A Psicóloga

A Psicóloga Psicóloga, Terapeuta Familiar e de Casal Cláudia Morais é Psicóloga e Terapeuta Familiar. Publica textos e vídeos no blogue "A Psicóloga".

Colabora com regularidade com a imprensa e com a televisão em temas relacionados com a família e o casamento. É autora dos livros "Os 25 Hábitos dos Casais Felizes", "Continuar a Ser Família Depois do Divórcio", "Sobreviver à Crise Conjugal" e "O Amor e o Facebook". Escreve para o Simply Flow by Fátima Lopes.

30/10/2025

Quando alguém demora a responder, o corpo entra em alerta. ⚠️

Quando o tom muda, a mente começa a preencher os silêncios. 🚫

E, sem perceber, já está a preparar-se para o abandono outra vez.

Não é insegurança — é hábito. Quem viveu relações imprevisíveis aprende a antecipar o que pode doer.

Só que viver em defesa constante impede qualquer relação de ser leve.

Há momentos em que é preciso desarmar o corpo para perceber que, desta vez, não há perigo.

28/10/2025

Queremos resultados rápidos… até no amor. Mas o amor não responde a cliques.

A paciência desapareceu das relações porque o imediatismo tomou o lugar da confiança.

Queremos que o outro mude ao ritmo da nossa urgência. Mas o amor não é uma app — e as pessoas também não.

Paciência não é resignação. É escolher esperar sem desistir de nós.

27/10/2025

Quase todos os dias recebo casais que dormem juntos, mas vivem separados por um silêncio invisível.

🧠 Intimidade não é só o que acontece na cama. É o que acontece entre duas pessoas que se conectam de múltiplas formas. Entre dois corpos que comunicam sem defesas. Entre dois corações que ainda se atrevem a vulnerabilizar-se e que respondem com atenção e afeto à maioria dos apelos.

💬 Às vezes, o que falta não é o desejo — é a presença.

A intimidade constrói-se, todos os dias, nos pequenos gestos que mantêm a relação viva.

22/10/2025

🧠 O nome disto é memória emocional: o corpo lembra-se de como era amar e ser amado — mesmo quando a cabeça já sabe que aquilo dói.

É por isso que, muitas vezes, o amor saudável parece aborrecido. A calma parece distância. O cuidado parece “falta de química”.

🔄 Até que aprendemos a reconhecer que o desconforto não é paixão — é alerta.
E que a paz não é tédio — é segurança. ✨️

15/10/2025

Não começa com uma discussão. Começa com o silêncio. Com o “depois falamos”. Com o “não vale a pena”. 💔

É quando o amor passa a ser mais gestão do que encontro. Mais tarefas do que presença. Mais esforço do que prazer.😪

A maioria dos casais não se separa por falta de amor — separa-se por exaustão.
Por anos a tentar manter tudo a funcionar,
sem reparar que o sistema emocional já estava em colapso.

O corpo vai dando sinais: irritação, impaciência, desconexão, fadiga.
Mas como ninguém nos ensinou a cuidar da relação antes da crise,
vamos adiando — até já não haver energia para recomeçar. 🌿

13/10/2025

🧠 Bastam cinco segundos.
Um silêncio que muda o rumo.
Um gesto que impede o afastamento.

🌱 Às vezes, o amor não precisa de respostas.
Precisa apenas de um intervalo para respirar.

09/10/2025

✨ Vejo tantas pessoas que parecem ter tudo controlado…
mas, por dentro, vivem em alerta constante.

Há quem faça rir toda a gente —
e usa o humor para não chorar.

Quem cuida de todos —
porque, um dia, não teve quem cuidasse de si.

E quem se distancia —
não por frieza, mas por medo de se voltar a magoar.

O trauma raramente se mostra em lágrimas.

Mostra-se em defesas que, durante muito tempo, foram necessárias.
💭 A questão é que, com o tempo, o que antes protegeu… começa a isolar.

E é aí que a terapia ajuda:
a desaprender o que já não é preciso para sobreviver —
e aprender o que é preciso para viver ❤️

06/10/2025

💔 O amor não é um remendo para feridas que o outro não quer — ou não consegue — ver.
Também não é um substituto para o compromisso, a empatia ou o respeito.

💡 O amor cresce e amadurece quando deixamos de tentar "consertar" o outro —
e começamos a cuidar da parte que nos cabe:
os nossos limites, os nossos valores, o que toleramos e o que já não queremos varrer para debaixo do tapete.

💭 Este exercício é um convite a reconhecer quando o amor que sente deixou de bastar —
e a escolher agir ao serviço do respeito próprio.

Porque ficar em silêncio para não perder o outro
é começar a perder-se a si mesma/o.

🌱 Hoje, o desafio é simples e corajoso:
agir com base no que valoriza — e não no medo de ficar sozinha/o.

💔 Quando alguém invalida o que sente, pode doer muito mais do que parece.Não é só aquela frase.Muitas pessoas cresceram ...
14/07/2025

💔 Quando alguém invalida o que sente, pode doer muito mais do que parece.
Não é só aquela frase.

