Sofia Gabriel - Psicologia Clínica

Sofia Gabriel - Psicologia Clínica Psicóloga Clínica
Luto, Perdas e Trauma
Perda Perinatal e Infertilidade
Relacionamentos e Divórcio
Autoconhecimento e Desenvolvimento Pessoal

Como é o processo de luto de uma família quando vivenciado um suicídio no seio familiar?Este processo de luto apresenta ...
16/09/2025

Como é o processo de luto de uma família quando vivenciado um suicídio no seio familiar?

Este processo de luto apresenta um risco elevadíssimo de imagens traumáticas, assim como de sintomas de depressão, ansiedade e de stress pós-traumático, o que pode fomentar a tendência de as pessoas, envolvidas pela dor avassaladora da perda, recorrerem a comportamentos autolesivos (como o consumo de álcool e dr**as ou a automutilação) e, inclusive, a tentativas de suicídio (perpetuando um círculo vicioso de sofrimento, horror e mal-estar emocional).

O “coração partido” pode doer tanto quanto uma ferida — e a ciência confirma-o. Longe de ser apenas um lugar-comum român...
14/09/2025

O “coração partido” pode doer tanto quanto uma ferida — e a ciência confirma-o. Longe de ser apenas um lugar-comum romântico, o fim de uma relação implica um processo de luto complexo e, muitas vezes, solitário. No livro “Virar a Página”, os psicólogos clínicos Sofia Gabriel e Mauro Paulino detêm-se nos mecanismos invisíveis desta dor e propõem caminhos para recuperar o equilíbrio emocional e reconstruir a identidade.

O “coração partido” pode doer tanto quanto uma ferida — e a ciência confirma-o. Longe de ser apenas um lugar-comum romântico, o fim de uma relação implica um processo de luto complexo e, muitas vezes, solitário. No livro “Virar a Página”, os psicólogos clínicos Mauro Paulino e So...

11/09/2025

Mais um registo deste dia incrível, em que foi lançado o livro "Virar a Página", no Âmbito Cultural El Corte Inglés Lisboa. Obrigada a todos pela vossa presença, foi muito importante.

E, desse lado, já leram o livro? 📖

Já deu por si, a perguntar-se a si próprio, “Mas o que estou a fazer de errado para ser tão difícil seguir em frente?” o...
02/09/2025

Já deu por si, a perguntar-se a si próprio, “Mas o que estou a fazer de errado para ser tão difícil seguir em frente?” ou então “Porque é que a dor não termina e não me deixa ser feliz?”.

Guy Winch, autor do livro “How to Fix a Broken Heart”, refere que as pessoas que carregam um coração partido apresentam uma inclinação para recorrer a um conjunto de respostas naturais à dor que só aumentam o sofrimento emocional.

E, na verdade, uma das especificidades deste processo de luto, que o torna tão doloroso e alimenta um círculo vicioso de sofrimento, remete para os erros que a pessoa tende a cometer contra si própria, sabotando o processo de seguir em frente.

E quais os principais erros, apontados pela ciência psicológica? Reflita sobre alguns destes erros nesta publicação.

➡️ O processo de luto não é uma linha reta. Não passamos (exatamente) por cada uma das fases, de forma rígida e inflexív...
27/08/2025

➡️ O processo de luto não é uma linha reta. Não passamos (exatamente) por cada uma das fases, de forma rígida e inflexível, com o objetivo de chegar à fase da aceitação, com a maior rapidez e bem-estar. É uma ideia (e um plano) totalmente irrealista e, na verdade, desumano.

➡️ E porque, não raras vezes, a premissa das fases do luto alimenta também a ideia de que “passado um ano, eu tenho de estar bem”. Mas porque é que um ano seria suficiente para atenuar a dor de perder uma pessoa importante para mim (e cuja perda desencadeou uma enorme tristeza e vazio na minha vida)?
Porque é que um ano seria suficiente para “estar bem” quando passei vinte anos ao lado da pessoa que acabei de perder? Ou quando era uma relação recente, mas que foi vivida com intensidade, “como se tivesse conhecido esta pessoa a minha vida toda”?

➡️ Somos seres humanos, cada um de nós com uma diferente bagagem emocional, desenvolvemos relações que são únicas e, por isso, o processo de luto é, sempre, altamente individualizado (“não há dois lutos iguais”, nunca).

➡️ Os modelos de fases do luto, da Psicologia, servem somente como linhas orientadoras sobre o que tende a definir um processo de luto, no que remete para os padrões que constituem uma experiência emocionalmente violenta (e que nos permitem sentir algum controlo, previsibilidade, antecipar desafios). Não passamos todos por todas as fases, isso é um mito. Vamos avançando e recuando ao longo (de algumas) destas fases, em momentos de maior e menor bem-estar, pois o processo de luto é para sempre.

📩 Peça ajuda! Não está sozinho(a). Aprenda a respeitar o seu tempo e espaço e a viver um luto mais saudável.

Qual o poder terapêutico da escrita? De que forma facilita a gestão emocional de eventos traumáticos ou emocionalmente n...
23/08/2025

Qual o poder terapêutico da escrita? De que forma facilita a gestão emocional de eventos traumáticos ou emocionalmente negativos? E no processo de luto: como podemos recorrer à escrita expressiva?

Diga-me, nos comentários, se tende a recorrer a esta ferramenta e que benefícios já experenciou no seu bem-estar psicológico.

