta rapidamente.
Os macrófagos multiplicam-se.
Aparecem anticorpos direcionados.
E, quando o bebé recupera, o leite regressa ao seu estado original.
Não era acaso.
Era resposta.
A saliva do bebé diz à mãe o que está errado.
O corpo da mãe produz exatamente o “medicamento” necessário.
Um diálogo biológico — antigo, preciso, invisível à ciência durante séculos.
Em 2011, Katie juntou-se a Harvard e observou o panorama da investigação de forma mais ampla. O que encontrou foi inquietante.
Havia o dobro de estudos sobre disfunção erétil do que sobre a composição do leite materno.
O primeiro alimento de todo o ser humano — a substância que moldou a nossa espécie — tinha sido amplamente ignorado.
Assim, Katie fez algo ousado.
Criou um blogue com um nome deliberadamente provocador: “Mammals Suck… Milk!”.
Em menos de um ano, atraiu mais de um milhão de leitores — pais, médicos, cientistas e pessoas que começaram a fazer perguntas que a investigação tinha ignorado.
E as descobertas continuaram.
A composição do leite muda ao longo do dia — o teor de gordura atinge o pico no final da manhã.
O leite inicial difere do leite final — uma ma**da mais longa fornece um leite mais rico.
O leite humano contém mais de 200 oligossacarídeos que os bebés não conseguem digerir, porque existem para alimentar bactérias intestinais benéficas.
O leite de cada mãe é tão único como uma impressão digital.
Em 2017, Katie levou esta história ao palco do TED perante milhões de espectadores.
Em 2020, explicou-a ao mundo na série da Netflix “Babies”.
Hoje, no Comparative Lactation Lab da Universidade do Estado do Arizona, a doutora Katie Hinde continua a investigar como o leite molda o desenvolvimento humano desde as primeiras horas de vida — influenciando os cuidados neonatais, melhorando a nutrição infantil e transformando as políticas de saúde pública a nível mundial.
As implicações são profundas.
O leite evolui há mais de 200 milhões de anos — muito antes de os dinossauros caminharem pela Terra.
Aquilo que a ciência durante muito tempo considerou “nutrição simples” é, na realidade, um dos sistemas de comunicação mais sofisticados alguma vez produzidos pela biologia.
Katie Hinde não estudou apenas o leite.
Revelou que a forma de nutrição mais antiga é também uma das mais inteligentes — uma conversa viva e responsiva entre dois corpos, que nos molda antes mesmo de pronunciarmos a primeira palavra.
Tudo isto porque uma cientista se recusou a aceitar que metade da história fosse apenas um “erro de medição”.
Por vezes, as maiores revoluções começam ao escutar aquilo que todos os outros ignoram.
Este material tem caráter exclusivamente informativo e artístico. Em caso de questões adicionais, recomenda-se a consulta de especialistas qualificados. A menção de marcas comerciais não constitui publicidade nem colaboração. Podem ser utilizadas fontes abertas e elementos criados com o auxílio de .

17/12/2025

Aula sobre Terapia do Esquema. Domínios e Modos Esquemáticos de Jeffrey Young.Série sobre Terapia do Esquema: Domínios e os 18 EIDs:-Parte1: Desconexão e Rej...

17/12/2025

Entenda os preceitos desta abordagem terapêutica.Aula gratuita online sobre Terapia do Esquema de Jeffrey Young.Aqui vamos aprender sobre as bases dessa moda...

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06/12/2025

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Em 2008, a bióloga Katie Hinde revelou algo que a ciência ignorou por séculos: leite materno não é alimento — é comunicação viva.

Ao estudar macacos na Califórnia, ela encontrou um padrão impossível de ignorar. Meninos recebiam leite denso, poderoso, carregado de gordura e proteína. Meninas recebiam mais volume, rico em cálcio. O corpo da mãe mudava a fórmula como se lesse o bebê por dentro.

E então veio a descoberta que virou a biologia de cabeça para baixo: o “fluxo retrógrado”.

Quando o bebê suga, uma gota de sua saliva volta para o corpo da mãe. O tecido mamário analisa essa gota como um laboratório vivo.
Se ali houver sinais de febre ou infecção, em poucas horas a mãe fabrica anticorpos sob medida.
Se houver stress, o leite muda seus hormônios para acalmar ou fortalecer o bebê.

O leite muda ao amanhecer. Muda à noite. Muda quando o bebê adoece. Muda conforme o s**o.

Como disse Hinde: “Leite materno é comida, é remédio e é sinal.”
A tecnologia mais avançada ainda não conseguiu imitar essa conversa silenciosa — o diálogo mais sofisticado da natureza entre dois corpos.

Katie Hinde, PhD — Laboratório de Aleitamento Comparativo, Arizona State University.
Conteúdo informativo e educacional.

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25/11/2025

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20/11/2025

Durante muito tempo, acreditava-se que o bruxismo era um problema puramente dental resultado de má oclusão, restaurações mal ajustadas ou hábitos mecânicos. Mas a ciência moderna começou a revelar uma origem bem mais complexa e profunda: o bruxismo não nasce nos dentes, e sim no cérebro.

Pesquisas recentes apontam que ele está diretamente ligado à hiperatividade do sistema nervoso central. Em outras palavras, quando a mente não consegue relaxar, o corpo procura uma forma de liberar essa tensão e os músculos da mandíbula acabam se tornando um ponto de descarga. O ranger involuntário dos dentes, especialmente durante o sono, é uma espécie de reflexo físico de um cérebro em constante estado de alerta.

Estresse, ansiedade, privação de sono e até o excesso de estímulos do dia a dia contribuem para esse estado de hiperativação. A dopamina e outros neurotransmissores também parecem estar envolvidos nesse processo, influenciando os circuitos motores e tornando o ato de apertar os dentes uma resposta inconsciente à sobrecarga mental.

08/11/2025
O conflito sobre p**nografia não é sobre p**nografia
03/11/2025

O conflito sobre p**nografia não é sobre p**nografia

Many couples argue about p**n--but the conflict isn't really about p**n. It's typically about sexual dissatisfaction.

02/11/2025

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