Raquel Ferreira - Psicóloga Clínica

Raquel Ferreira - Psicóloga Clínica Psicóloga Clínica
Membro Efectivo OPP Cédula Nº 22079

Formadora
Formadora Profissional (CCP)

Psicóloga Clínica
Membro Efectivo OPP: 22079
Formadora
Formadora Certificada (CCP)

PROCESSO DE MUDANÇA Para quem nos acompanha por aqui sabe que os últimos tempos foram de muitas mudanças. Muita coisa ac...
23/10/2025

PROCESSO DE MUDANÇA

Para quem nos acompanha por aqui sabe que os últimos tempos foram de muitas mudanças. Muita coisa aconteceu nos últimos meses e isso implica necessidades e atenções especiais.

Hoje com mais distanciamento e clareza (ainda que não durma mais de 3H seguidas 😂), sinto um orgulho imenso. Não só nela, mas em nós.

Nós enquanto pais, conversamos muito sobre os pontos que são importantes na educação dos nossos filhos. O que priorizamos. Quais os pontos que não abdicamos de todo. O que é e não é negociável (não se iludam, estas conversas acontecem porque eu me sento e ponho os tópicos em cima da mesa 😂 que o meu marido é igual ao outros no que toca iniciar conversas sobre parentalidade).

Se pensar bem, nos últimos meses esta miúda lidou com vários desafios. Largou a chucha. Desfraldou sozinha, ao seu ritmo e no seu tempo. Ganhou um irmão e para completar o cenário, mudou de escola. Passou de um ambiente pequeno para uma escola grande, uma turma maior, pessoas completamente novas, zero referenciais.

Quem tinha mais medo destas mudanças todas? Eu!
Não tenho qualquer medo ou vergonha em admitir.
O pré escolar é realmente assustador, no sentido em que tudo é diferente. Parece que aquele controlo nos foge das mãos e de certa forma, foge e é ok acontecer.

O que considero importante: a base.
Tanto na creche como em casa, a base é a de respeito pela individualidade dela.

Esta escola, apesar de maior e com regras diferentes mantém esta linha de respeito. É um pré escolar onde existe sesta. Onde a fralda se for necessária não é um tema. Onde a alimentação é das melhores que já vi, sem ser preciso atestados passados pelo pediatra a dizer que não pode comer X ou Y. A comunicação continua a ser próxima e existe espaço para que ela explore a sua individualidade.

Hoje percebo que, este processo de mudança só correu tão bem porque apesar de haver muita coisa nova, a base é a mesma de sempre.

E se houve momentos de dúvida? Muitos.
Se fiquei em casa a chorar sozinha? Fiquei.
Mas hoje quando olho para trás, percebo que de todos, ela era a melhor preparada para tudo isto. Porque não tem preocupações, e porque confia nela e em nós.

Quantas vezes já deste por ti à espera do momento certo? O momento certo para fazer, para dizer, para mudar, para termin...
04/10/2025

Quantas vezes já deste por ti à espera do momento certo? O momento certo para fazer, para dizer, para mudar, para terminar ou começar qualquer coisa?

Ouço muitas vezes isto em consulta, especialmente na primeira “já tinha pensado que devia de fazer isto, mas estava à espera do momento certo para dar o passo”.

Na verdade o momento certo é qualquer um.
Qualquer momento em que decidamos começar, torna-se o certo.

Mais importante do que avaliar ou decidir qual é o momento certo, talvez devêssemos pensar o que nos faz adiar tal decisão. Se é medo, insegurança, falta de algo mais concreto…

Só precisamos mesmo de começar.
De dar o passo.

Quantos projectos tens tu guardados na gaveta à espera do “momento certo”?

❤️

Ser leve 🪶Hoje, mais distante daquilo daquilo que aconteceu, resolvi partilhar convosco um episódio que vivemos e que me...
11/09/2025

Ser leve 🪶

Hoje, mais distante daquilo daquilo que aconteceu, resolvi partilhar convosco um episódio que vivemos e que me fez reflectir muito sobre a minha presença aqui.

Tínhamos saído da maternidade. Tudo corria bem até que, um desafio nos levou de volta ao hospital para uma consulta de urgência que rapidamente virou um internamento para observação.

