António Brito Avô - Clínica Pediátrica

António Brito Avô - Clínica Pediátrica Sou uma pessoa com sorte pois desde muito cedo percebi que queria ser pediatra. Gosto da sua leveza, da sua pureza e da sua bondade. António Brito Avô

Gosto muito de crianças, de as ver crescer, de as sentir livres, de as ver brincar, da sua curiosidade, da forma espontânea como se riem, da forma inocente e honesta como interagem. A minha paixão pela medicina, o meu instinto protector e um genuíno gosto pela conversa, provaram ser muito úteis. Daí que, a maior característica da minha prática talvez seja o tempo e a atenção que dedico a cada cria

nça e aos respetivos pais. Gosto de trabalhar com os pais para, em conjunto, descobrirmos a melhor forma de cuidar do seu filho, de chegar até ele, de falar a sua linguagem. Porque a pediatria é muito mais do que curar doenças, é conhecer cada criança e trabalhar para o seu bem-estar de uma forma individualizada desde o nascimento até ao final da adolescência. Mantenho, de uma forma natural e completamente intacta, toda a curiosidade em relação à evolução da medicina. Faço investigação há mais de duas décadas com o propósito de estar continuamente a aprender e a partilhar conhecimento, para que a saúde publica chegue a todos e não apenas a alguns privilegiados. Sinto uma enorme alegria sempre que os meus antigos pacientes me trazem os seus filhos à consulta para os acompanhar. É algo que me delicia e me rejuvenesce. Ao longo dos anos, fui percebendo que a medicina é também uma forma de cuidar de relações e fazer amigos para a vida.

25/02/2025

A todos os meus amigos deixo esta mensagem do Papa Francisco cheia de verdade, de sabedoria e amor pelo próximo que precisa ser divulgada por todos.❤️

Papa Francisco

“Tu podes ter falhas, ficar ansioso e às vezes irritado, mas não te esqueças de que a tua vida é o maior empreendimento do mundo.
Só tu podes evitar que ela entre em declínio.
Há muitos que te apreciam, te admiram e te amam. E não sabes mas existem pessoas para quem és especial.
Gostaria que te lembrasses que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, uma caminhada sem acidentes, um trabalho sem cansaço, relacionamentos pessoais sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança na caixa do medo, amor nas divergências.
Ser feliz não é só valorizar o sorriso, mas também refletir sobre a tristeza.
Não se trata apenas de comemorar o sucesso, mas de aprender lições com os fracassos.
Não é apenas alegrar-se com os aplausos, mas alegrar-se no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, tristezas, incompreensões e períodos de crise emocional e económica.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar dentro do próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar ator da própria história.
É atravessar desertos além de si mesmo, mas conseguir encontrar um oásis no fundo da alma.
É agradecer a Deus todas as manhãs pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem de ouvir “não” até mesmo de quem tu aprecias.
É ter segurança para receber críticas, mesmo que injustas.
É beijar os filhos, mimar os pais, ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos machuquem.
Ser feliz é deixar viver a criatura livre, feliz e simples que vive dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para dizer ‘eu errei’.
É ter a audácia de dizer ‘perdoe-me’.
É ter sensibilidade para expressar ‘eu preciso de ti!
É ter a capacidade de dizer ‘eu te amo’.
Que a tua vida se torne um jardim de oportunidades para ser feliz...
Que sejas um amante da alegria nas tuas primaveras.
Que sejas um amigo da sabedoria e da paz nos teus invernos.
E quando cometas um erro no caminho, comeces tudo de novo.
Pois bem, assim ficarás mais apaixonado pela vida, e descobrirás que ser feliz não é ter uma vida perfeitas mas, usar lágrimas para tolerar a água.
Usa as perdas para refinar a paciência.
Usa as falhas para esculpir a serenidade.
Usa a dor lambendo o prazer.
Usa obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Nunca desistas…
Nunca desistas das pessoas que amas.
Nunca desistas de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível!”

