Psicóloga Elisabete Santos Pereira

Psicóloga Elisabete Santos Pereira Acredito que cada pessoa merece um espaço seguro para sentir, compreender, crescer e ser escutada mesmo no silêncio

O meu objetivo concretizou-se ao tornar-me numa psicóloga eficiente e sempre pronta para atuar. Continuar a sentir-me feliz e realizada e manter a minha evolução como pessoa...Por onde andei a trabalhar na área foram mais valias para o meu futuro enquanto profissional de saúde. Ajudou-me a consolidar itens já aprendidos e poder juntar valências ás já adquiridas. Ensinaram-me profundamente como lidar na intervenção em crise, com o luto e com perturbações a nível da personalidade e ansiedade. Apta a trabalhar com grupos terapêuticos com patologias especificas ou generalizadas.

Vamos falar de felicidade?Muitas vezes pensamos que a felicidade é um destino, algo que alcançamos quando tudo à nossa v...
28/10/2025

Vamos falar de felicidade?

Muitas vezes pensamos que a felicidade é um destino, algo que alcançamos quando tudo à nossa volta está perfeito. Mas, na realidade, a felicidade é mais uma prática do que um ponto de chegada. Ela reside nos pequenos momentos: um sorriso inesperado, uma pausa para respirar, a apreciação de algo simples que muitas vezes passa despercebido.

É natural sentir tristeza, frustração ou ansiedade — são emoções humanas e fazem parte do nosso crescimento. A felicidade não significa ausência de dificuldades, mas a capacidade de estar presente, mesmo quando as coisas não são perfeitas.

Uma das formas mais poderosas de cultivar felicidade é aprender a valorizar o que temos e a cuidar de nós mesmos com gentileza. Isso inclui reconhecer as nossas conquistas, aceitar os nossos limites e permitir-nos sentir sem julgamento.

Não se compare aos outros. Cada percurso é único, e a felicidade não se mede pelo que se possui, mas pelo significado que damos à vida que vivemos. Pequenas atitudes diárias — como agradecer, perdoar, ajudar alguém ou simplesmente estar consigo mesmo — podem transformar profundamente a maneira como nos sentimos.

Lembre-se: a felicidade não é um lugar distante, mas um caminho que se constrói passo a passo. E esse caminho começa dentro de si, com atenção, amor-próprio e consciência.

22/10/2025

Como lidar com a manipulação numa relação

A manipulação é uma forma silenciosa de controlo. Nem sempre é visível, mas faz-se sentir nas emoções, nas dúvidas e no medo constante de errar. Quem manipula procura dominar — através da culpa, da vitimização ou da desvalorização — até que o outro perca a confiança em si e comece a viver em função do equilíbrio do outro, e não do próprio bem-estar.

Numa relação manipuladora, o amor transforma-se em confusão. A pessoa passa a questionar-se:
“Será que sou eu o problema?”
“Talvez ele(a) tenha razão, eu exagero…”
Este ciclo é precisamente o que mantém a manipulação viva — quanto mais culpa e dúvida há, mais o manipulador ganha força.

A Terapia Cognitivo-Comportamental ajuda a quebrar este padrão através da consciência, reestruturação cognitiva e prática comportamental.

1. Reconhecer o padrão

O primeiro passo é ver o que está a acontecer.
A manipulação pode vir em forma de:

Culpa constante (“Depois de tudo o que eu fiz por ti, é assim que me retribuis?”)

Isolamento (“As tuas amigas têm má influência.”)

Mudança de papéis (“Agora a vítima sou eu.”)

Desvalorização (“Ninguém te vai amar como eu.”)

👉 Exercício TCC:
Durante uma semana, regista num caderno situações que te deixam confuso(a) ou culpado(a) sem perceber bem porquê.

O que foi dito?

Como te sentiste?

Que pensamento surgiu?

Que comportamento tiveste a seguir?

Ao escrever, começas a ganhar consciência do padrão manipulador e da forma como ele te afeta.

2. Reestruturar o pensamento

A manipulação instala crenças automáticas como:

“Se eu disser não, ele(a) vai deixar-me.”

“É melhor não contrariar, senão vai haver discussão.”

👉 Exercício TCC:
Para cada pensamento destes, escreve uma alternativa mais equilibrada, por exemplo:

“Tenho direito a dizer o que sinto sem ser punido.”

“O conflito não é sinal de desamor, é sinal de diferença.”

“Quem me ama respeita os meus limites.”

Esta prática ajuda a reconstruir o pensamento racional e libertar-te da culpa.

3. Definir limites

Os limites são o escudo emocional.
Dizer “não” não é agressão — é proteção.
Manter um limite é dizer ao outro: “Até aqui posso, além disso já é dor.”

👉 Exercício TCC:
Treina frases de autoafirmação em frente ao espelho:

“Não aceito que me falem dessa forma.”