Nunca tinha estado naquela condição.
De repente fiquei ali, com o meu bebé de 48H e eu com 48H de pós parto, num cadeirão que iria ser o meu sítio por pelo menos 8H, ao lado de uma cama pequenina.

Neste dia, tinha partilhado convosco a chegada deste pequeno. As mensagens foram chegando. E eu passei a noite toda a lê-las.

Tudo não passou de um susto.
Mas os sustos servem-nos de alertas.
Deixam-nos mais presentes por vezes.
A partir daqui seguiram-se outros desafios (como o da amamentação) que rapidamente se contornaram com decisões práticas.

Dias mais tarde, recebi esta mensagem “transmites uma leveza tão grande”. Não foi a primeira vez que mo disseram, mas desta vez isto fez-me pensar.

Por aqui as coisas acontecem.
Por vezes são difíceis.
Mas quando passamos por desafios emocionalmente exigentes ou fisicamente difíceis, tudo o que vem a seguir só pode ser leve.

E apesar dos saltos e sobressaltos, é assim que me sinto neste pós parto, leve. Leve como nunca me tinha sentido antes.

Obrigada pelas mensagens de carinho que fui recebendo (e ainda vou). Sem saberem, foram colo para mim.

E é isto que na verdade vos queria dizer.
Não fazemos a mínima ideia de como está a pessoa que nos lê. Não fazemos a mínima ideia do que se passa do outro lado. Então que sejamos gentis uns com os outros.

❤️

Últimos dias 🤰🐣Estes que são os últimos dias têm sido intensos emocionalmente. Parece que tudo é uma “despedida” do que ...
22/08/2025

Últimos dias 🤰🐣

Estes que são os últimos dias têm sido intensos emocionalmente. Parece que tudo é uma “despedida” do que foi, tem sido e não será mais.

Acho que entrámos num processo de luto que acontece em todas as pequenas coisas que, de pequeno não têm nada.

As coisas vão mudar. E está tudo certo com isso. Mas ainda assim, mesmo sabendo que é para melhor f**am as saudades de algo que foi tão bom ao longo destes últimos 3 anos.

Cada adormecer. Cada despertar. Cada banho com tempo. Cada passeio. Cada conversa. Cada olhar atento. Cada planeamento. Cada conversa sem interrupções. Cada história. Cada colo.

Tudo isto vai continuar a acontecer.
Mas o tempo, a atenção vai dividir-se e eu sei, que nesses momentos é onde surge a dúvida, os medos.
E tudo isto faz parte. São dores de crescimento.

Mas apesar de ser normal e de fazer parte, não deixam de “doer”. Porque crescer dói, mas é necessário.

Uma coisa é certa, ela será sempre o meu primeiro amor.
Quem fez de mim casa pela primeira vez.
Com quem aprendi a confiar ser capaz de desempenhar o meu papel. A que me validou enquanto mãe. A que me procura todos os dias e faz do meu colo um porto seguro.

É a minha bebé.
E embora possa parecer mais crescida quando o mano nascer. Ela não cresceu. Continua a ser a mesma criança que precisa de colo, de aconchego, de abrigo.

E eu vou estar aqui.
Da melhor forma que souber e conseguir
❤️

Retratos das últimas semanas numa família de 3 🥹Em breve seremos 4. Tudo vai mudar. Nunca mais será igual. E se isso é a...
10/08/2025

Retratos das últimas semanas numa família de 3 🥹
Em breve seremos 4. Tudo vai mudar. Nunca mais será igual.
E se isso é algo incrível e que desejamos muito enquanto família, por outro lado também implica fazer o luto da nossa realidade actual.