O Papa Francisco convida todos, independentemente de onde estejam, credo ou religião, a um momento de reflexão, meditação ou oração pela paz. Todo o planeta unido em oração pela PAZ

Num momento difícil em que vivemos
Lê e
Se puderes por favor, encaminha a alguém que ames.
A humanidade agradecerá.

Boas Festas!!!🎄
20/12/2024

Boas Festas!!!🎄

Uma chamada de atenção das futuras mamãs,  para clarificar as indicações de vacinas durante a gravidez: As vacinas recom...
31/10/2024

Uma chamada de atenção das futuras mamãs, para clarificar as indicações de vacinas durante a gravidez:

As vacinas recomendadas na gravidez para protecção da mãe e do recém-nascido, são :

- Gripe e Covid 19 - o mais precocemente na gravidez
- Anti Tosse Convulsa (Tdpa) - entre as 20 e 32 semanas
- Anti - VSR (Vírus Sincicial Respiratório) - entre as 24 e 36 semanas

Notas adicionais:
- A co-administração da vacina da Gripe e da vacina COVID-19 é segura e desejável se aumentar a adesão vacinal.
- As vacinas Tdpa e VSR não devem ser administradas em conjunto, nem em co-administração com as vacinas COVID-19 ou gripe.
- O intervalo entre vacinas deverá ser de 2 semanas no mínimo.

15/08/2024

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Do fundo do baú ainda saem conselhos bem actuais...                      A importância dos brinquedosO jogo é essencial ...
09/03/2024

Do fundo do baú ainda saem conselhos bem actuais...

A importância dos brinquedos

O jogo é essencial para a aprendizagem e para o desenvolvimento e os brinquedos são as ferramentas do jogo e como tal são essencias para o desenvolvimento saudável das crianças. Devem proporcionar experiências enriquecedoras de contacto com novos materiais, novas formas, novas cores e movimentos que estimulem sensorialmente as crianças mais novas e lhes proporcionem prazer e satisfação.
A componente lúdica e o prazer que proporcionam estimulam o prolongamento temporal do jogo e a descoberta criativa dos objectos, das suas multiplas utilidades e aplicações, não sendo raro que cada criança utilize o mesmo objecto para fins diversos, o que significa que lhe atribuem significados e valores diferentes.
O brinquedo tem também por vezes um valor simbólico e um significado afectivo que ultrapassa o próprio objecto e lhe dá um valor representativo único e duradouro. Todas as crianças têm o brinquedo preferido e a cada um associam memórias afectivas muito fortes, que lhes evocam sensações já vividas.
Os brinquedos não devem ser substitutos da atenção e contacto com os pais. Os adultos devem brincar com a criança, viajando com ela na descoberta do brinquedo e ajudando a encontrar alternativas para a manipulação e utilização dos objectos, criando laços de cumplicidade e prazer nessa descoberta.
Os brinquedos devem ser seguros, baratos (a moda e a publicidade enganam muitas vezes os pais) e apropriados à idade e maturidade de cada criança. Não devem promover ou induzir violência ou comportamentos sociais inadequados, desrespeito pelos outros e pelos animais, segregações de género ou raciais.
Os brinquedos que são construídos ou fabricados pela própria criança com a ajuda dos pais ou irmãos terão sempre maior significado e maior aceitação.
No primeiro ano de vida a criança vive das sensações que lhe proporciona o meio envolvente.
Nos primeiros meses precisa de brinquedos que lhe proporcionem a visão das cores e das formas, a percepção de diferentes sons, movimentos, texturas e cheiros. A utilização das rocas, chocalhos, bonecos de banho, simples objectos caseiros de cores e formas diferentes pendurados e móveis, desde que tenham tamanho suficiente para poderem ser levados à boca sem serem engolidos. Não devem ter peças que se possam soltar, e devem ser feitos de materiais não tóxicos.
No terceiro trimestre já precisa de ter brinquedos mais complexos, como centros de actividades com formas, cores, sons diferentes, que lhe proporcionem a iniciativa de agir para obter um efeito ou uma acção.
No quarto trimestre começa a interessar-se por torres de cubos ou de formas, aprendendo a construir novas estruturas e rindo à gargalhada com o desmoronar das suas obras. Adora jogos de encaixar simples e delira com tudo o que mexe ou rola e desloca-se para tentar agarrar. Repete muitas vezes os mesmos gestos e diverte-se ouvindo o ruído daquilo que joga para o chão.
No 2º ano de vida a capacidade motora é notável e a descoberta de um espaço maior é inevitável. Os triciclos, os cavalinhos de balouçar, a bola, a correria sem destino só pelo prazer de correr, mas também a descoberta de novas propriedades dos objectos e da sua utilidade, é a idade da descoberta e procura dos objectos de casa e algum desprezo pelos brinquedos antigos (os peluches estáticos deixam de ser interessantes). Construções de blocos grandes, lápis de cera e digitintas (para as primeiras expressões gráficas), carros de puxar ou empurrar são brinquedos adequados neste grupo etário em que a capacidade motora atinge um clímax, com algumas quedas à mistura.
No 3º ano a maior capacidade de manipulação e controle visuo-motor estimula a criança no desenho que começa a ser figurativo (girino), na manipulação das tintas e da plasticina com objectivo de reproduzir formas e objectos, no vestir e despir as bonecas, nos jogos de construção e montagem de estruturas mais elaboradas de acordo com instruções e depois com variantes criativas, etc...O jogo já é mais cooperativo e por isso os jogos colectivos começam a ser fundamentais: esconde-esconde, apanhada, bola, raquetes.
O jogo simbólico exulta a criança a copiar os heróis e a viver fantasias: é a idade das máscaras, da dramatização permanente, da necessidade de viver os papéis dos adultos, de experimentar viagens fantásticas e acreditar no pai natal. O simbolismo dos objectos e das coisas é privativo de cada criança, que vê em cada objecto aquilo que quer imaginar. É a idade de ouro da brincadeira e aquela em que o brinquedo é mais inventado e recriado.

