Pessoalmente - Psicologia & Psicoterapia

✊ Após a Revolução Francesa e duas guerras mundiais, cria-se, em 1948 a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Esta...
20/10/2025

✊ Após a Revolução Francesa e duas guerras mundiais, cria-se, em 1948 a Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Esta declaração prevê, por entre trinta artigos, que o valor humano prevalece perante diferenças idiossincráticas, o que deve refletir-se sob forma de direitos iguais entre os cidadãos. Trata-se de uma luta de todos, e não apenas do sistema de justiça.

Da nossa parte, como psicólogos, lutamos pelo direito à liberdade, segurança pessoal e saúde dos cidadãos, através de uma prática clínica ética e sem julgamento. Procuramos que o paciente possa viver com a melhor integridade dentro de suas características e preferências, e que o mesmo caminhe para a sua própria autonomização, reconhecendo os recursos emocionais e práticos que o rodeiam. Que possa celebrar quando for o caso e elaborar emoções difíceis, quando preciso.

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

🎧 No mês do Dia Mundial da Saúde Mental, recomendamos que ouça o 1º episódio do podcast "Conversas que Cuidam", com a ps...
15/10/2025

🎧 No mês do Dia Mundial da Saúde Mental, recomendamos que ouça o 1º episódio do podcast "Conversas que Cuidam", com a psicóloga Soraia Jamal, que integra a nossa equipa "Pessoalmente", e a psicóloga organizacional Rita Figueiredo.

Ambas propõem trazer conversas que promovem reflexão, acolhimento e mudança, onde simultaneamente discutem o bem-estar e o desempenho laboral, numa linguagem acessível e com interessantíssimos convidados.

O primeiro episódio denomina-se "Cuidar de alguém sem me esquecer de mim" e é dedicado ao tema cuidadores informais. Fala ainda do grande desafio da preservação do autocuidado, do respeito pelo próximo e da capacitação dos cuidadores, que enfrentam uma multiplicidade de vários outros papéis, sensação de sobrecarga ou de invisibilidade.

Neste episódio, as convidadas são Ângela Romão – professora e investigadora em Psicologia Social – e Bruna Fernandes – enfermeira com experiência em geriatria, cuidados continuados, medicina hospitalar, e no desenvolvimento materiais de comunicação em saúde. Assista ao episódio e deixe um comentário sobre ele.

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

🧠 Hoje celebra-se o Dia Mundial da Saúde Mental, e para comemorar este dia, a Pessoalmente decidiu partilhar os testemun...
10/10/2025

🧠 Hoje celebra-se o Dia Mundial da Saúde Mental, e para comemorar este dia, a Pessoalmente decidiu partilhar os testemunhos de alguns terapeutas sobre momentos em que sentiram a sua saúde mental mais fragilizada.

No final do dia, com a ajuda da terapia e de profissionais qualificados, que ajudam a adquirir ferramentas e instrumentos para lidar com situações mais difíceis e promover o autocuidado, é possível melhorar a nossa saúde mental.

🎗️ O cancro ocupa, infelizmente, uma posição de destaque entre as principais causas de mortalidade e morbidade no mundo....
09/10/2025

🎗️ O cancro ocupa, infelizmente, uma posição de destaque entre as principais causas de mortalidade e morbidade no mundo. Nos últimos anos, tem se tornado um grande desafio para a saúde pública devido ao aumento significativo de casos. O cancro da mama destaca-se como o segundo mais frequente. A sua complexidade está no facto de não existir uma única causa, mas sim a combinação de diversos fatores – o que faz com que muitas mulheres só recebam o diagnóstico em momentos mais avançados, quando a luta já é mais difícil.

