28/05/2025
Hoje em dia fala-se muito de ligação, de empatia, de criar laços. E, de facto, há relações que são fundamentais: pessoas que nos fazem crescer, que nos acolhem, que nos desafiam a sermos melhores.
Mas… será que todas as relações que surgem à nossa volta são vínculos reais?
Nem sempre. Às vezes, é só presença. Outras vezes, companhia pontual. Há quem apareça só quando precisa assim como há quem esteja por perto, mas não esteja de verdade.
E isso pode confundir, principalmente para quem valoriza a profundidade, a reciprocidade, o compromisso emocional.
Não é errado gostar de dar, de estar disponível, de querer construir algo com alguém. Mas é preciso aprender a reconhecer quando essa entrega está a acontecer sozinha.
Relações fugazes também fazem parte da vida. Não têm de ser descartadas ou demonizadas. O problema é quando esperamos constância onde só há passagem.
Há pessoas que chegam para f**ar. E outras que só passam e deixam rascunhos de presença.
Aprende-se com ambas. Mas ajusta-se a entrega.