08/08/2025
📸 Throwback a uma formação dada há vários anos na Universidade Lusófona, numa altura em que o “treino corretivo” estava em alta. Era um termo que gerava impacto, atraía atenção, e fazia todo o sentido… ou fazia-se acreditar que sim.
Hoje, com mais conhecimento e experiência clínica, a visão é mais clara:
➡️ O corpo não precisa de ser corrigido.
➡️ Precisa de voltar a responder.
➡️ Precisa de recuperar variáveis que perdeu — mobilidade, força, controlo, tolerância ao movimento e à carga.
💬 A frase usada na imagem resume o pensamento atual da :
A intervenção osteopática ou com exercício não busca “corrigir” o corpo, mas promover o seu regresso à autonomia funcional — restaurando variáveis, mobilidade e resposta motora.
👥 A linguagem usada na saúde tem um impacto profundo na forma como a pessoa vê o seu corpo. Quando se diz a alguém que está “desalinhado”, “torto”, “com um bloqueio” ou “em desequilíbrio”, pode induzir medo e dependência.
⚠️ Em vez disso, deve-se orientar para a função, para o que ainda é possível fazer, e para o que o corpo é capaz de recuperar com o estímulo certo — seja através da osteopatia, do exercício ou da combinação de ambos.
👉 A autonomia funcional é o verdadeiro objetivo.
Não é corrigir: é restaurar.
Não é alinhar: é reativar.
Não é controlar o corpo da pessoa: é ajudá-la a recuperar o controlo😉