Diante desta realidade, nasceu o movimento Outubro Rosa, um chamado de esperança e consciencialização, onde o objetivo é claro: incentivar o diagnóstico precoce e, assim, aumentar as chances de vida. Mas para isso, é essencial que cada mulher se aproxime do seu próprio corpo, aprendendo a reconhecer sinais e mudanças que podem salvar a sua vida. O Outubro Rosa não fala apenas de prevenção… fala de cuidado, de amor-próprio e de uma rede de apoio que é fundamental para transformar o medo em coragem. É um movimento de esperança, solidariedade e reflexão sobre os múltiplos impactos do cancro da mama.

Enquanto a medicina avança em técnicas de diagnóstico precoce e tratamentos cada vez mais eficazes, é urgente olhar para outra dimensão igualmente relevante: o impacto psicológico da doença e as suas implicações na saúde mental das mulheres e dos homens que percorrem este caminho.

Escrevo este artigo com os pés nos dois lados da barricada, enquanto psicóloga que sempre acompanhou casos oncológicos e enquanto doente oncológica a viver na pele o violento, mas necessário, processo de tratamento.

👉 Leia o texto na íntegra em https://www.pessoalmente.pt/para-alem-do-corpo-o-impacto-psicologico-do-cancro-da-mama/

✍️ Vera Barroso
📷 Joana Faria

👭 Nós, psicólogos apercebemo-nos pelos casos clínicos e por experiências pessoais, o quão desafiante são as relações int...
06/10/2025

👭 Nós, psicólogos apercebemo-nos pelos casos clínicos e por experiências pessoais, o quão desafiante são as relações intergeracionais com as famílias de origem.

Estas relações muitas vezes induzem a sofrimento psicológico e sentimentos de culpa, por ambas as partes. Estabelecer limites, priorizar-se, valorizar e compreender o outro, dialogar sobre assuntos sensíveis de forma cuidada e assertiva, podem transmitir ideias contrárias em certas situações. Rapidamente, a reatividade pode perder de vista o afeto que temos para com o outro, o que, por sua vez, poderá intensificar um ciclo de desgaste.

O processo psicoterapêutico, entre várias outras finalidades, procura compreender o indivíduo no seio do seu contexto familiar de origem e externo, com o intuito que o próprio se acolha, ao mesmo tempo que desenvolve padrões de relação e comunicação mais saudáveis e funcionais, que favorecem o seu bem-estar. Em muitos casos, uma melhoria na gestão emocional do nosso próprio mundo interno pode repercutir-se na melhoria das nossas relações.

👉 Partilhe com alguém que precise deste contéudo.

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

Comemora-se hoje, dia 2 de outubro, o Dia Mundial da Não Violência. Esta esta foi implementada pela Organização das Naçõ...
02/10/2025

Comemora-se hoje, dia 2 de outubro, o Dia Mundial da Não Violência. Esta esta foi implementada pela Organização das Nações Unidas, em memória de Gandhi que, assim como Malala, lutou pela igualdade e pela liberdade de expressão, sem apelar à violência.

Figuras como estas revelam o poder do diálogo e da revolução pacífica, numa transformação positiva para um mundo mais tolerante. Onde as discórdias entre nações se transformam em genocídios, torna-se imperativo refletirmos sobre formas funcionais e pacíficas de resolução de conflitos.

A nível clínico, violência surge muitas vezes como reflexo do sofrimento e desregulação emocional – não como resultado necessário da raiva, mas justamente quando esta não encontra espaço para uma expressão saudável.

A raiva, emoção frequentemente reprimida e reprovada socialmente, pode converter-se em agressão física ou verbal. Traumas não elaborados constituem um fator de risco para a internalização (sintomas depressivos e ansiosos) mas também para a externalização, em forma de agressividade.

Por sua vez, a agressividade faz vítimas e deixa marcas emocionais noutros seres. O acompanhamento psicoterapêutico pode ser uma importante ferramenta de construção e reconhecimentos formas de comunicação e autocuidado que preservam a integridade do indivíduo e de outros ao redor.

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

👴 Comemora-se hoje o Dia Mundial do Idoso, data implementada pela Organização das Nações Unidas, no intuito de apelar po...
01/10/2025

👴 Comemora-se hoje o Dia Mundial do Idoso, data implementada pela Organização das Nações Unidas, no intuito de apelar por uma conscientização geral na promoção da saúde das pessoas mais velhas.