Partilho alguns retratos 📸 das nossas últimas semanas:
〽️ O tempo ficou mais dividido entre trabalho e família. Há mais tempo para pequenos almoços calmos e ao ar livre
〽️ Houve pinturas faciais em eventos aqui na zona
〽️ Aproveitámos a ausência do pai em trabalho para dormirmos juntas (pelo menos ela conseguiu dormir 😂. Valha-nos o acordar em modo ronha)
〽️ Andou de carrossel pela primeira vez e agora cada vez que vê um, pede-nos para ir sozinha
〽️ Ignorámos as horas e fomos assistir a um concerto. O primeiro de entretanto 2 💪 bateu palmas, cantarolou e escusado será dizer que não se queria vir embora
〽️ Aproveitámos o bom tempo na piscina
〽️ Fomos acampar pela primeira vez os 3
〽️ Ela fez amigas. Partilhou brinquedos e adorou dormir na tenda
〽️ Eu consegui descansar nas horas das sestas dela ao mesmo tempo que a via dormir. (Talvez esta seja das coisas que eu acho que transmite mais paz. Ver um bebé/criança a dormir)
〽️ Aproveitámos os finais de dia na praia
〽️ Fomos a uma feira e ela provou farturas (pouco) pela primeira vez. Óbvio que adorou. Também já provou bola de Berlim na praia e agora assim que ouve “olháá bolinha” os olhos até brilham 😂
〽️Investimos em tempo de qualidade com trabalhos manuais

E aconteceram mais coisas bonitas que guardo para mim. Nós.
Temos tanta sorte em nos termos uns aos outros.
Tenho tanto orgulho nela. No que é capaz de fazer. Pela menina doce e perspicaz que é.

É possível ter saudades de uma coisa que ainda não deixou de ser?
É que eu já tenho .
❤️

E hoje, 4 anos depois, chegou o dia de “casar” esta irmã que a vida me deu. Porque vos falo da Cátia?Porque as relações ...
26/07/2025

E hoje, 4 anos depois, chegou o dia de “casar” esta irmã que a vida me deu.

Porque vos falo da Cátia?

Porque as relações nascem e desenvolvem-se no equilíbrio.
No respeito mútuo pelo que o outro é, mesmo que isso represente o nosso oposto. Somos muito diferentes. Sabemos as duas disso.

Mas é nessa diferença que encontramos o equilíbrio.
E é isso que é preciso me todas as relações, sejam elas quais forem.
Respeito, empatia e equilíbrio.

Em consulta digo muitas vezes que há relações que se desenvolvem fora da nossa “base” que se tornam casa. Este é um exemplo disso mesmo.

A Cátia podia ser o exemplo clássico do “está tudo bem”.
É preciso saber lê-la. É preciso saber observá-la. É preciso dar-lhe confiança para ser, quem é, de verdade.

Escolhi-a para madrinha da minha filha no dia em que percebi que ela não tem medo da mudança, de tocar na ferida. É das pessoas que conheço mais capaz de abraçar um desafio seja ele qual for. Dá a volta ao mundo para ver quem gosta bem e nos últimos anos tem percebido que ela estar bem também é importante e fundamental.

A Cátia foi mudando. Foi investindo nela. Foi crescendo.
E é este o exemplo e a referência que quero que a minha filha tenha.
Foi por isso que a escolhi.

Hoje, é um dia feliz. Para ela.
Mas também para nós por podermos viver isto tão de perto.

Que a vida te sorria sempre.
Porque mereces!
❤️

23.07.2025Hoje o dia foi difícil. Foi dia de despedida. Hoje encerramos um capítulo para mais tarde abrir outro chamado ...
23/07/2025

23.07.2025

Hoje o dia foi difícil. Foi dia de despedida.
Hoje encerramos um capítulo para mais tarde abrir outro chamado pré escolar.

Bem sei que é o normal.
Bem sei que muitas crianças passam pelo mesmo.
Mas custa dizer adeus, especialmente a sítios onde fomos profundamente felizes. Custa dizer adeus a pessoas incríveis naquilo que fazem. Que fazem e dão bem mais do que lhes é pedido.

Estes dois anos foram tão importantes.
A primeira infância é muito importante, a vários níveis.
E é tão bom sentir que tivemos sempre ao nosso lado pessoas respeitadores, que nunca “impuseram” nada. Que nos respeitaram sempre. Que foram colo. Que foram casa.

Estas coisas não se explicam.
Sentem-se. E hoje, despedi-me(nos) com um abraço sincero onde as lágrimas disseram tudo. Veio de dentro. Sussurraram-me ao ouvido “obrigada Raquel, por tudo” quando foram elas que nos deram tanto.

A A. deu um abraço à Constança e disse-lhe, olhos nos olhos: “Vai correr tudo bem. Que sejas sempre tão ou mais feliz como até aqui. Sorri sempre meu amor”.