O estado de calamidade, violência, perda e luto que define os últimos dias motivou-me a estas (pequenas) reflexões. A ve...
18/08/2025

O estado de calamidade, violência, perda e luto que define os últimos dias motivou-me a estas (pequenas) reflexões. A verdade é que teria muito mais a refletir (e irei fazê-lo), mas sinto que (infelizmente) ainda não chegámos ao fim deste período de sofrimento.

Vivemos um estado de calamidade não somente pelos riscos à nossa saúde e integridade física, mas também pelos riscos para a nossa saúde mental (sentimentos de medo, tristeza, vazio, perda, luto, revolta, injustiça).

Peça ajuda! Não está sozinho(a). A ajuda precoce tende a ser imperativa para um maior bem-estar em períodos de vulnerabilidade emocional, pela prevenção potenciada pela mesma. É natural que se sinta impotente perante tudo o que o rodeia, mas continua a ter a liberdade de proteger a sua saúde mental.

➡️ No processo de luto, não existem decisões certas ou erradas. Mas existem decisões com significado. ➡️ E também não ex...
13/08/2025

➡️ No processo de luto, não existem decisões certas ou erradas. Mas existem decisões com significado.

➡️ E também não existe um tempo certo (e, muito menos, um “tempo errado”). Daí a importância de respeitar o nosso tempo e espaço em luto, para evitar tomar decisões impulsivas que possam desencadear sentimentos de arrependimento, culpa e falha - como é exemplo a doação total dos pertences da pessoa perdida ou a transformação imediata do quarto num escritório. No entanto, também não é saudável a “mumificação” de tudo o que a pessoa perdida nos deixou. Há pertences que ficam e existem outros que são libertados (para o nosso próprio bem-estar).

Tendo isto em conta, torna-se importante, dentro do nosso tempo e espaço, a seguinte reflexão:
1. O que faz sentido preservar da pessoa perdida (e que pode ser utilizado, por exemplo, na construção de uma caixa de memórias - como fotografias, cartas, relógio, lenço, pulseira)?
2. E o que pode ser doado (inclusive, a pessoas ou instituições que fizessem sentido para a pessoa perdida e para a sua respetiva identidade e história de vida)?

➡️ Não está, de todo, a apagar a pessoa perdida da sua vida (até porque é humanamente impossível apagar alguém que tanto amámos), mas a ter um papel ativo no seu processo de luto e bem-estar, ao “destralhar” o que pode já não fazer falta (e que tende a ser libertador) e a preservar o que o faz sentir emocionalmente mais próximo da pessoa perdida.

➡️ Mais uma vez, não existe um tempo certo e errado no luto para tomar estas decisões.
Procure ajuda psicológica para uma reflexão mais rigorosa. Não está sozinho(a)!

Ao longo dos anos, histórias como o desaparecimento do Rui Pedro ou, recentemente, a ausência do corpo de Mónica Silva, ...
25/07/2025

Ao longo dos anos, histórias como o desaparecimento do Rui Pedro ou, recentemente, a ausência do corpo de Mónica Silva, a grávida da Murtosa, deixam-nos assustados e sensibilizados, mas também a refletir sobre o processo de luto destas famílias.

Conhece o conceito da Psicologia de “Luto Ambíguo”?

Se desse lado se encontra a vivenciar um luto ambíguo, individualmente ou em família: Peça ajuda! Não se encontra sozinho(a).

No dia da morte (ainda) estamos a processar a informação, como que protegidos pelo que a Psicologia designa como “choque...
23/07/2025

No dia da morte (ainda) estamos a processar a informação, como que protegidos pelo que a Psicologia designa como “choque” e “negação”, em que nos surgem pensamentos e verbalizações como “ainda nem acredito que aconteceu”, “parece um pesadelo”, “sinto que é mentira”. E apesar de existir um contacto com o sofrimento nos dias seguintes, como é exemplo o velório ou o funeral - o quais são momentos facilitadores da quebra da tendência a negar a morte, assim como de um espaço para chorar, gritar e receber colo emocional dos demais - é o tempo que vai permitindo o contacto com a dolorosa verdade: a pessoa amada não vai voltar.

E esses, sim, são os dias mais difíceis: quando somos confrontados com o vazio, com o irreversível, com a saudades, com a zanga, com a frustração e a impotência - e com o penoso “para sempre”. Nas datas em que seria imperativo a pessoa perdida estar presente, como eventos familiares, aniversários, ou o Natal. Ou até em dias “aleatórios” em que passa a música preferida da pessoa amada na rádio ou em que tudo o que queríamos era um abraço dela.

Esses, sim, são os dias mais difíceis do processo de luto.
Concorda? Diga-me nos comentários ⬇️⬇️

Sofia Andrade Gabriel | OPP 25181 | ERS 38590

O aumento das taxas de sobrevivência de crianças e jovens adultos com cancro transformou a preservação da fertilidade nu...
20/07/2025

O aumento das taxas de sobrevivência de crianças e jovens adultos com cancro transformou a preservação da fertilidade numa preocupação dos sobreviventes em idade reprodutiva, assim como da sociedade e da ciência (desde a medicina à psicologia).

Mas qual a relação entre o cancro, a (in)fertilidade e o luto?

Partilho algumas reflexões, construídas ao longo dos últimos anos, de trabalho com a Associação Acreditar, no âmbito da ...
16/07/2025

Partilho algumas reflexões, construídas ao longo dos últimos anos, de trabalho com a Associação Acreditar, no âmbito da terapia individual e de grupo, e que me têm transformado enquanto ser humano. E, por isso, obrigada pela honra Acreditar.

Sofia Andrade Gabriel | OPP 25181 | ERS 38590

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