Do ponto de vista humanista e científico, chegar à velhice – sobretudo com qualidade vida – deve ser visto como uma conquista perante os desafios que se impõem ao longo do percurso de vida, e na chegada a esta etapa – a terceira idade.

A terceira idade integra, habitualmente, processos de luto, perdas sensoriais, de mobilidade ou de autonomia. Tais desafios poderão abalar respostas a necessidades psicológicas transversais, como o desejo de nos sentirmos amados, capazes, úteis, seguros e integrados numa rede de apoio.

Sem por um lado o envelhecimento pode ser vivido como uma fase satisfatória e saudável (no contexto de suas alterações normativas), poderá também conduzir a fatores de risco como o isolamento social, doenças e mal-estar psicológico.

Em Portugal, diferentes respostas sociais têm surgido no intuito de colmatar as alarmantes taxas de isolamento social nos mais velhos (apoios sociais, serviços de apoio domiciliário, leis de redução do isolamento). Ainda assim, o isolamento social constitui uma problemática constante e relevante no país, capaz de gerar um grande sofrimento psíquico.

Como tal, a intervenção psicossocial pode revelar-se crucial, permitindo promover a participação social, a criação de laços emocionais, a elaboração e expressão emocional, um sentido de continuidade entre as diferentes etapas do ciclo de vida, tão importantes na autoestima e bem estar das pessoas.

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

💊 Porventura, já ouviu falar do Efeito Placebo – este conceito refere-se à presença de um "efeito" de uma substância, no...
30/09/2025

💊 Porventura, já ouviu falar do Efeito Placebo – este conceito refere-se à presença de um "efeito" de uma substância, no contexto de determinado uso ou consumo que, por sua vez, não contém o valor terapêutico ou medicinal suposto.

Por vezes, a simples crença na capacidade curativa de um tratamento ou substância, pode provocar a sensação de melhoria. Isso ocorre devido a aprendizagens prévias, que geram uma determinada expectativa de recuperação, e devido à própria produção de endorfinas pelo organismo, envolvendo áreas cerebrais de regulação da dor.

No entanto, estas sensações são normalmente temporárias, havendo uma alta probabilidade de reincidência ou até pioria dos sintomas, na ausência de um tratamento adequado e baseado em evidências.

Cientistas e profissionais de saúde utilizam diversas vezes a noção de ""efeito placebo"" para testarem um novo tratamento.

Em estudos experimentais, para que um tratamento ou medicamento seja considerado eficaz, terá de produzir um efeito significativamente maior que o placebo.

Dados sobre o efeito placebo indicam que, ainda que um tratamento seja comprovadamente eficiente, tal como no caso de uma boa aplicação de determinadas abordagens psicoterapêuticas, a confiança do paciente na eficácia desse processo impacta diretamente o efeito de melhoria, o que justifica a relevância da aliança terapêutica.

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

📚 Leitura recomendada: "Vício – O Reino dos Fantasmas Famintos", do médico húngaro-canadiano Gabor Maté.Nesta obra, Maté...
23/09/2025

📚 Leitura recomendada: "Vício – O Reino dos Fantasmas Famintos", do médico húngaro-canadiano Gabor Maté.

Nesta obra, Maté aborda a génese do vício, relatando experiências verídicas e diretas com os seus pacientes dependentes de substâncias. O livro demonstra, sobretudo, a relação entre trauma e vício.

O autor defende abordagem compassiva e curiosa para com aqueles que vivem à margem da sociedade. Através de histórias reais, somos convidados a vislumbrar o vício não como uma escolha ou falha moral, mas como uma tentativa de sobrevivência emocional.

