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15/11/2019
Até que a morte nos separe...     Parece que hoje em dia essa “promessa” está cada vez mais questionável e distante. Man...
03/05/2019

Até que a morte nos separe...

Parece que hoje em dia essa “promessa” está cada vez mais questionável e distante. Manter um relacionamento duradouro e feliz parece ser um dos grandes objetivos do ser humano. Antes, nos tempos dos nossos avós, os casamentos eram duradouros, porém não se tinha muita escolha, mesmo que não tivesse alegria (felicidade) era uma questão social fazer “sacrifícios”para cumprir o destino. Hoje, porém, vivemos num mundo, onde a democracia, a opção de escolhas é valorizada e aceita. Querer ou não ficar com alguém é “normal”. Em contrapartida, o número de separações cresceu. Parece que a “busca dos desejos” intensificou-se entre as pessoas .
O problema é que o sujeito busca no outro o que lhe falta, sem querer se dar conta das suas faltas, propriamente dita e no relacionamento a dois essa falta aparece por todos os lados.
Amar e ser amado, dividindo espaços físicos, tempo, desejos, frustrações... fazem surgir no sujeito sentimentos variados e até contraditórios. Passado os primeiros “meses” de paixão, um momento de muitos sonhos/projeções, onde acredita-se que o outro está completando-o, parecendo que “nada falta”, muitas visões sobre o casamento começam a mudar.No amor como paixão,a predominância é do imaginário. O apaixonado quer colamento,pois acredita que pela via do amor, vai completá-lo, suprir suas faltas. Porém, quando a fase do encantamento/paixão acaba, passa-se a ver o outro como ele o realmente é, ou seja, ele não é aquele que vai tamponar as suas faltas .

Quem ama , fantasia que o amado tem algo que lhe falta, enquanto o amado que ocupa o lugar do objeto, ele tem muitas coisas, menos o que lhe falta no outro porque também lhe falta algo. E se não tomar cuidado vira um ciclo vicioso,onde um procura no outro o que lhe falta e ocupando ao mesmo tempo,na relação,os dois lugares ( o amante – sujeito/falta/desejante x amado – objeto/ter/desejado.
A ideia do casamento eterno ( até que a morte nos separe...) deu lugar para : “ Que seja eterno enquanto dure...” Já existem lugares(outros países) que acreditam em prazo de validade/ nos relacionamentos.Porém, isso não quer dizer que o desejo de ter um companheiro ou o romantismo tenha acabado,apenas mudou de “posição”, dando lugar à “correr atrás do companheiro(a) que lhe faça feliz. Em contrapartida, a cada separação de casais escutamos uma dualidade de sentimentos: “ A fila anda!” ou “ Tão cedo não me envolvo com alguém!” Uma ambivalência de afetos,que pode ser atenuada pela via da sublimação. Todo amor é narcísico e ambivalente. O ódio se constitui antes do amor. Porém é uma paixão tão intensa quanto o amor.
São frequentes os pedidos de ajuda terapêutica das pessoas que se sentem incapazes de fazer escolhas “certas”,atendendo os seus “desejos reais”,ou seja ,uma busca de autoconhecimento para não repetir os mesmos erros em outra relação. A consciência de que “algo está em mim” e não no outro como eu pensava, começa a surgir em algumas pessoas depois de um determinado tempo.
Muitas vezes, o distanciamento entre o casal resulta da incapacidade do mesmo para resolver esses conflitos.
Quando o sujeito chega no consultório é muito comum escutarmos: “ Ele mudou tão de repente! Parece outra pessoa” / “Ele(a) não me comunica mais nada! Quer ter liberdade como se fosse solteiro(a)!” / “ Parece que quer ser outra pessoa” / “Sinto falta de algo diferente! De uma emoção diferente!” /”Ele(a) não me acompanha mais! Os nossos desejos são diferentes!” /”Tenho um(a) amante porque preciso viver o que não vivo com ele(a)!”
Na verdade,,existem escolhas/desejos que um quer impor ao outro, tornando-se situações bem complexas. A necessidade de liberdade se choca com a necessidade de segurança do outro.
As pesquisas mostram que o número de divórcio vem crescendo entre os casais, assim como cresce o número de casais que procuram terapia de casal ou até mesmo

individual com o objetivo de entender o que está acontecendo no seu casamento, onde, muitas vezes, o vínculo amoroso está no final.
Quando o casal tem filhos, estes acabam sofrendo junto com seus pais , pois percebem que algo não está bem , e normalmente, sofrem caladas , alimentando alguns fantasmas a respeito de seus pais.
As crianças ficam atentas e são sensíveis ao estado emocional de seus pais e se estes não estão vivendo bem , as crianças acabam sofrendo com isso e demonstram, através de sintomas que aparecem no convívio familiar , com coleguinhas, na escola e etc.
A forma de relação que o casal vive, implica diretamente no desenvolvimento emocional da criança.

Andrea Passos – Psicóloga Clínica com Especialização em Psicanálise Clínica e Institucional
Até que a morte nos separe...

14/07/2016

Diego Escada foi diagnosticado com o transtorno aos três anos de idade. Na escola, ele acompanha a turma, faz desenhos e conta histórias.

