08/10/2025
Estudos científicos que envolveram mais de 600.000 estudantes em 79 países, evidenciam que os jovens que passam mais tempo online apresentam níveis mais elevados de ansiedade e sentimentos de exclusão social.
Além disso, a investigação mostra que o uso excessivo das redes sociais está diretamente associado ao aumento da comparação social e à diminuição da autoestima.
O cérebro adolescente, ainda em desenvolvimento, é altamente sensível à aprovação externa. Os circuitos de recompensa – sobretudo o sistema dopaminérgico – respondem intensamente a métricas digitais como “likes” e comentários. Esta hiper-reatividade torna os jovens mais vulneráveis à procura constante de validação online e ao risco de dependência digital.
📌 A resposta não passa por proibir o acesso às redes sociais, mas sim por orientar, fomentar o diálogo aberto e promover um uso mais consciente e equilibrado. É essencial ajudar os adolescentes a compreender que a sua identidade não se mede em números num ecrã, mas sim nas relações reais, na autoestima construída e no sentido de pertença fora do digital.
Fonte: OECD (2019) – Relatório PISA 2018 Results