A Psicóloga

A Psicóloga Psicóloga, Terapeuta Familiar e de Casal Cláudia Morais é Psicóloga e Terapeuta Familiar. Publica textos e vídeos no blogue "A Psicóloga".

Colabora com regularidade com a imprensa e com a televisão em temas relacionados com a família e o casamento. É autora dos livros "Os 25 Hábitos dos Casais Felizes", "Continuar a Ser Família Depois do Divórcio", "Sobreviver à Crise Conjugal" e "O Amor e o Facebook". Escreve para o Simply Flow by Fátima Lopes.

💔 Quando alguém invalida o que sente, pode doer muito mais do que parece.Não é só aquela frase.Muitas pessoas cresceram ...
14/07/2025

💔 Quando alguém invalida o que sente, pode doer muito mais do que parece.
Não é só aquela frase.

Muitas pessoas cresceram a ouvir que deviam ser “boazinhas”, “calmas”, “compreensivas”.

Aprenderam a antecipar as necessidades dos outros, mas não as suas.

A não fazer "drama", a não incomodar.
E agora, quando algo as magoa... duvidam de si próprias antes mesmo de se darem o direito de sentir.

🧠 O nome pode ser "moderno" — gaslighting — mas o impacto é antigo:

🔹 Sente que precisa de se justificar constantemente.
🔹 Tem medo de parecer "demasiado" — exigente, sensível.
🔹 E começa a silenciar o que sente… para não haver rejeição.

Mas e se, em vez de se perguntar “será que estou a exagerar?”, começasse a perguntar:

👉 “O que é que esta dor me está a mostrar sobre as minhas necessidades não atendidas?”
👉 “De onde vem esta urgência em ser compreendida?”
👉 “Como posso aprender a validar os meus sentimentos?”
✨ Não se trata de culpar a infância, nem de desculpar a desvalorização de agora.

Trata-se de reconhecer o seu passado e a forma como pode estar a tornar difícil definir os seus limites agora.

🌀 O que muitos chamam de “incompatibilidade” é, na verdade, um círculo vicioso relacional: um padrão repetitivo onde amb...
02/07/2025

🌀 O que muitos chamam de “incompatibilidade” é, na verdade, um círculo vicioso relacional: um padrão repetitivo onde ambos se protegem… e sem querer, se afastam.

Mas ninguém nos explicou que por trás da crítica está o desejo de ser visto.
Que por trás da fuga está o medo de falhar.
Que por trás do silêncio está a mágoa acumulada de quem um dia tentou… e não foi compreendido.

💔 Não são más intenções. São feridas emocionais.
Mas mesmo quando parece tarde, mesmo quando parece impossível, há relações que renascem.
Não porque o tempo resolveu tudo.
Mas porque alguém teve coragem de interromper o padrão.

✨ E acredite: às vezes, basta um momento de clareza para abrir um caminho novo.

Ainda hoje, em duas consultas diferentes, ouvi histórias quase iguais.Duas mulheres que se deram conta de que as suas re...
26/06/2025

Ainda hoje, em duas consultas diferentes, ouvi histórias quase iguais.

Duas mulheres que se deram conta de que as suas relações anteriores foram marcadas por um padrão muito familiar: intensidade emocional, ansiedade constante e uma sensação de instabilidade que confundiam com paixão.

"Era imprevisível, mas quando estávamos bem… era mágico."

"Mas e se eu nunca mais sentir aquilo com mais ninguém?"

Do outro lado do espetro, as experiências com parceiros estáveis, respeitadores, disponíveis… parecem-lhes “mornas”, pouco estimulantes, quase como se faltasse “alguma coisa”.

E é aqui que mora a grande confusão.

Quando crescemos num ambiente onde o amor vinha com stress, silêncio, ausência ou exigência… o nosso corpo aprendeu a associar amor a ativação. A adrenalina emocional passou a ser confundida com ligação.

Por isso, quando nos sentimos emocionalmente seguras numa relação, o corpo não reconhece como “amor”. Reconhece como “falta de emoção”.

✨ É preciso reeducar o corpo e o coração para saber distinguir amor de ativação fisiológica.