António Brito Avô, em meados de 1987

PS - Vem apropósito esta chamada de atenção por causa do actual abuso dos écrans (telemoveis, ipads, etc..) por crianças cada vez mais novas. Será que aprendem melhor que antigamente, ou ficam reféns da obcessão e do vício, sem se aperceberem da nulidade dessas "aprendizagens".
Pensem nisso... já!

A qualidade da comunicação. O bem-estar e o desenvolvimento da criança dependem, em primeira análise, da qualidade da co...
22/02/2024

A qualidade da comunicação.


O bem-estar e o desenvolvimento da criança dependem, em primeira análise, da qualidade da comunicação.
Toda a gente sabe isso – dirão!
Na realidade parece óbvio e banal, mas quero dizer-vos que grande parte dos problemas que os pais nos colocam nas consultas de pediatria, têm a ver directamente com as dificuldades de interacção com a criança ou desta com o meio que a rodeia. E a solução desses problemas passa sempre por uma melhoria qualitativa da comunicação com a criança.

Mas, vamos por partes! De que comunicação estamos a falar?

Vejam, por exemplo, como é gratificante para nós, adultos, olhar um recém-nascido olhos-nos-olhos e receber dele sinais de prazer e de reconhecimento, observar como somos capazes de lhe transmitir segurança e conforto. Não…, não é apenas gratificante, no fundo nós acabamos por sentir-nos influentes, competentes, inchados de orgulho … é perfeitamente natural que assim aconteça!
Imaginem agora o que sentirá o bebé nesses momentos. Que prazer lhe dará aquele olhar tranquilo, aquela voz que tão bem conhece, aquela mão quente e segura que o acaricia e aconchega? Quantas cólicas não passam então despercebidas? Quantos choros, lamúrias e angústias se desvanecem?