Muitas pessoas cresceram a ouvir que deviam ser “boazinhas”, “calmas”, “compreensivas”.

Aprenderam a antecipar as necessidades dos outros, mas não as suas.

A não fazer "drama", a não incomodar.
E agora, quando algo as magoa... duvidam de si próprias antes mesmo de se darem o direito de sentir.

🧠 O nome pode ser "moderno" — gaslighting — mas o impacto é antigo:

🔹 Sente que precisa de se justificar constantemente.
🔹 Tem medo de parecer "demasiado" — exigente, sensível.
🔹 E começa a silenciar o que sente… para não haver rejeição.

Mas e se, em vez de se perguntar “será que estou a exagerar?”, começasse a perguntar:

👉 “O que é que esta dor me está a mostrar sobre as minhas necessidades não atendidas?”
👉 “De onde vem esta urgência em ser compreendida?”
👉 “Como posso aprender a validar os meus sentimentos?”
✨ Não se trata de culpar a infância, nem de desculpar a desvalorização de agora.

Trata-se de reconhecer o seu passado e a forma como pode estar a tornar difícil definir os seus limites agora.

🌀 O que muitos chamam de “incompatibilidade” é, na verdade, um círculo vicioso relacional: um padrão repetitivo onde amb...
02/07/2025

🌀 O que muitos chamam de “incompatibilidade” é, na verdade, um círculo vicioso relacional: um padrão repetitivo onde ambos se protegem… e sem querer, se afastam.

Mas ninguém nos explicou que por trás da crítica está o desejo de ser visto.
Que por trás da fuga está o medo de falhar.
Que por trás do silêncio está a mágoa acumulada de quem um dia tentou… e não foi compreendido.

💔 Não são más intenções. São feridas emocionais.
Mas mesmo quando parece tarde, mesmo quando parece impossível, há relações que renascem.
Não porque o tempo resolveu tudo.
Mas porque alguém teve coragem de interromper o padrão.

✨ E acredite: às vezes, basta um momento de clareza para abrir um caminho novo.

Ainda hoje, em duas consultas diferentes, ouvi histórias quase iguais.Duas mulheres que se deram conta de que as suas re...
26/06/2025

Ainda hoje, em duas consultas diferentes, ouvi histórias quase iguais.

Duas mulheres que se deram conta de que as suas relações anteriores foram marcadas por um padrão muito familiar: intensidade emocional, ansiedade constante e uma sensação de instabilidade que confundiam com paixão.

"Era imprevisível, mas quando estávamos bem… era mágico."

"Mas e se eu nunca mais sentir aquilo com mais ninguém?"

Do outro lado do espetro, as experiências com parceiros estáveis, respeitadores, disponíveis… parecem-lhes “mornas”, pouco estimulantes, quase como se faltasse “alguma coisa”.

E é aqui que mora a grande confusão.

Quando crescemos num ambiente onde o amor vinha com stress, silêncio, ausência ou exigência… o nosso corpo aprendeu a associar amor a ativação. A adrenalina emocional passou a ser confundida com ligação.

Por isso, quando nos sentimos emocionalmente seguras numa relação, o corpo não reconhece como “amor”. Reconhece como “falta de emoção”.

✨ É preciso reeducar o corpo e o coração para saber distinguir amor de ativação fisiológica.

✨ A forma como aprendemos a amar condiciona cada passo das nossas relações. ✨Todos nós temos um estilo de vinculação pre...
23/06/2025

✨ A forma como aprendemos a amar condiciona cada passo das nossas relações. ✨
Todos nós temos um estilo de vinculação predominante, e ele explica porque é que algumas relações parecem tão fáceis e outras tão desafiantes. Identificar o seu padrão não é apenas conhecer-se melhor — é abrir portas para relações mais seguras, felizes e completas.

👉 No meu site, há um teste simples que revela o seu estilo de vinculação amorosa. Pronta?

Endereço

Rua Marcelino Mesquita, N. 11, Loja 8, Sala 3, Linda-a-Velha
Lisbon
2795-134

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 09:00 - 18:30
Terça-feira 09:00 - 18:30
Quarta-feira 09:00 - 16:30
Quinta-feira 09:00 - 16:30
Sexta-feira 09:00 - 16:30

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando A Psicóloga publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para A Psicóloga:

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram

Categoria

Psicologia clínica e terapia familiar

Cláudia Morais é Psicóloga e Terapeuta Familiar. Colabora com regularidade com a imprensa e com a televisão em temas relacionados com a família e o casamento. É autora dos livros “Os 25 Hábitos dos Casais Felizes”, “Continuar a Ser Família Depois do Divórcio”, "O Amor e o Facebook" e "Sobreviver à Crise Conjugal". Publica textos e vídeos no blogue "A Psicóloga". Escreve para o Simply Flow by Fátima Lopes.