Psicóloga Elisabete Santos Pereira

Psicóloga Elisabete Santos Pereira Porque viver faz sentido, então porque não faze-lo com prazer e satisfação?!

O meu objetivo concretizou-se ao tornar-me numa psicóloga eficiente e sempre pronta para atuar. Continuar a sentir-me feliz e realizada e manter a minha evolução como pessoa...Por onde andei a trabalhar na área foram mais valias para o meu futuro enquanto profissional de saúde. Ajudou-me a consolidar itens já aprendidos e poder juntar valências ás já adquiridas. Ensinaram-me profundamente como lidar na intervenção em crise, com o luto e com perturbações a nível da personalidade e ansiedade. Apta a trabalhar com grupos terapêuticos com patologias especif**as ou generalizadas.

30/08/2025

Guia prático para quem vive com alguém que enfrenta uma depressão profunda.

É pensado para familiares, amigos ou companheiros, com orientações claras, práticas e com base em recomendações terapêuticas.

1. Compreender a depressão

Não é fraqueza nem preguiça: a depressão é uma doença séria, com sintomas físicos, emocionais e cognitivos.

Informar-se é cuidar: aprenda sobre os sintomas, os gatilhos e os tratamentos disponíveis.

Aceitar que o humor varia: haverá dias melhores e outros piores, sem um motivo aparente.

2. Como apoiar no dia a dia

Esteja presente: a sua presença, mesmo em silêncio, pode ser reconfortante.

Use frases de apoio: prefira “estou aqui para ti” em vez de “anima-te”.

Ajude nas tarefas práticas: cozinhar, organizar a casa ou lembrar compromissos pode aliviar a carga mental.

Celebre pequenas conquistas: levantar-se da cama, tomar banho ou comer já são progressos importantes.

3. Comunicação consciente

Ouça sem julgar: permita que a pessoa fale, sem tentar consertar ou minimizar.

Evite críticas ou comparações: frases como “há quem esteja pior” aumentam a culpa.

Valide os sentimentos: reconhecer a dor do outro ajuda-o a sentir-se compreendido.

4. Incentivar ajuda profissional

Apoio médico e terapêutico são fundamentais: sugira acompanhamento com um psicólogo e/ou psiquiatra.

Ofereça ajuda logística: marcar consultas, acompanhar às sessões, gerir medicação.

Respeite o tempo da pessoa: insistir demais pode criar resistência; prefira um incentivo gentil e constante.

5. Cuidar de si também

Estabeleça limites saudáveis: cuidar do outro não signif**a esquecer-se de si.

Procure apoio: grupos de suporte, terapia ou amigos de confiança podem ajudar a aliviar a carga emocional.

Pratique autocuidado: durma bem, alimente-se, faça pausas e mantenha atividades que lhe dão prazer.

6. Atenção a sinais de alerta

Risco de suicídio: frases como “não aguento mais”, “queria desaparecer” ou planos concretos exigem intervenção imediata.

Peça ajuda profissional urgente: contacte serviços de emergência ou linhas de apoio (como o SNS 24 em Portugal – 808 24 24 24 – ou o SOS Voz Amiga – 213 544 545).

7. O que evitar

Frases como “isso é falta de força de vontade” ou “tens tudo para estar feliz”.

Tentar resolver tudo sozinho.

Ignorar os próprios sinais de exaustão emocional.

30/08/2025

Guia Prático para Familiares de Pessoas com Transtorno Bipolar

1. Compreenda a doença

Informe-se: O transtorno bipolar é uma condição médica crónica que envolve oscilações de humor entre fases de euforia (mania ou hipomania) e fases de depressão.

Não é culpa de ninguém: Nem da pessoa, nem da família. Evite culpas e foque na compreensão.

Cada caso é único: Nem todos apresentam os mesmos sintomas ou intensidade, por isso, conhecer o padrão da pessoa que vive consigo é essencial.

2. Estabeleça uma comunicação saudável

Fale com empatia: Use frases como “Eu percebo que está a ser difícil” em vez de julgamentos.

Escolha momentos certos: Evite conversas delicadas durante crises de humor mais intensas.

Mantenha canais abertos: Incentive a pessoa a partilhar como está a sentir-se, mas respeite o espaço quando ela não quiser falar.

3. Ajude sem invadir

Esteja presente: Acompanhe consultas, se for aceite, ou ajude com lembretes de medicação.

Ofereça suporte prático: Apoiar a rotina com horários regulares de sono, refeições e atividades ajuda na estabilidade emocional.

Seja apoio, não controlador: Lembre-se de que a autonomia da pessoa deve ser respeitada sempre que possível.

