02/11/2025
Há um momento no fim da tarde em que o sol pousa suavemente sobre o mar, como se o mundo respirasse mais devagar.
A luz dança na superfície da água, o vento afina a pele, o corpo entrega-se ao silêncio.
É um instante em que nada precisa de ser explicado — apenas sentido.
Assim é também a Biodanza.
Como o pôr do sol, convida-nos a fechar um ciclo com leveza: o stress, a pressa, as tensões.
Convida-nos a respirar o agora, a sentir a vida na pele e a deixar que o corpo seja o tradutor daquilo que a mente não consegue dizer.
Na praia, o horizonte abre-se.
Na Biodanza, **o horizonte abre-se dentro de nós**.
A quietude da maré espelha o espaço interno que vamos descobrindo.
A luz dourada recorda-nos a beleza de simplesmente existir.
E, tal como o sol se despede todos os dias para renascer, também nós, ao dançar, vamos renovando o que somos.
Se a natureza dança o fim do dia com tanta harmonia,
por que não dançarmos também a vida com a mesma entrega?