23/09/2022
Chegado o equinócio de outono, e porque somos natureza – fazemos parte, somos e sentimos, compreendemos e integramos, recebemos enquanto doamos -, isso quer dizer que somos feitos de ciclos.
E à medida que a passagem do tempo dá lugar a uma coleção particular de memórias, é chegada a celebração do “fim-do-verão”. Depois de uma vivência calorosa e vibrante, na qual somos impulsionados a uma expansão, é dada continuidade a partir da interação que é recebida de braços abertos em qualquer lugar. É a natureza a sugerir um convite natural ao espírito de aventura em cada ser.
Nessa mesma celebração, e porque tudo está ligado entre si, da mesma forma que termina algo, a pouco e pouco se inicia também outro-algo. É o tempo ameno que vai se aproximando lentamente, e na companhia dos céus de setembro que são cores que só acontecem nesta-altura-do-ano.
Em cada pôr-do-sol surge a oportunidade de celebrar esta passagem, sugerindo algum recolhimento. É um espetáculo artístico de uma beleza singular que nos presenteia com a sua magia única, uma tela imensa de cores, tão vibrante quanto nostálgico… Algo que é preciso deixar-ir, como observamos na queda das folhas, em que surge um espaço potencial para outras novas folhas, que vão crescer fortes e viçosas. Dar lugar ao que não acrescenta para abrir espaço ao novo.
Somos únicos na nossa verdade, e cada um de nós tem a responsabilidade pessoal de identif**ar as suas próprias necessidades, de colocar os seus limites. A segurança desenvolve-se a partir da clara compreensão do que “isto” pode signif**ar na vida.
Bons Recolhimentos, com Aconchego.