✨ A forma como aprendemos a amar condiciona cada passo das nossas relações. ✨Todos nós temos um estilo de vinculação pre...
23/06/2025

✨ A forma como aprendemos a amar condiciona cada passo das nossas relações. ✨
Todos nós temos um estilo de vinculação predominante, e ele explica porque é que algumas relações parecem tão fáceis e outras tão desafiantes. Identificar o seu padrão não é apenas conhecer-se melhor — é abrir portas para relações mais seguras, felizes e completas.

👉 No meu site, há um teste simples que revela o seu estilo de vinculação amorosa. Pronta?

Antes de casar pela Igreja, cumpri o ritual da "Preparação para o casamento" com um casal católico. Para aquelas duas pe...
11/06/2025

Antes de casar pela Igreja, cumpri o ritual da "Preparação para o casamento" com um casal católico. Para aquelas duas pessoas, um dos "segredos" para que a relação funcionasse era o facto de fazerem praticamente tudo juntos. Não quiseram dar nenhuma lição de moral, quiseram partilhar A SUA experiência. 🫶

Enquanto terapeuta conjugal, sei bem que importância tem conhecermo-nos bem e conhecermos a pessoa que está ao nosso lado. 👌 E reconhecermos que aquilo que funciona para uns, não tem de funcionar para outros. 🩷

Há pessoas que precisam de partilhar TUDO para se sentirem próximas do parceiro. E há outras que precisam de silêncio para conseguirem voltar a sentir essa proximidade. 🧠💬

👉 Algumas precisam de resolver tudo na hora.
👉 Outras só conseguem pensar com distância.

Numa relação, não se ama sempre da mesma forma, com o mesmo ritmo ou com a mesma linguagem afetiva. E, quando um precisa de espaço, o outro pode sentir-se posto de lado — mesmo que não esteja a ser rejeitado. 😔🤍

Aprender a reconhecer os próprios limites — e os do outro — é uma competência emocional.

Precisar de espaço não é frieza. Pode ser um sinal de maturidade. 🪷

💬 As relações saudáveis não exigem fusão. Respeitam a essência de cada um. E encontram equilíbrio nas diferenças.

Todas as relações são marcadas por ciclos.A diferença está em saber atravessá-los — ou não. 🔁Muitas vezes, o que nos afa...
04/06/2025

Todas as relações são marcadas por ciclos.
A diferença está em saber atravessá-los — ou não. 🔁

Muitas vezes, o que nos afasta não é a falta de amor.
É a maneira como resistimos à mudança do outro — e à nossa.

🧠 Crescer ao lado de alguém exige presença, flexibilidade e coragem. Porque nenhuma relação se mantém viva se os dois permanecerem estáticos.

Merece um amor que acompanhe a sua evolução. 🌿Mas também merece que não se assuste com a ideia de se reinventar.

Amar, a longo prazo, é também isto:
Reaprender a estar na relação… sem se perder de si.

(Guarde este post se está numa fase de transição 📌)
(Partilhe com quem está a tentar perceber se a relação ainda faz sentido ❤️)

Sinto sempre um misto de ternura e dúvida quando ouço alguém dizer que está “tão apaixonado como no primeiro dia” 🥹❤️Por...
22/05/2025

Sinto sempre um misto de ternura e dúvida quando ouço alguém dizer que está “tão apaixonado como no primeiro dia” 🥹❤️

Porque o amor que sinto pelo meu marido não é o mesmo que senti quando o conheci. E ainda bem.
Porque esse amor do início — cheio de nervos, idealizações e adrenalina — era espetacular, mas frágil.

Hoje, o que sinto é mais sereno, mais íntimo, mais real. É verdade que já não me tira o sono. Mas dá-me chão. E isso não significa que o desejo desapareceu — significa que já não vive só do inesperado. Vive do cuidado. Da intenção.
E, às vezes, de pequenos gestos que reativam o que o tempo adormeceu ✨

💬 Talvez este post ajude alguém que está a duvidar do seu amor só porque a paixão mudou de forma. Ou alguém que está a viver ao lado de quem gosta… mas a sentir uma distância insuportável.

“Se discutimos, será que estamos bem?”Esta é a pergunta que muitos de nós fazemos em silêncio. 🤐Porque durante anos diss...
20/05/2025

“Se discutimos, será que estamos bem?”
Esta é a pergunta que muitos de nós fazemos em silêncio. 🤐

Porque durante anos disseram-nos que “casais felizes não discutem”.

