25/04/2024
                                            Hoje, o dia representa liberdade para o povo português. 
Uma liberdade mais que merecida, pois assim deveria ser em todos os cantos do mundo e para todos os seres humanos. Mas, ainda há um longo caminho a percorrer e por vezes, o meu lado mais cético, tem alguma resistência em acreditar que esse caminho de evolução de liberdade global algum dia chegará.
Conquistada uma liberdade que é de todos, surgem pela frente novos caminhos que abrem portas a vários níveis e tipos de liberdade. E nesta jornada, os percursos a trilhar são ainda mais longos e por vezes avizinham-se quase um impossiveis, quando entramos no mundo da liberdade individual.
A mente humana é a maior prisão que e o ser humano vivência. Alienados e bastante anestesiados, viemos em Portugal uma Liberdade, que a meu ver  é disfarçada, mas que naturalmente trouxe-nos muito, mas muito de bom. 
Contudo, enquanto escolhermos "fazer de conta que não é connosco", " não te metas que o problema não e teu", "salva-te primeiro a ti e os outros é problema deles" , roubar, destratar, enganar e também mas não menos importante, "procurar ajuda psicoterapêutica é para malucos", entre outras, maioria delas  frases feitas e lugares comuns, que nos travam e impedem de viver uma merecida e verdadeira liberdade. 
A maior prisão é a Mental. 
Portugal ainda habita numa tremenda ausência de liberdade e agilidade mental proveniente de diversos fatores, que não conseguirei referir nesta partilha, mas que são a causa do estado grave em que vivemos aos dias de hoje, em várias áreas que afetam e destroem o povo Portugueses.
Essa falta de liberdade mental é a pior de todas pois aprisiona e castra criarividade, agilidade em ver mais além, capacidade de sonhar e correr atrasa ambição saudável sobre a própria vida, condiciona e castra a nossa  evolução enquanto povo.
Condiciona a evolução pessoal que se reflete, naturalmente na evolução social, prendendo cada pessoa nas suas inseguranças, complexos, medos e traumas( na sua grande maioria desenvolvidos na infância e adolescência) aumentando a falta de autoestima ( como refere na sua magnífica partilha Joana Vasconcelos) neste dia que representa a liberdade para todos os portugueses.