Como não adorar estas pessoas?
Aqui nunca senti que falávamos de trabalho. Mas sim de relações.
Desde o primeiro dia, fomos sempre ouvidos e quando pais, em todos os temas: alimentação, desenvolvimento , sono, desfralde.

Nunca ouvi “tem de ser assim”. Ouvi sempre “como quer que faca Raquel?”. Isto muda tudo. Senti-me sempre envolvida, parte do processo.

Hoje fizemos este caminho de mãos dadas pela última vez.
Trouxemos as fotografias. As roupas. O soro das lavagens nasais. O fato de banho com que brincou horas e horas nas piscinas na areia.

Mas mais do que isto, trouxemos todas as memórias bonitas que ali vivemos. Hoje ela disse adeus sem saber ao certo o que isso representa. Os amiguinhos disseram nos adeus sem saber que eventualmente será a última vez. E se ela veio a cantar e a saltar, eu vim com uma saudade gigante de tudo o que ali vivemos.

Ela pode nunca se lembrar ao certo do rosto destas pessoas mas nunca se esquecerá da forma como se sentiu aqui.
E isto, faz toda a diferença.

Agora, vamos escrever novos capítulos
❤️🥹

Recortes de um fim de semana feliz 🥹Se foram dias de descanso? Não! Mas foram de sorrisos. Resolvemos juntar os amigos m...
14/07/2025

Recortes de um fim de semana feliz 🥹

Se foram dias de descanso? Não! Mas foram de sorrisos.

Resolvemos juntar os amigos mais próximos e família para o baby shower do nosso Martim, ao ar livre e com muita animação.

A minha miúda mais bonita, pintou o bodie mais giro para o mano usar. Abriu os presentes e quando chegou a casa, quis ir arrumar as roupinhas todas no sítio 🥹 (é-lhe tudo tão natural. Tem sido incrível a forma como ela gere todo o processo).

E terminámos o fim de semana no primeiro “arraial” da Constança, com direito à primeira viagem de carrossel e um concerto fora de horas.

Quem nos conhece sabe que os horários são importantes. Sempre nos trouxe estabilidade e sentimos que ela nos pede isso. Maaaaas, os próximos tempos serão mais desafiantes e por isso decidimos experimentar e ir à festa.

Escusado será dizer que ela se divertiu imenso. E nós passamos todos um bom momento em família, pela primeira vez de forma leve e descontraída.

E agora enfrentamos mais uma semana de trabalho e brincadeiras.
As férias estão quase quase à porta. Mas até lá, ainda temos muitos que fazer.

Como foi o fim de semana por aí?
❤️

SEGUNDA GRAVIDEZ🤰Por onde começo? Pelo início. Não existe gravidezes iguais. Se a minha primeira gravidez foi super tran...
07/07/2025

SEGUNDA GRAVIDEZ🤰

Por onde começo? Pelo início.
Não existe gravidezes iguais.
Se a minha primeira gravidez foi super tranquila, a segunda tem sido uma montanha russa 😂

Mas, para além de alguns sintomas físicos (desconforto, cansaço) acho que entrámos agora numa montanha russa emocional. E no fundo é disto que vos queria falar.

Talvez seja por estar na reta final, mas começo a sentir a necessidade de parar para aproveitar os momentos ainda de filha única da Constança.

Quando olho para ela sinto e sei que ela precisa de mim.
Vai precisar sempre na verdade.
E às vezes tenho medo. Medo de não conseguir estar (mesmo sabendo que nem sempre conseguimos).

Ao mesmo tempo que sinto este receio, o que recebo de volta é amor. E é exactamente isso que me tranquiliza. Que me faz sentir que este caminho tem tudo para ser bonito (sem romantismos e com muita noção do desafio).

Tenho muito orgulho nesta miúda.
Uma miúda sensível. Que se envolve. Que me dá a mão.
Que se quer envolver. Que comunica sobre tudo com naturalidade.

Tenho a certeza de que será um super irmã ao mesmo tempo que será sempre, o meu primeiro amor.
A miúda que fez de mim, mãe por inteiro.

🩷

SER CRIANÇA 👧 〽️ É ter direitos básicos que muitas vezes são negligenciados. 〽️ É ser criança numa educação cada vez mai...
03/06/2025

SER CRIANÇA 👧

〽️ É ter direitos básicos que muitas vezes são negligenciados.
〽️ É ser criança numa educação cada vez mais comportamentalista que, espera que cresçam rápido ao mesmo tempo que, se pede calma ao tempo.