E cada conflito passou a parecer um sinal de falhanço. ❌

Mas não é o conflito que destrói uma relação.
É o modo como se evita.
É o silêncio que se instala.
É o medo de dizer o que se sente — e de já não sermos escutados. 🫥

Casais saudáveis não vivem num mar calmo todos os dias. 🌊

Têm tempestades, sim. Mas aprenderam a remar juntos. 🛶

Sabem parar antes de se magoarem.
Sabem pedir desculpa.
Sabem voltar a encontrar-se depois da mágoa. 🤝

Porque uma relação segura não se mede pela ausência de discussão.
Mede-se pela forma como se repara o vínculo quando ele se fere. 🧩
Nem sempre se nasce a saber fazer isto.
Mas pode aprender-se. E pode começar hoje. ✨

(Salve este post 📌 se precisar de o reler num dia mais difícil.)

(E, se precisar de ajuda para compreender melhor o seu relacionamento, sabe onde me encontrar.) 🖤

Nem sempre estamos a discutir porque queremos ter razão. 🩷Muitas vezes, estamos a discutir porque não sabemos como pedir...
14/05/2025

Nem sempre estamos a discutir porque queremos ter razão. 🩷

Muitas vezes, estamos a discutir porque não sabemos como pedir colo. 🫂

E então sai tudo torto.
Sai como crítica.
Sai como ironia.
Sai como raiva.
Mas no fundo… era só saudade.
Era só cansaço.
Era só medo de estar sozinho dentro da relação.

🧠 Saber traduzir estes momentos é um dos maiores atos de amor.
E pode ser aprendido.

📌 Guardar este post é um gesto pequeno.
Mas pode ser o primeiro passo para quebrar um ciclo que se repete há tempo demais.

A ansiedade generalizada não é “nervosismo”.É viver com um sistema de alarme sempre ligado 🚨Mesmo quando tudo está calmo...
08/05/2025

A ansiedade generalizada não é “nervosismo”.

É viver com um sistema de alarme sempre ligado 🚨
Mesmo quando tudo está calmo por fora, por dentro… há sempre algo prestes a acontecer.

🧠 A mente não pára.
💬 Os pensamentos repetem-se.
💥 E o corpo acredita que está em perigo — mesmo quando não está.

Pode não conseguir parar de pensar, mas pode aprender a não seguir todos os pensamentos.

E isso muda tudo.
✨ A clareza volta.
🪨 O corpo desacelera.
🌱 E a vida deixa de ser só sobrevivência.

P.S. O primeiro slide não é meramente ilustrativo. Eu sofro muito por antecipação. ✌️ Quem mais desse lado tem ?

Há quem chegue ao fim da relação amorosa depois de meses (ou anos) de divórcio emocional silencioso… E há quem seja apan...
05/05/2025

Há quem chegue ao fim da relação amorosa depois de meses (ou anos) de divórcio emocional silencioso… E há quem seja apanhado de surpresa — ainda cheio de vontade, ainda com esperança, ainda com amor romântico pelo outro.

Quando isso acontece, o que um chama de amizade, o outro pode viver como confusão.

O que um vê como afeto maduro entre duas pessoas que se estimam, o outro sente como migalhas que acendem a esperança.

E é aqui que muitas tentativas de amizade pós-relação falham:
👉 porque as duas pessoas não estão na mesma página.

Não se constrói uma amizade quando um ainda está a despedir-se e o outro já seguiu em frente.

Não se partilham cafés e confidências enquanto o coração ainda está em modo espera.

E por mais que a intenção seja boa, a realidade emocional precisa de tempo, limites e honestidade.

💡 A amizade pode nascer, sim — mas só depois de um luto verdadeiro. E o luto, como sabemos, não tem o mesmo ritmo para todos.

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Categoria

Psicologia clínica e terapia familiar

Cláudia Morais é Psicóloga e Terapeuta Familiar. Colabora com regularidade com a imprensa e com a televisão em temas relacionados com a família e o casamento. É autora dos livros “Os 25 Hábitos dos Casais Felizes”, “Continuar a Ser Família Depois do Divórcio”, "O Amor e o Facebook" e "Sobreviver à Crise Conjugal". Publica textos e vídeos no blogue "A Psicóloga". Escreve para o Simply Flow by Fátima Lopes.