4. Identifique sinais de alerta

Reconheça mudanças de comportamento que possam indicar início de crise:

Na fase de mania: fala acelerada, pouca necessidade de sono, ideias grandiosas, gastos impulsivos.

Na fase depressiva: isolamento, tristeza intensa, perda de energia ou pensamentos de desesperança.
O que fazer:

Incentive a procurar ajuda médica rapidamente.

Se houver risco de autoagressão, procure apoio profissional de urgência.

5. Proteja o seu próprio bem-estar

Crie uma rede de apoio: Amigos, grupos terapêuticos ou psicólogos para si também.

Defina limites: Apoiar não signif**a abrir mão da própria vida. Dizer “não” quando necessário é saudável.

Invista no autocuidado: Atividades prazerosas, descanso e momentos pessoais são tão importantes quanto o cuidado com o outro.

6. Valorize o tratamento

Medicação e terapia são aliados: Incentive o seguimento médico e terapêutico, mas sem pressionar de forma agressiva.

Celebre progressos: Reforce os avanços, mesmo os pequenos, como uma semana com maior estabilidade emocional.

Seja paciente: O tratamento é contínuo e os altos e baixos fazem parte do processo.

7. Saiba quando pedir ajuda

Profissional: Psicólogos, psiquiatras e grupos de apoio são recursos importantes para o familiar e para a pessoa com bipolaridade.

De emergência: Em casos de risco de suicídio ou comportamentos perigosos, não hesite em acionar ajuda médica urgente ou linhas de apoio.

Mensagem final

Conviver com alguém que tem transtorno bipolar é um desafio, mas também uma oportunidade de crescimento para a relação familiar. Informação, empatia e autocuidado formam o tripé que ajuda a lidar com os momentos difíceis e a valorizar os momentos bons. Lembre-se: a doença não define a pessoa que você ama — e com apoio certo, estabilidade e qualidade de vida são possíveis.

29/08/2025

A ansiedade pode ser uma reação normal do corpo em situações de stress, mas quando é frequente, intensa ou interfere com a vida diária, tornando-nos incapacitante pode indicar um transtorno de ansiedade. Segue uma proposta para fazer e poder avaliar o grau:

Checklist de autoavaliação da ansiedade

Sintomas físicos

[ ] Coração acelerado ou palpitações sem razão aparente

[ ] Falta de ar, respiração curta ou aperto no peito

[ ] Tremores, tensão muscular ou mãos suadas

[ ] Dores de cabeça frequentes ou cansaço excessivo

[ ] Problemas para dormir ou acordar cansado/a

Sintomas emocionais e mentais

[ ] Preocupações constantes, mesmo sem motivo claro

[ ] Sensação de que algo mau vai acontecer

[ ] Dificuldade em relaxar ou desligar a mente

[ ] Irritabilidade ou mudanças de humor sem explicação

[ ] Pensamentos repetitivos ou dificuldade de concentração

Impacto no dia a dia

[ ] Evito lugares, pessoas ou situações por medo ou desconforto

[ ] O trabalho, estudos ou tarefas simples f**am mais difíceis

[ ] Tenho medo de perder o controlo ou de não conseguir lidar com algo

[ ] Isolo-me ou recuso convites sociais para evitar ansiedade

Sinais de alerta

[ ] Crises de pânico ou sensação de sufoco

[ ] Ansiedade a afetar a alimentação, o sono ou a saúde física

[ ] Pensamentos negativos persistentes ou sensação de incapacidade

Como interpretar

0 a 3 sintomas: ansiedade provavelmente pontual.

4 a 7 sintomas: atenção, pode ser uma ansiedade moderada.

8 ou mais sintomas: indica necessidade de apoio, preferencialmente com um(a) profissional de saúde mental.

Consulte sempre um profissional de saúde mental, porque nem sempre o que parece é!

29/08/2025

Cuidar de alguém com demência é um ato de amor profundo, mas também uma das tarefas mais desgastantes emocional, física e mentalmente. É fácil perder-se no papel de cuidador e esquecer-se de si mesmo. Em modo de checklist aqui estão estratégias práticas e emocionais para proteger a sua sanidade mental enquanto cuida de quem ama:

CUIDAR DA SUA MENTE

[ ] Reserve tempo para mim todos os dias, nem que sejam 10 minutos.

[ ] Partilho os meus sentimentos com alguém de confiança ou num grupo de apoio.

[ ] Pratico técnicas de relaxamento, respiração ou meditação.

[ ] Aceite que não tenho de ser perfeito(a) nem dar conta de tudo sozinho(a).

PEDIR E ACEITAR AJUDA

[ ] Peço apoio a familiares, amigos ou vizinhos quando preciso.

[ ] Tenho contactos de serviços de apoio (centros de dia, cuidadores, associações).