Maté constata que muitos dos seus pacientes expressam conflitos internos profundos, oscilando entre o desejo de mudança e a necessidade da substância, muitas vezes relacionados a feridas da infância e vínculos afetivos frágeis. Através dos diálogos partilhados, compreendemos como o vício químico se associa a uma enorme instabilidade emocional, comportamentos de risco, sentimentos de culpa, bem como a doenças como HIV e Hepatite.

💡 O livro também nos desafia a refletir sobre os nossos próprios vícios, sejam eles visíveis ou mais "socialmente aceites". Afinal, todos procuramos, de alguma forma, aliviar a dor.

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

📱 Hoje, indicamos a leitura da obra “Geração Ansiosa”, do autor Jonathan Haidt, assim como do artigo "Geração Z: uma ger...
16/09/2025

📱 Hoje, indicamos a leitura da obra “Geração Ansiosa”, do autor Jonathan Haidt, assim como do artigo "Geração Z: uma geração ansiosa?" por Vera Barroso.

O artigo faz uma reflexão sobre o livro e o impacto do mundo virtual sobre a geração Z. Na obra, o autor demonstra evidências de que o contacto precoce de crianças e pré-adolescentes para com smartphones e redes sociais, não apenas as expõe a riscos e consequências negativas pelo próprio uso, como rouba-lhes a infância, o brincar, o sono, oportunidades de interação social e aquisição de competências necessárias ao desenvolvimento emocional e autonomia.

Haidt alerta que, desde 2010, se notou um aumento claro de indivíduos diagnosticados com perturbações mentais, o que se associa a um agravamento do sofrimento psicológico gerado pelo uso da internet e rede social, por uma faixa etária ainda mais vulnerável a todos os seus riscos. O autor menciona e argumenta uma série de recomendações, que envolvem o papel dos pais na proteção dos filhos perante estes riscos.

➡️ Leia o artigo de Vera Barroso em https://www.pessoalmente.pt/geracao-z-uma-geracao-ansiosa/

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

🎗️ Dia 10 de setembro celebrou-se o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.As taxas de suicídio em Portugal mantêm-se inal...
12/09/2025

🎗️ Dia 10 de setembro celebrou-se o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.

As taxas de suicídio em Portugal mantêm-se inalteradas há anos, enquanto a mortalidade associada às outras doenças diminuíram brutalmente.

Para melhor prevenir temos, acima de tudo, que melhor compreender, respeitar e detetar. A deteção e o tratamento precoce são as melhores maneiras de prevenir a ideação e tentativas de suicídio.

📞 Linha SOS voz amiga. Linha de apoio emocional e prevenção ao suicídio: 213 544 545 / 912 802 669 / 963 524 660 (diariamente das 15h30 às 00h30)

✍️ Margarida Marques
📷 Joana Faria

🧠 Pensamentos suicidas podem trazer algum alívio e até ajudar-nos a sobreviver em alturas mais desafiantes.Vamos lá queb...
10/09/2025

🧠 Pensamentos suicidas podem trazer algum alívio e até ajudar-nos a sobreviver em alturas mais desafiantes.

Vamos lá quebrar o estigma e deixar de falar de escolhas ou de força de vontade quando se fala de saúde mental.

O cérebro é um órgão como qualquer outro, que adoece. E nenhum órgão se cura com “força” de vontade. Os pensamentos suicidas surgem num cérebro em sofrimento! Mas o sofrimento e a ideação suicida têm tratamento.

Precisamos olhar para quem sofre com o respeito que merecem. Como sobreviventes de um grande sofrimento, às vezes diário, e não como alguém que deseja morrer!

Vamos falar sobre isto! A mais violenta de todas as dores é aquela que vivemos sozinhos. Se souber de alguém nesta situação lembre-se que a melhor ajuda: É pedir ajuda! Existe tratamento! Existe solução! Que não se desista de procurar a certa!

📞 Linha SOS voz amiga. Linha de apoio emocional e prevenção ao suicídio: 213 544 545 / 912 802 669 / 963 524 660 (diariamente das 15h30 às 00h30)

✍️ Margarida Marques
📷 Joana Faria

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