01/10/2015

Apesar de abstratas, intangíveis e muitas vezes pouco consistentes, nossas memórias têm uma sólida base biológica. Segundo a neurociência clássica, elas se formam quando células cerebrais enviam às suas vizinhas sinais de comunicação química através das sinapses (espaços entre as células), ou para e…

01/10/2015

Um grupo de pesquisadores liderado pelo neurocientista Maximilian Riesenhuber, do Centro Médico da Universidade Georgetown, observou o cérebro de 12 indivíduos por meio de exames de ressonância magnética funcional (fMRI). Eles se concentraram numa pequena região envolvida no reconhecimento de símbol…

Não se culpe por não ter a melhor mãe do mundo.Mês de maio é um mês dedicado as mães. Neste mês celebramos seu dia, mand...
09/05/2015

Não se culpe por não ter a melhor mãe do mundo.

Mês de maio é um mês dedicado as mães. Neste mês celebramos seu dia, mandamos flores, compramos presentes (caros ou não), enviamos mensagens de gratidão cheias de afeto, chamadas interurbanas ou internacionais (depois de várias tentativas, por causa do congestionamento das linhas) também são válidas. Qualquer manifestação é bem vinda, porque é o momento socialmente estipulado para reconhecer que alguém nos ama incondicionalmente.
Aprendemos desde muito cedo que mãe é alguém a quem devemos a vida e por isso devemos amá-la e respeitá-la acima de tudo. Em troca, as mães, precisam saber como ser mãe, amar e cuidar dos seus filhos com êxito, ignorando o fato de que eles não vieram acompanhados de um manual de instruções.
Na realidade, essa dinâmica nem sempre funciona com tanta perfeição. Afinal, existem mulheres que não querem ser mães, mulheres que sofrem transtornos mentais, mulheres que adoecem e não podem atender seus filhos, enfim, circunstâncias e situações onde essa relação mãe-filho(a) não é amorosa, cuidadosa e nutridora.
O que sente os (as) filhos(as) que sofreram maus tratos? Como essa data é vivenciada pelas pessoas que não tem recordações de experiências de cuidado ou afeto por parte de suas mães? O que comumente acontece é um sentimento de inadequação, afinal, o que sinto não é socialmente aceito, porque mãe, não é uma pessoa que se possa sentir raiva ou desafeto.
A inadequação vem seguida de culpa, afinal se não amo uma pessoa tão especial e boa, a culpa é minha. E em um movimento de retroflexão, o sentimento de raiva, tristeza e outros que poderiam ser manifesto, são alienados e precisam de um escape que em geral é sentido pelo próprio corpo que reage em um movimento saudável de denunciar a neurose.
Muitas pessoas para cumprir com a regra social de: “Eu tenho a melhor mãe do mundo”, representam uma gratidão insistente e acreditam em uma relação fictícia, pois essa escolha mascara a culpa e evita julgamentos.
Alice Miller nos apresenta a conceito de “testemunha esclarecida”, ou seja, alguém que é capaz de entender tal sentimento sem julgar. Entender que relação mãe-filho(a) é uma relação entre duas pessoas que nem sempre dá certo. E que negar essa realidade não traz saúde . É libertador poder assumir o próprio sentimento sem o peso da moral, reconhecer-se pessoa capaz de olhar e acolher a própria história. Essa testemunha esclarecida na maioria das vezes é um psicoterapeuta que acolhe e ajuda a pessoa neste processo de aceitação e crescimento.
Então, não se sinta culpado(a) se você não tiver a melhor mãe do mundo e se no dia das mães você não sentir vontade de cumprir com regras sociais, mas é importante saber em que lugar neste processo de acolhida da própria história você se encontra para ter condições de buscar uma ajuda, caso necessite.
Najane Guimarães Barreto CRP 05/48030
najanebarreto@hotmail.com
Telefone: (21)980539976

08/05/2015

Visando apoiar o Movimento Antimanicomial e o processo de Reforma Psiquiátrica em Campos dos Goytacazes/RJ, assim como promover questionamentos, discussões e fazer falar sobre a loucura, propomos inicialmente a construção de um coletivo para a organização de atividades para o dia 18 de Maio e sua semana, em comemoração a Luta Antimanicomial. A partir dos encontros semanais de organização do evento, surge então o Coletivo Antimanicomial Estamira (C.A.E.), para que os encontros não se limitem a realização deste evento e tenham continuidade após o mesmo. Sendo assim, convidamos a todos (instituições, profissionais, estudantes, usuários, familiares e quem se interessar) para discutir e refletir criticamente conosco não apenas nessa data comemorativa, mas sempre. Venha (des)construir com a gente!

30/04/2015

AS COISAS MUDAM SIM! Pouco a pouco, as coisas se movem, evoluem, se transformam. A escola apesar de todo seu defeito e deformações tem se transformado, tentando mudar, pois ela não é estática...

27/04/2015

A psicanalista Teresa Pinheiro fala sobre a depressão e sua relação com a sociedade imediatista de consumo

26/04/2015

A confluência se configura quando uma pessoa deixa de pensar e agir por si mesma e segue as regras de um jogo imaginário junto com outra pessoa. Nesse jogo, uma das duas partes é anulada enquanto a...

26/04/2015

"Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades. E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança tranquila brincando de es...

25/04/2015

Livros, bons livros, são verdadeiros diamantes para o cérebro ou, se se quiser, para a alma.

http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/34_anos_da_morte_de_jacques_lacan.html
23/04/2015

http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/34_anos_da_morte_de_jacques_lacan.html

Há 34 anos morria o psicanalista Jacques Lacan (1901-1981). Ele tornou-se conhecido fora dos círculos psicanalíticos só depois de publicar seu primeiro livro aos 65 anos de idade. Ao final de sua vida ele fez algumas poucas viagens ao Japão, Estados Unidos e Venezuela para apresentar suas ideias a u…

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