17/04/2025
Neste 𝐃𝐢𝐚 𝐌𝐮𝐧𝐝𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐇𝐞𝐦𝐨𝐟𝐢𝐥𝐢𝐚, que se assinala hoje, damos-lhe a conhecer um pouco melhor esta doença. O termo genérico “hemofilia” descreve um grupo de distúrbios da coagulação hereditários, nos quais existe uma anomalia permanente no mecanismo da coagulação do sangue.
A hemofilia deve-se à ausência ou deficiência de alguma das proteínas sanguíneas designadas por fatores de coagulação. No plasma sanguíneo, existem vários fatores de coagulação que são importantes para o processo de coagulação do sangue.
Quando um destes fatores se encontra ausente ou em níveis baixos no sangue, a coagulação é mais demorada ou inexistente, provocando hemorragias frequentes. Isso faz com que a pessoa sangre durante mais tempo do que as outras pessoas, ou seja, apresenta hemorragias externas, facilmente visíveis e detetáveis.
No entanto a maior causa das complicações desta doença decorre das hemorragias internas, principalmente nas articulações, músculos e cérebro. Essas hemorragias internas têm maior dificuldade de deteção e diagnóstico.
A hemofilia é uma doença rara e com complicações que podem ser fatais. Mas os tratamentos atualmente disponíveis já permitem um dia-a-dia sem sobressaltos a quem sofre desta doença.
Estima-se que no mundo existam cerca de 350 mil doentes com hemofilia. Já em Portugal e segundo um estudo da Associação Portuguesa de Hemofilia e de outras Coagulopatias Congenitas APH, realizado em 2021, há 1039 pessoas diagnosticadas com esta doença.
Através do site da Associação Portuguesa de Hemofilia e de outras Coagulopatias Congenitas APH fique a conhecer mais sobre esta doença: https://coagulopatias.aphemofilia.pt/