Ter e educar uma criança é para mim uma responsabilidade gigante, que exige trabalho individual e conhecimento. Requer saber, empatia e acima de tudo respeito pelo outro que sendo “nosso” não o é.

Todas as crianças têm e devem ter direito:
🔅 À vida
🔅 À saúde
🔅 À educação
🔅 À liberdade de expressão
🔅À proteção
🔅A uma vida familiar
🔅 À cultura e à brincadeira
🔅 À igualdade

❗️A uma infância respeitadora. Com colo. Com amor.

❤️

Vamos a umas verdades difíceis? 🫣1️⃣ O teu bebé não precisa de aprender a dormir. Todos nós sabemos dormir, é natural, i...
13/05/2025

Vamos a umas verdades difíceis? 🫣

1️⃣ O teu bebé não precisa de aprender a dormir. Todos nós sabemos dormir, é natural, instintivo. No entanto precisa que tu consigas reconhecer essa necessidade e lhe proporciones as condições ideais para que tal aconteça. Mais importante que tabelas, é saberes reconhecer sinais;

2️⃣ O teu bebé não precisa de aprender a sentar, gatinhar ou andar. Estes processos motores e cognitivos fazem parte do seu processo de desenvolvimento natural e por isso não requerem nenhuma interferência do adulto. O nosso papel deve ser o de proporcionar um ambiente seguro respeitando o seu tempo e ritmo. (Posso garantir, é mágico quando f**amos apenas a assistir 🥰);

3️⃣ O teu bebé/criança não precisa que o ensines a desfraldar (eu sei é reboscado 😂). O desfralde é o resultado de uma aquisição fisiológica que é o controlo dos esfíncteres, bem como, do amadurecimento de muitos outros sistemas. Este desfralde não é guiado pela idade, nem tão pouco pela estação do ano 🙄. O nosso papel, é nada mais nada menos do que assegurar que o ambiente está preparado para quando a criança estiver preparada.

E os descuidos? Não existem! Não são necessários.

Demasiado reboscado? 😂

O papel dos pais deve ser focado na promoção de autonomia e desenvolvimento. Somos acima de tudo guias neste longo e desafiante caminho.

Pais/mães desse lado, qual foi o processo mais bonito a que assistiram de perto sem interferir directamente?

❤️

BLACK OUT E depois? Depois f**a o espaço para reflectir sobre o assunto. Falhou a luz, mas não só, falharam as comunicaç...
29/04/2025

BLACK OUT

E depois? Depois f**a o espaço para reflectir sobre o assunto.

Falhou a luz, mas não só, falharam as comunicações.
O apagão também foi emocional, mental.
Percebemos que não controlamos nada.

Como estava em ambiente hospitalar (existe gerador) o impacto não foi o mesmo num primeiro momento.

Mas com o passar das horas, muitas conversas se iam tendo, muitas dúvidas iam surgindo nos corredores.

Quando saí, passei por filas em bombas de gasolina. Filas em supermercados. O pânico já estava instalado e pensei “não aprendemos nada com a pandemia”. Continuamos a permitir que o medo, o pânico nos tome de assalto e somos impulsivos.

Segui rumo a casa e o que encontrei foi tão bonito.
Pessoas na rua a brincar com as crianças.
A Constança andou com o pai a apanhar 🐌😂
Vizinhos na janela a ligar os grelhadores.
Ouvi-se “vizinha quer lenha? Precisa de alguma coisa?”
Num prédio algures ouvia-se uma família a cantar os parabéns.
Todos aplaudiram.
Alguns carregavam telemóveis no carro enquanto ouviam na rádio as actualizações.

É isto. Quando a estabilidade deixa de ser estável.
Quando o certo se torna incerto.
Quando as comunicações falham há que olhar para o lado e dar a mão.

Devemos estar preparados.
Mas também temos de confiar. De manter a calma.
De permitir que quem realmente precisa chegue onde tem de chegar.

Hoje voltamos à normalidade.
Seja lá isso o que for.
❤️

Endereço

Martins Barata, 5
Lisbon
1400-247

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