Esta interacção mutuamente satisfatória é sempre geradora de saúde e desenvolvimento.

Mas por vezes ela não é imediatamente assim.

Há mães e pais que não se aperceberam ainda da importância da comunicação com o bebé, e que se preocupam apenas com a possibilidade daquele choro esconder uma cólica, um sofrimento, uma doença, partindo fácil e frequentemente para os passeios frenéticos no corredor abanando o seu bebé, como se a correria o acalmasse, ou para o uso imoderado de gotas para as “cólicas”…
Temos de convencer estes pais a falar com ele, porque ele ouve, vê e sente tal como eles. Temos de lhes demonstrar que o seu bebé é capaz de retribuir e comunicar com um esgar de sorriso, com um olhar longo e curioso, e que ele reconhece a emoção dos gestos e das palavras. “Ainda não sabe a letra, mas sabe a música”…
Outros também se angustiam e deprimem, e desistem facilmente deste “diálogo”, ficando por isso menos disponíveis afectivamente para se relacionarem com ele. E ele sente que os seus principais interlocutores estão a desistir!
Claro que também há bebés hiperactivos e inconsoláveis que choram, choram sem parar. Nesses a comunicação é ainda mais importante. Em todos estes casos os sintomas são o choro, a dor tipo cólica ou a recusa alimentar... e a “doença” não cura com medicamentos.
É preciso que algo mude na interacção com o bebé, que os pais aprendam a conhecer muito bem a criança e os seus comportamentos e que se apercebam da importância da dimensão afectuosa da sua relação para que o problema se resolva.
À medida que a criança cresce a importância da comunicação é cada vez maior.
No âmbito estrito da família o maior obstáculo à comunicação é, sem dúvida, a falta de tempo.
Como não damos grande importância à comunicação com a criança, ela perde em favor da telenovela, do futebol, dos desenhos animados, dos trabalhos de casa, dos vídeos, dos computadores, etc.. e a pouco e pouco, apesar de vivermos algum tempo (pouco) em família, vamo-nos sentindo todos cada vez mais solitários e mais isolados.
Não há diálogo, nem há espaço e tempo para que ele aconteça. O ritmo de vida alucinante da maior parte das famílias, em que o “casa-emprego-casa-televisão-cama” é o modelo mais corrente, não deixa lugar a grandes diálogos.
Neste contexto era previsível um aumento na prevalência de doenças psicossomáticas em idades pediátricas. De facto é cada vez mais frequente o número de crianças que evidencia sinais e sintomas de origem psicogénica de certo modo induzidos ou potenciados pela falta de tempo e de diálogo entre pais e filhos.
É altura de fazer alguma coisa para inverter esta tendência.
Temos de estar mais atentos para as necessidades e dificuldades dos nossos filhos. Temos de estar mais disponíveis para dialogar e comunicar com eles, para os conhecermos e compreendermos melhor.
Vai ser necessário convencer as pessoas de que a grande prioridade para melhorar a saúde, o desenvolvimento e a educação das crianças é melhorar a qualidade da comunicação no interior das famílias.

20/01/2024

PORQUE É PRECISO DAR VOZ AOS PAIS..

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Quem Sou

Acompanho desde há alguns anos, o crescimento e desenvolvimento de muitas crianças, desde o nascimento até ao final da adolescência, com uma disponibilidade permanente para aquilo que é importante e urgente. Dou especial atenção ao seu comportamento, avaliando a sua interacção com a família, a escola e os pares, aconselhando estratégias de apoio e suporte, esclarecendo as dúvidas e desfazendo mitos e receios. Esforço-me por proporcionar um atendimento humanizado e tranquilo, num espaço e num tempo abertos ao permanente diálogo com os pais, gerador de uma relação de confiança mútua e duradoura. António Brito Avô