“Percebo o que sentes, mas não concordo.”

“Não vou continuar esta conversa agora.”

Repetir estas frases aumenta a autoeficácia emocional e a confiança em si.

4. Reforçar a autoestima

A manipulação alimenta-se da tua dúvida.
Por isso, recuperar a autoestima é essencial para quebrar o ciclo.

👉 Exercício TCC:
Cria uma lista com 10 qualidades tuas e 5 conquistas pessoais.
Lê-a sempre que te sentires desvalorizado(a).
Cada leitura é uma forma de te reconectar com quem és — e não com o que o outro diz que és.

5. Procurar apoio

A manipulação isola. Falar com um psicólogo é fundamental para reconstruir a clareza, validar emoções e reaprender o que é uma relação saudável.

Mensagem final

Amar não é perder-se.
O amor não te faz andar em ovos, nem te deixa confuso sobre o teu valor.
O amor saudável constrói, respeita e liberta.
Quando escolhes sair da manipulação, não estás a desistir de alguém — estás a recomeçar contigo.

19/10/2025

A seriedade na prática da Psicologia Clínica

Na Psicologia Clínica, não há espaço para improvisos.
Cada palavra, cada silêncio e cada decisão terapêutica exigem ética, rigor e humanidade.

Ser psicólogo clínico é sustentar um espaço de confiança com base em evidência científica, escuta atenta e responsabilidade profissional.

A seriedade não é rigidez — é respeito pelo outro, é compromisso com o processo terapêutico e é consciência do impacto que o nosso trabalho tem na vida de quem nos procura.

Porque cuidar da mente é um acto de ciência, mas também de profunda humanidade.

17/10/2025

Hoje é o Dia Contra a Dor. Um dia para reconhecer aquilo que sentimos, sem culpa nem pressa.

A dor pode ser física ou emocional, mas não define quem somos. Cada gesto de cuidado consigo próprio — uma respiração profunda, uma pausa, um pedido de ajuda — é um passo de coragem.

Permita-se sentir, acolher e cuidar. A dor existe, mas não precisa controlar a sua vida.

16/10/2025

Mostrar os nossos sentimentos

Esconder o que sentimos pode parecer proteção, mas, na verdade, sentir e mostrar é coragem. As emoções são sinais do que precisamos cuidar, não inimigos.

Quando dizemos “não consigo”, não estamos a falhar — estamos a pedir ajuda e a reconhecer limites. Observar esses pensamentos, questioná-los e responder com gentileza é o primeiro passo para a mudança.

Mostrar sentimentos é abrir portas para o crescimento. Cada emoção reconhecida, cada vulnerabilidade partilhada, fortalece-nos. Força e sensibilidade caminham juntas, e mesmo nos momentos difíceis, podemos encontrar luz e esperança dentro de nós.

16/10/2025

O poder da Psicologia na adolescência!

A adolescência é um tempo de descobertas — e, por vezes, de tempestades. É o momento em que o corpo muda, as emoções ganham intensidade e o pensamento começa a questionar tudo: “Quem sou eu?”, “O que os outros pensam de mim?”, “Será que vou conseguir?”.

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), olhamos para esta fase como uma oportunidade preciosa para aprender a compreender o que se passa dentro de nós. Cada emoção tem uma mensagem, e cada pensamento revela uma forma de ver o mundo. O problema é que, muitas vezes, esses pensamentos são automáticos e duros: “Não sou suficiente”, “Ninguém me entende”, “Tudo dá errado comigo”.

A Psicologia ajuda o adolescente a dar nome ao que sente, a questionar esses pensamentos e a descobrir novas formas de pensar e agir. Aos poucos, o que parecia confuso começa a fazer sentido. O que antes doía, começa a ser compreendido.

O poder da Psicologia está em ajudar o jovem a perceber que não precisa controlar tudo, mas pode aprender a lidar melhor com o que sente. Que é possível substituir a autocrítica por compreensão, o medo por coragem e a dúvida por confiança.

Em cada sessão, há espaço para respirar, para se ouvir e para crescer com mais clareza. Porque a adolescência não é um caos a ser vencido — é um caminho de construção interior.

— E quando o adolescente aprende a cuidar dos seus pensamentos, descobre que dentro dele existe uma força que o pode guiar em qualquer direção que escolher.

15/10/2025

Como saber se encontrei o psicólogo certo para mim?
(um olhar clínico segundo a Terapia Cognitivo-Comportamental)

Encontrar o psicólogo certo é um passo decisivo no caminho terapêutico. Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), o que mais contribui para o sucesso da intervenção é a aliança terapêutica — aquela relação de confiança, cooperação e clareza de objetivos que se constrói entre terapeuta e cliente.

