
20/05/2025
Esta sugestão de leitura tem como intuito convidar-vos a ver como é ser-se psicólogo sendo pessoa e como é ser-se pessoa enquanto se é psicólogo.
É uma leitura divertida e triste. Leve e pesada. Caótica e esclarecedora. Honesta e não politicamente correta.
Diria que cativa naturalmente quem tem interesse em saúde mental, seja pelo lado profissional ou pelo da pessoa que fez/faz psicoterapia mas não deixa de ser um excelente cartão de visita para quem não é uma coisa ou outra mas tem curiosidade em saber mais.
É um livro com o qual me identifiquei bastante, quer a nível pessoal como profissional. Muitas intervenções, reflexões e aprendizagens ressoaram como familiares e, para além disso, as muitas dúvidas e ambivalências presentes nas relações que se vão estabelecendo através do vínculo com as pessoas que acompanho.
Nesse sentido, é muito reconfortante ser relembrado que existem mais pessoas nessa posição, a enfrentar o mesmo tipo de desafios, a aprender a gerir o sentem e pensam à volta de um sigilo que implica guardar muitas histórias apenas para nós próprios e, com elas, a maneira como ressoam em nós próprios, enquanto pessoas.
Sempre que precisar de um pouco mais de sentido (parafraseando a ), este livro é uma boa ajuda e espero que para vocês também seja.