[ ] Partilho responsabilidades com outros sempre que possível.

INFORMAR-ME SOBRE A DOENÇA

[ ] Procuro conhecer a doença e as suas fases.

[ ] Participo em formações ou leio materiais que me ajudem a compreender.

[ ] Estou atento(a) a novas estratégias que possam facilitar o cuidado.

CUIDAR DO CORPO

[ ] Durmo sempre que posso e tento manter um horário de descanso regular.

[ ] Mantenho uma alimentação equilibrada.

[ ] Faço caminhadas ou atividade física, mesmo que sejam 10 minutos por dia.

[ ] Faço consultas médicas regulares para cuidar da minha saúde.

ESTRATÉGIAS DIÁRIAS

[ ] Respiro fundo quando sinto raiva ou frustração.

[ ] Lembro-me de que é a doença, não a pessoa, a causar certos comportamentos.

[ ] Mantenho pequenas alegrias no meu dia: música, leitura, plantas, séries.

[ ] Permito-me rir, mesmo nos dias difíceis.

SINAIS DE ALERTA

[ ] Sinto-me constantemente cansado(a) ou irritado(a).

[ ] Tenho dificuldade em dormir ou em relaxar.

[ ] Sinto tristeza profunda ou vontade de desistir.

[ ] Se algum destes sinais aparecer, procuro ajuda profissional.

29/08/2025

O poder de saber sentir o “obrigada” não está em pronunciar a palavra, mas em permitir que ela te atravesse.
É mais do que agradecer — é reconhecer.
Reconhecer o instante, a presença, o gesto.
Reconhecer que, mesmo quando a vida parece dura, há sempre algo, por menor que seja, que merece um lugar de gratidão.

Sentir o “obrigada” é acordar e perceber que aquele café quente não é só café — é um aconchego, um pedaço de rotina que te acolhe.
É receber uma mensagem de “bom dia” e entender que alguém pensou em ti.
É respirar fundo no meio do caos e perceber que o ar que enche os teus pulmões é, por si só, um presente.

É saber que os dias bons merecem ser celebrados e que os dias difíceis trazem sementes invisíveis de crescimento.
Que até o silêncio tem algo para ensinar,
que até a saudade é um lembrete de que houve amor.

Quem sabe sentir o “obrigada” não precisa que a vida seja perfeita.
Porque aprende que a perfeição está nos detalhes,
nos olhares que dizem mais do que palavras,
nos gestos que ninguém vê,
na força que se descobre quando parecia não haver mais nenhuma.

E, de repente, o mundo não muda,
mas o teu olhar muda o mundo.
A pressa dá lugar ao cuidado.
A falta dá lugar ao que já existe.
E o coração aprende a descansar no simples, no leve, no que é agora.

Porque o verdadeiro poder do “obrigada”
não está em quem o ouve,
mas em quem o sente.
E quem o sente, encontra paz onde antes só havia pressa,
encontra beleza onde antes só havia vazio,
e encontra amor — até dentro de si.

29/08/2025
29/08/2025

Recebi mais de 10 reações numa das minhas publicações na última semana! Agradeço a todos o vosso apoio! 🎉

28/08/2025

Psicóloga Elisabete Santos Pereira

28/08/2025

O QUE É SER UM PAI OU MÃE COOL?

Ser pai ou mãe “cool” não signif**a encher a agenda do filho de atividades de manhã à noite. Muito pelo contrário.
Nos últimos anos, tornou-se quase uma competição silenciosa: inglês, futebol, música, ginástica, programação, explicações… tudo para que a criança “tenha oportunidades” e “não fique para trás”. Mas a verdade é que tantas atividades nem sempre representam cuidado, e muito menos amor.

As crianças precisam, sim, de estímulos e de espaço para descobrir o que gostam de fazer. Uma ou duas atividades bem pensadas podem ser enriquecedoras, ajudar a desenvolver talentos e a criar disciplina. Mas quando o tempo para brincar livremente, descansar, conversar ou simplesmente não fazer nada desaparece, há um sinal de alerta.

E há algo que nenhuma atividade substitui: o tempo em família. São os momentos juntos — um jantar descontraído, uma conversa antes de dormir, um passeio de fim de semana, um filme no sofá — que criam laços fortes e segurança emocional. É nesse convívio que a criança aprende sobre amor, respeito e pertença.

Ser “cool”, então, não é criar uma agenda de adulto para uma criança. É saber olhar para ela, perceber os seus interesses, respeitar os seus ritmos e garantir que, no meio de tudo, há espaço para estar em família.
Porque, no fim, o que f**a não são as medalhas ou os certif**ados, mas o carinho partilhado, a autoestima construída e a certeza de que teve uma infância leve, equilibrada e cheia de afeto.

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