O psicólogo adequado é aquele com quem se sente seguro para ser autêntico, que explica com clareza o porquê das estratégias que utiliza e que mantém um equilíbrio entre empatia e desafio.
É alguém que o ajuda a compreender os seus pensamentos e comportamentos, e a desenvolver formas mais ajustadas de lidar com o que sente e vive.

Mais do que uma questão de empatia, trata-se de ajuste clínico e metodológico.
Quando essa sintonia existe, o processo terapêutico ganha direção, consistência e torna-se verdadeiramente transformador.

Elisabete Santos Pereira
Psicóloga Clínica | Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

14/10/2025

Já fez Terapia de Relaxamento?
Vamos experimentar?
O meu nome é Elisabete Santos Pereira, sou Psicóloga Clínica, e uma das minhas ferramentas, seguindo o modelo TCC, é a terapia de relaxamento.
Convido-te a parar por alguns minutos... Faz uma pausa e reconetacta-te!
Vamos cuidar da tua mente através da respiração, do corpo e do pensamento!
Contacta-me!

13/10/2025

“Não sou capaz.”

Quantas vezes esta frase ecoa dentro de nós, baixinho, mas com o peso de uma montanha?
É uma expressão pequena, mas carrega o fardo de todas as vezes em que duvidámos de nós mesmos.
Esse pensamento não é um facto — é apenas um pensamento automático, muitas vezes nascido do medo, da exigência ou de experiências passadas que nos fizeram sentir pequenos.
Mas ele não define quem somos.

Cada vez que dizes “não sou capaz”, o teu corpo encolhe, a tua energia desce e o teu olhar perde brilho.
Por isso, o primeiro passo terapêutico é parar para ouvir essa voz crítica — e depois questioná-la:
👉 “O que me faz acreditar nisto?”
👉 “Será mesmo verdade?”
👉 “E se eu for mais capaz do que penso?”

Aos poucos, o “não sou capaz” começa a dar lugar a algo novo:
“Ainda não consegui, mas posso tentar de novo.”
“Posso errar e mesmo assim continuar.”
“Sou capaz… à minha maneira, ao meu ritmo.”

A capacidade nasce do exercício da tentativa, não da perfeição.
E quando ousas dar um passo — mesmo com medo — já estás a provar a ti mesmo que és muito mais capaz do que a tua mente te quer fazer crer.

👉Porque ser capaz não é nunca ter dúvidas.
É seguir em frente mesmo com elas.

13/10/2025

O que pode levar à depressão?

A depressão não aparece do nada. Ela nasce, muitas vezes, de pensamentos que se repetem, de exigências silenciosas e de emoções que ficam por cuidar.

Na minha linha enquanto terapeuta, não são apenas os acontecimentos que nos magoam, mas a forma como os interpretamos. Quando os pensamentos automáticos dizem “não sou capaz” ou “nada vai mudar”, o mundo parece perder cor.

Mas há sempre caminho.
Em terapia, aprendemos a reconhecer e desafiar esses pensamentos, a reconstruir a esperança e a recuperar o controlo da nossa vida.

A depressão não é fraqueza.
É um pedido de ajuda do corpo e da mente a dizer: “Olha para mim com mais compreensão.”

12/10/2025

“A dor que pede para ser ouvida”

(Relato sem cortar o vínculo da confidencialidade)

Ele chegou com o olhar cansado, a voz baixa, o corpo a tentar esconder as cicatrizes.
Falou-me do silêncio que o invade antes de se magoar. Do nó no peito. Da raiva de si próprio.
Disse-me: “Quando me corto, pelo menos sinto que controlo alguma coisa… e por alguns minutos, a dor dentro de mim cala-se.”

Na TCC, aprendemos a olhar para os comportamentos não como inimigos, mas como mensagens do sofrimento.
Cada corte, cada impulso, é um pedido de alívio — uma tentativa, ainda que dolorosa, de sobreviver à tempestade interna.

Fui ajudando-o a traçar o mapa desse momento:
O que pensas antes de te magoares?
O que sentes?
O que acontece depois?

E aos poucos, ele começou a ver o ciclo:
Pensamentos duros → emoções insuportáveis → necessidade de aliviar → automutilação → alívio temporário → culpa → mais dor.

E é aí que começamos o verdadeiro trabalho.
A descobrir outras formas de acalmar a dor sem magoar o corpo.
Respirar fundo. Escrever. Segurar gelo. Desenhar o que sente. Ligar a alguém.
E, sobretudo, aprender a falar com mais gentileza consigo mesmo.

Nenhuma ferida o definia.
O que o definia era a coragem de ficar.
De tentar, mesmo quando doía.

A cura não é apagar o passado.
É aprender a responder de forma diferente à dor que insiste em voltar.
E naquele dia, entre lágrimas e silêncios, vi um pequeno milagre:
Pela primeira vez, ele acreditou que podia merecer um pouco de paz.

Psicóloga Elisabete Santos Pereira
10/10/2025

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